sábado, 31 de outubro de 2009

Post número 100

Ora, sobre o que é que hei-de escrever para comemorar os 100 posts?

Deixa-me lá ver...

Hum...

Sobre política? Não...

Uma receita de culinária? Também não...

Sobre a Biblioteca? Não, hoje não...

Sobre o Sporting? Hoje não jogou... O único Sporting que jogou hoje foi o de Braga, e por acaso até ganhou. Acho que foi por 2 a zero, não foi?

Foi giro, gostei.

"Isto não é o fim. Não é sequer o princípio do fim. Mas é, talvez, o fim do princípio."

A famosa frase de Winston Churchill ocorreu-me ontem quando, após assinar a acta de tomada de posse, recebi os parabéns e as boas vindas do meu colega de bancada e Presidente eleito da Assembleia Municipal José Gonçalo Valente. Ainda pensei em lhe responder que era pela noite de ontem que tínhamos trabalhado, lutado e esperado, mas percebi que estava errada. A noite de ontem foi verdadeiramente o início.

A cerimónia de tomada de posse dos eleitos da Câmara e Assembleia Municipais de Moura foi simples, serena e simpática. Espero que os dias e actos que se seguem possam decorrer sempre da mesma forma.

Nota: As fotografias vêm mais tarde, prometo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Receitas de Sexta-feira

Bem, não é que eu seja graaaande cozinheira, mas gosto muito de cozinhar. Não tenho o jeito da minha mãe, que faz a comidinha mais vulgar do mundo ter um sabor e um toque muitíssimo especial. Tem um sentido de tempero apuradíssimo.

Como já tenho colocado aqui alguns posts com receitas, decidi começar uma rubrica para a Sexta-feira, com receitas já experimentadas e aprovadas pela família e amigos, e com ingredientes normais, acessíveis e existentes em qualquer supermercado.

A receita de hoje foi sugerida num comentário à receita da semana passada. É muito saborosa.

Lombo de Porco com Espumante

1 lombo de porco
1 cabeça de alhos
1 molho de coentros
sal, pimenta
maionese
alho francês
Espumante

Na picadora, trituram-se os alhos, os coentros, sal, pimenta e maionese a gosto. Ata-se o lombo de porco, como se fosse um paio, e barra-se com esta pasta.

Põe-se a carne num tabuleiro, junta-se o alho francês cortado em rodelas, e rega-se com o espumante. Deixa-se marinar por algumas horas.

Antes de entrar no forno, rega-se o lombo com um fio de azeite e vai assar até o lombo estar tenro e dourado. Durante o tempo em que estiver a assar, convém voltar a carne diversas vezes, para que fique mais suculenta e toste por igual.

Antes de servir, retira-se o fio. Como fica com muito molho, o ideal é servir numa travessa e levar o molho numa molheira para a mesa, para não ficara impressão de que o lombo está a "nadar".

"Eu é que sou o Presidente da Junta"

Felizmente posso brincar com a situação, porque a Freguesia de S. João Baptista, até ontem presidida pelo meu melhor amigo, José António Oliveira, está agora nas mãos de três bons amigos e companheiros de jornada: o José Armelim Fialho, a Maria de Jesus Mendes e a Ana Paula Patinhas. Aqui estão eles, devidamente empossados:



Parabéns, felicidades e boa sorte para o desempenho das novas funções!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O dia que nos permitiu estar aqui



Há 40 anos, dois computadores ligados em rede comunicaram entre si pela primeira vez. A primeira "mensagem electrónica" dizia simplesmente "LO". Pretendia-se escrever "LOG IN", mas uma das máquinas "crashou" a meio do processo. Ainda assim, a experiência mal sucedida assinala para muitos o nascimento da Internet.

Parabéns Astérix!



Há exactamente 50 anos, a 29 de Outubro de 1959, surgia nas bancas francesas a revista "Pilote".
Nela, fazia a sua estreia um certo Astérix, que viria a tornar-se um dos mais conhecidos heróis de banda desenhada de sempre.

À partida, nada o parecia indicar. O titular da série era baixo, pouco vistoso e mais astuto do que inteligente. Ao seu lado, caminhava um gigante desajeitado, sempre com um menir - um calhau! - às costas, incapaz de controlar a sua força excessiva.

Na sua aldeia, habitavam um chefe com pouca autoridade, um peixeiro com horror a peixe fresco, um bardo com voz de cana rachada, um ferreiro que usava o martelo mais para bater neste último do que para trabalhar na forja e diversos outros exemplos a não seguir. A isto há que acrescentar que todos tinham nomes acabados em "ix" e que sistematicamente andavam à pancada entre si, excepto quando se entretinham a bater nos romanos entrincheirados nos campos fortificados que rodeavam a sua aldeia.

E a tiragem do primeiro álbum - "Astérix o Gaulês" (1961) - de apenas seis mil exemplares, parecia confirmá-lo. No entanto, a sucessão de novas aventuras, o apuramento gráfico de Uderzo, um desenhador de eleição, com as suas personagens arredondadas e de nariz grande e um notável sentido de ritmo e de movimento, e o humor inteligente e irresistível de Goscinny, pouco a pouco foram conquistando leitores, fazendo com que "Astérix e Cleópatra" (1965) já tirasse 100 mil exemplares, e dois anos depois, "Astérix e os Normandos" ultrapassasse o milhão de exemplares.

As bases do sucesso foram os vários níveis de leitura presentes na obra, cativante para os mais novos pelas sucessivas tareias que os gauleses davam nos romanos, e para os mais velhos pela mordaz crítica social e de costumes, pelo divertido retrato estereotipado que Goscinny traçou de cada um dos povos dos países que Astérix visitou.

Quando Goscinny faleceu em 1977, muitos pensaram que tinha chegado o fim do pequeno guerreiro gaulês, mas após um período de reflexão, Uderzo decidiu assumir integralmente a criação de Astérix e, se a qualidade dos argumentos se ressentiu disso, o hábil gestor que ele se revelou, multiplicando os produtos de merchandising, criando um parque temático e apostando no audiovisual, onde se contam sete filmes de animação e três longas-metragens com actores como Christian Clavier, Gérard Deperdieu, Roberto Benigni, Laetitia Casta ou Mónica Bellucci, fez com que as vendas disparassem - a tiragem global de "O céu cai-lhe em cima da cabeça" (2005) foi de 8 milhões - transformando Astérix numa marca apetecida que gera mais de 12 milhões de euros anuais.

Mas isso, são outras histórias. As que interessam hoje, são aos quadradinhos: 35 álbuns, mais de 1500 pranchas, que esta data convida a (re)ler e (re)descobrir, com a garantia de boas gargalhadas, momentos bem passados e um alegre banquete final, com javali assado e sem a voz do bardo a desafinar.
Notícia aqui.
Página oficial aqui.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

YES!!!

A Câmara de Moura cedeu um espaço conhecido como “Casa da Horta” situado no centro da cidade junto ao edifício dos Quartéis ao Núcleo Sportinguista de Moura para instalação da nova sede.


A notícia aqui.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Tomada de Posse

Os eleitos para a Câmara e Assembleia Municipais de Moura tomarão posse no próximo dia 30 de Outubro, Sexta-feira, às 21h00 no Cine-Teatro Caridade.



Apesar do vídeo, não estou a encarar as minhas novas funções com leviandade, muito pelo contrário. Espero corresponder às expectativas de quem me convidou a integrar a lista e daqueles que votaram em mim: a minha mãe, o meu pai, as minhas irmãs, os meus cunhados... Ainda me estou a esquecer de alguém... quem será? Ah, fui eu!

Nota: Descobri o vídeo no Eu é mais bolos

domingo, 25 de outubro de 2009

Isto é que é mesmo um desabafo.

O rádio do meu carro está sempre sintonizado na RFM, desde que ela existe e eu tenho carro.

Por isso, um destes dias:

- Que rádio é esta?
- A RFM, claro.
- Caramba, a RFM desceu muito de nível...

Levantei o som. Não era uma música. Era um anúncio do Pingo Doce, com uma senhora que canta várias vezes acima da escala para a qual a sua pobre garganta estava programada. Não sei quem é a senhora, e como diz o meu primo Rogério, que é o músico da família, a esta altura do campeonato ela também não deve querer que ninguém saiba.

Não seria possível interpôr uma providência cautelar, ou assim, para impedir que aquilo passe a todas as horas, a todos os intervalos, em todas as estações de rádio e de televisão?

Se o dinheiro gasto naquela loooooonga publicidade tivesse sido abatido no preço dos produtos, o cliente agradecia e não precisávamos de tratamento psiquiátrico.

Eu sei, Joana, sei que o anúncio conseguiu o seu objectivo, que é chamar a atenção, mas será realmente este tipo de atenção que eles pretendem? Pela minha parte, perdi a vontade de ir ao Pingo Doce.

O Youtube está cheio de bons exemplos de publicidade. Deixo-vos aqui alguns, seleccionados sem qualquer tipo de critério, a não ser o de terem chamado a minha atenção.











Nota Posterior: Parece que já há uma petição online para pôr termo a este anúncio. Onde é que está, que eu quero assinar?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Bom fim-de-semana

Lombo de Porco com Bacon

1 lombo de porco
30 fatias de bacon
1 pacote de molho de cogumelos, ou em alternativa, sopa de cogumelos em pó
1 cálice de Vinho do Porto
Margarina q.b.

Dissolve-se o molho de cogumelos ou a sopa de cogumelos em pó no Vinho do Porto, obtendo um creme com o qual se barra generosamente o lombo.

Estende-se um folha de papel de alumínio na bancada, suficiente para embrulhar o lombo. Sobre o papel faz-se uma "cama" com metade das fatias de bacon.

Coloca-se o lombo de porco por cima e cobre-se com o resto das fatias de bacon. Colocam-se umas nozes de margarina por cima e embrulha-se com o papel de alumínio, de forma a que o molho que se vai formar durante a cozedura não se escape.

Ata-se o embrulho com fio e leva-se ao forno a assar. O tempo depende do tamanho do lombo. Para uma peça de tamanho médio deve ser perto de uma hora.

Na altura de servir, desembrulha-se o lombo e coloca-se com cuidado numa travessa, sem desmanchar o bacon. Como se forma molho durante o assado, é bom que a travessa tenha alguma profundidade.

Bom apetite.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

24 de Outubro

Dia 24 de Outubro, junte-se a pessoas de todo o mundo e tome uma posição em nome de um futuro climático seguro. Todas as informações disponíveis em http://www.350.org.pt/








E em Portugal, mais concretamente aqui bem perto de nós, na Estação Biológica do Garducho, há um evento que envolve o CEAI e a EBI de Amareleja. Pode consultar todos os pormenores e inscrever-se aqui. E pode desde já votar nos filmes que aí vão ser projectados.

Não decidir também é tomar uma decisão

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens...que ser assim?...

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim?...

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar



Nota: Por mero acaso, encontrei esta música sobre as imagens daquele que é talvez o meu filme preferido de sempre. Ainda ontem pensei tanto nele...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ribeira da Perna Seca

- Mãe, passamos por dentro do Sobral?
- Sim, porquê?
- Podes mostrar onde são as enchentes?
...
- Mãe, mas aqui não há água!
- Há sim, é um fiozinho, só que com a chuva, o caudal engrossa e alaga tudo aqui à volta.
- Não vejo água, só vejo lixo. Como é que querem que a água passe se têm tudo cheio de lixo?

Tento explicar-lhe que a solução não é apenas limpar o leito da ribeira,  que envolve projectos, financiamentos e a aprovação do governo, mas enquanto olho para o lixo, vem-me à cabeça aquela expressão popular: "Se não atrapalhasses, já ajudavas."


Imagem disponível aqui.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Encontrei isto

No blogue aquijazz-mim

"A MINHA PORTA...


A minha porta está velha…não me lembro muito bem de como era a minha porta antes, supostamente era nova como eu era.
Na rua de Arouche nº 25 erguia-se uma casa, 1º andar humilde, poucas divisões e tectos de caniço, uma cozinha com um tanque de pedra, uma sala de jantar com janela cheia de vasos de flores (agora lembro que era como se fosse o nosso jardim..ilusões dos olhos dos pobres), uma casa de banho onde não se podia tomar banho, dois quartos, uma sala de entrada que, como o nome indica, ficava-se nela assim que se entrava por uma escadas longas e perigosas (ainda me lembro da cancela de madeira ali colocada para que se evitassem acidentes), um dos quartos era interior, a única luz natural que tinha era de uma telha de vidro colocada bem lá nas alturas…era um quarto com muitas camas, o outro quarto (o dos meus pais) tinha 2 janelas para a rua e uma porta que dava para uma espécie de sótão, o sótão de todos os trastes velhos, de todos os utensílios e inutensilios, o sótão de todos os sonhos (um dia conto-vos os sonhos daquele sótão).
Nesta casa, a casa da minha porta da rua de Arouche nº 25, cresceram três meninas.

Hoje passei na Rua de Arouche, ao ver a casa da porta nº 25 o tempo parou…
Vi uma porta velha, uma casa abandonada, a única casa que se encontra em mau estado naquela rua. Na casa da Dona Irondina (nem sei se é assim que se escreve ou se leva H..naquele tempo, no tempo em que ela era a vizinha do rés do chão, eu mal sabia escrever) agora há uma loja de bordados e toalhas de renda, na casa do senhor Silva (antes havia um casão onde ao fim do dia o esperávamos para o ver guardar o carro das “bestas”) há uma loja de computadores e um escritório de contabilidade, na casa do Victor já viveram lá tantos outros que não sei o nome, na casa da Zézé já não há a loja de electrodomésticos do senhor Malveiro (ai as estórias que aquela loja tinha para contar!) e em frente a esta casa já não existe a casa do faz de conta onde íamos brincar aos pequenos vagabundos (o que valeu alguns dissabores e más recordações a muitos de nós), e a casa da Célia, com a taberna do pai dela (uma taberna enorme e onde se ouviam cantar os homens ao fim do dia) também já não existe como antes.

Todas as casas da rua de Arouche são agora outras casas, só mantêm o nome da rua como antes, são novas, modernas portas e janelas, modernas pessoas, modernas vidas…só a casa da porta nº 25 é uma casa velha com uma porta velha.
Hoje passei pela rua da Arouche, a minha rua, a minha casa, a minha porta..

Hoje fiquei com vontade de vos contar todas as estórias que aquela rua, aquela casa e aquela porta contam ainda em mim.
Naquela casa cresceram três meninas…

Não é por acaso que é necessário bater à porta com aquela mão…
Acredito que não foi por acaso que ninguém modernizou aquela casa, que ninguém habita aquela casa…hoje agradeci em silêncio por o não terem feito…

Tenho tantas estórias para contar…da única casa com porta velha na Rua de Arouche.
Naquela casa cresceram três meninas..
A Fátinha, a zézinha e a Natalinha com uma avó que se chamava Luísa e fazia sonhos.

Shiuuu eu conto…"
A casa de que fala este texto fica mesmo em frente ao quarto da minha filha Inês. Já me tinha intrigado sobre as pessoas que ali teriam vivido, as alegrias, as tristezas, as esperanças, os caminhos que seguiram...

A minha casa é agora o número 18, e a Rua de Arouche é agora a minha rua também.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A propósito

A inveja é a religião dos medíocres. Reconforta-os, responde às inquietações que os roem por dentro e, em última análise, lhes apodrece a alma e lhes permite justificar a sua mesquinhez e cobiça a ponto de acreditarem que são virtudes e que as portas do céu se abrirão apenas aos infelizes como eles, que passam pela vida sem deixar outra marca que não seja a das suas mal-amanhadas tentativas de amesquinhar os outros e de excluir e, se possível for, destruir aqueles que, pelo simples facto de existirem e de serem quem são, põem em evidência a sua pobreza de espírito, mente e entranhas. Bem-aventurado aquele a quem os cretinos ladram, porque a sua alma nunca lhes pertencerá. 


Uma Grande Amiga relembrou-me hoje deste excerto d'O jogo do Anjo, de Carlos Ruiz Zafón, o mesmo autor de A sombra do vento. São romances em volta dos livros, passados na misteriosa cidade de Barcelona dos anos 20 e 40. Aconselho a leitura.

Gelado sem nome

Tal como prometido, aqui fica a receita do meu gelado caseiro. Aceitam-se sugestões para o baptizar.

O gelado tem como base os seguintes ingredientes:

1 pacote de natas
3 ovos
3 colheres de açucar

Esta base pode ser multiplicada as vezes que quiserem, normalmente faço o dobro desta quantidade.

Batem-se muito bem as natas com o açucar até ficarem muito bem firmes e reserva-se. Batem-se as claras em castelo, também bem firme. Misturam-se as claras e as natas, envolvendo devagar.

Esmagam-se bolachas Maria. Num recipiente que possa ir ao congelador e à mesa, deita-se uma camada de bolacha, que se pode salpicar com pingos de whisky ou de vinho do Porto. Em seguida, uma camada da mistura de natas e claras. Repete-se até gastar os ingredientes, terminando com uma camada de bolacha esmagada.

Vai ao congelador, com o recipiente fechado ou tapado.

Faz-se o creme de ovos para deitar por cima do gelado: Leva-se água com açucar ao lume até fazer ponto de estrada (quando se passa a colher e esta deixa um rasto em que se vê o fundo do tacho). Deita-se nesta altura, devagar, as gemas bem batidas e misturadas com leite. Mexe-se sempre até ficar com a textura de um creme.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Um blogue muito interessante

O nosso amigo Liberato criou um blogue:

http://www.oliberato.blogspot.com/

Visitem, a inauguração é hoje, às 20h00.

Dias extraordinários III

E hoje é o aniversário de casamento da minha irmã Patrícia e do meu cunhado João Gorrão. Parabéns!

Obs. No dia 8, os meus pais também fizeram anos de casados. Parece que Outubro é o mês dos casamentos na minha família. Eu quis inovar, espalhei-me ao comprido...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dias extraordinários II

A maior votação de sempre na Coligação Demcrática Unitária foi a cereja no topo do bolo das semanas de intenso trabalho que vivemos. Vamos por partes:

Na Amareleja, quatro votos retiraram ao meu "Presidente de Junta preferido" um novo mandato à frente da freguesia. O Sr. Ramalho é a pessoa mais parecida com o meu pai que já encontrei. Merecia ter ganho, pela extraordinária pessoa que é e pelo desenvolvimento que a Amareleja tem tido nos últimos anos, conduzida pela sua mão generosa e íntegra. Compreendo as motivações da população de Amareleja, ciosa da sua independência, mas foi um resultado injusto. A votação na CDU para a Câmara e Assembleia Municipais não deixam dúvidas quanto à escolha política assumida dos amarelejenses, pelo que este resultado me soa um pouco a um "grito do Ipiranga".

Se os resultados brilhantes em Santo Amador são a justíssima recompensa do trabalho desenvolvido pela Helena Romana e pela sua equipa, as votações de Safara e Santo Aleixo são a prova de que as pessoas estão atentas e não alinham em folclore. Venceu a credibilidade, a seriedade e a humildade. No Sobral, apenas 33 votos separaram o Gabriel Ramos da conquista da Assembleia de Freguesia. Nada a lamentar, a semente já lá está e já deu os seus primeiros frutos.

Maioria absoluta para São João Baptista. Mérito do José Armelim e das minhas amigas Jú e Ana Paula, mas também o resultado do trabalho realizado nos últimos 4 anos pelo José António Oliveira. Apesar de a imprensa local parecer desconhecer a existência desta freguesia e da actividade desenvolvida, as pessoas, verdadeiras beneficiárias, souberam avaliar e premiar o esforço.

Santo Agostinho é a espinha que me está atravessada na garganta. Sabíamos que seria muito difícil, já que a maioria da população da freguesia tem ideais políticos diferentes, mas Santo Agostinho merecia melhor, merecia ter uma pessoa idónea, trabalhadora, empenhada e íntegra como a Ana Farinho. A Ana é vítima da sua ética e da sua incapacidade de atropelar e pisar os que se lhe atravessam no caminho para poder atingir os seus objectivos. Mas ela é que está certa, e como dizia ontem à noite a Lena, "é tão bom termos a consciência de que estamos do lado certo da vida".

Mesmo nas freguesias em que a CDU não obteve a vitória na eleição das Assembleias de Freguesia, foi esmagadora a vitória para a Assembleia Municipal e para a Câmara. É o testemunho do reconhecimento da população pelo trabalho efectuado e é uma prova inequívoca de confiança nos candidatos da CDU. Sabendo que é o último mandato do Dr. José Maria Pós-de-Mina, este resultado fez-me lembrar a ovação de pé que se costuma fazer nos estádios de futebol quando o melhor jogador em campo sai para ser substituído, não porque esteja a jogar mal, mas porque merece ouvir os aplausos do público. Felizmente, ainda vamos ter mais 4 anos com o melhor jogador em campo, mas acredito que este foi um resultado de agradecimento pela coragem e determinação, pela ousadia e inovação, pelo empenho e - desculpem o desabafo - pela paciência em aturar gente mal educada.

Uma palavra especial ao novo vereador eleito.

Zé, és o meu melhor amigo há muito anos. Estiveste ao meu lado nos bons e nos maus momentos. Mesmo quando discordavas de mim, ou quando eu fazia asneira, nunca deixaste de estar lá.
Sei que sou muito crítica e muito exigente, a ponto de às vezes parecer que só vejo defeitos no teu feitio, mas é apenas porque quero sempre que sejas melhor e que te superes.

Sei que a Joana se vai orgulhar muito de ti e do que tu lhe transmites, com o mesmo orgulho que tu tens na pessoa que o teu pai foi, e em tudo o que ele te deixou e que tu soubeste honrar: os valores morais, a convicção, a solidariedade, a justiça, a honestidade e sobretudo a capacidade de sonhar.

Vou ter muitas saudades de trabalhar directamente contigo. Vou sentir falta das conversas sobre tudo e mais alguma coisa e das discussões das quais conseguimos sempre retirar ensinamentos. Vou sentir falta daqueles primeiros dias de preparação da Feira do Livro, quando fazemos aquela espécie de "brainstorming" em que 98% das ideias são só disparates que nos valem umas boas gargalhadas.
Sei que darás o teu melhor, estou muito orgulhosa de ti.

Por fim, quero agradecer a todas as pessoas que ontem à noite fizeram questão de me dar os parabéns, a mim, que sou insignificante nestas andanças. Quero agradecer os muitos abraços emocionados que recebi e as 54 mensagens que chegaram ao meu telemóvel. Peço desculpa por não ter respondido a todas, mas não deu. E mais uma vez, muito, muito obrigada aos que me receberam sem preconceitos e fizeram questão de me dar as boas-vindas.

Últimas palavras para a minha família. Aceitaram a minha escolha sem reservas e mais uma vez, em bloco, apoiaram-me como sempre têm feito.

Foram uns dias extraordinários!

E agora, adeus, vamos limpar a sede de campanha e toda a propaganda eleitoral que andámos a espalhar pelas ruas. É que nós gostamos mesmo da nossa terra, e queremos um concelho (ainda) melhor.

Dias extraordinários I

Parabéns à minha irmã Marta e ao meu cunhado Francisco Manta. Fazem hoje 18 anos de casados!

sábado, 10 de outubro de 2009

Estação Biológica do Garducho

Recebi esta informação do nosso colaborador Fernando Moital:
É com enorme prazer que informamos que a Estação Biológica do Garducho recebeu ontem o prémio FAD 2009 - o mais importante galardão da arquitectura ibérica, outorgado em Barcelona (Espanha).


O júri do certame deste ano destaca na obra arquitectónica de João Maria Trindade, o facto de “gerar lugares e emoções no meio de uma paisagem sem fim”. Para Arcadi Pla y Masmiquel, presidente do júri, tratou-se de reconhecer “a dupla visão” da Estação Biológica do Garducho, uma “peça singular, que lê a paisagem, criando um momento que avalia e se integra na própria paisagem”. “É uma peça que quase levita sobre a paisagem e que nasce para acolher um centro de investigação sobre a própria paisagem”, explicou à Lusa.

A Estação Biológica do Garducho, propriedade do CEAI, está integrada na Rede Natura 2000, sendo um local de abrigo e de reprodução de várias espécies emblemáticas e ameaçadas de extinção, como a Águia-imperial-ibérica, a Águia de Bonelli, a Abetarda, o Sisão e o Cortiçol-de-barriga-preta.
O resto da notícia está aqui. Infelizmente, eles pensam que a Amareleja fica no concelho de Mourão.



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Por estes dias

1.   Amareleja, 6 de Outubro, 21h00, Festa da CDU.

Salão da Casa do Povo a abarrotar. Cerca de 170 pessoas na sala, mais as que já não conseguiram entrar e tiveram de ficar à porta.

2.   Santo Aleixo da Restauração, 7 de Outubro, 18h00, Porta a Porta

42 pessoas no início da caminhada. Sob chuva intensa, subindo e descendo as ruas inclinadas daquela "aldeia presépio" que tive pena de não fotografar, mas sem nunca desistir de levar a nossa informação a todos os habitantes deste concelho.

3.   De regresso a casa, ouvimos um pouco do debate dos candidatos. Apercebi-me que no post anterior também devia ter dito que esta campanha se faz sem arrogância. Quando não lidamos com ela, até nos esquecemos que há pessoas que fazem dessa falta de humildade uma bandeira. Como se costuma dizer, não é defeito, é feitio...

4.    Amanhã, mais um dia de trabalho nos espera. Por um concelho melhor.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Alegria

Alegria é a minha palavra preferida. É impossível dizê-la sem sentir pelo menos um pouco de... alegria.

Alegria é o ambiente que se vive na campanha eleitoral da CDU. Depois das mais de 400 pessoas no jantar de sexta-feira, 40 estiveram presentes no mercado mensal de Sábado e no porta a porta a Moura. No Domingo, nova onda com mais de 40 pessoas a percorrer os caminhos de Sobral da Adiça. 50 pessoas hoje de manhã na Amareleja e mais de 70 em Santo Amador.

Sem rancor, sem despeito, sem ódio, sem inveja, sem frustração, só Alegria e Entusiasmo.

Nunca tinha participado activamente numa campanha eleitoral, mas é uma experiência fantástica. Não consigo compreender como a maior parte das pessoas passa pela vida sem se empenhar numa causa, sem lutar por aquilo em que acreditam, limitando-se a criticar aqueles que têm a coragem e a ousadia de tomar uma posição.

Encontrei aqui um grupo de pessoas extraordinárias. Pessoas que fizeram escolhas e as assumem com orgulho. Pessoas que tiram tempo às famílias, ao descanso merecido, para darem corpo a uma luta cujos proveitos serão para toda a comunidade. Encontrei alegria, dinamismo, optimismo, esperança, empenho, trabalho, solidariedade e entreajuda.

Obrigada Ana Farinho, pela tua serenidade que nos dá força e equilíbrio. Obrigada pelas tuas gargalhadas, que fazem desaparecer o cansaço e as dores.

Obrigada Ana Paula, parece que te conheço há séculos. Na verdade conhecemo-nos há muito tempo, mas não me tinha apercebido da amiga que estava aí escondida, e que felizmente encontrei.

Obrigada Orlando, não há muitas pessoas como tu. És a personificação da dedicação, do trabalho e da perseverança.

Obrigada Zé Gonçalo, deixaste de ser "o miúdo" e estás a tornar-te num caso sério na política. Tens o equilíbrio necessário entre a serenidade e o entusiasmo.

Obrigada Vânia, Maria José, Santiago e tantos outros que já andam nestas andanças há mais tempo e têm a paciência e a tolerância para os novatos, respeitanto as nossas ideias e palpites.

Obrigada Zé Nim, Jú, Minica (a carteira do ano), Mário, Zé António (mandatário), Daniel, Sérgio, Dina e todos os outros que constituem esta equipa incansável e animada.

Obrigada Dr. Pós-de-Mina. O seu respeito pelo meu trabalho e pela minha opinião foram os primeiros sinais de que eu poderia estar errada, de que poderia haver algo mais, além do que estava à frente dos meus olhos. Obrigada por aceitar o meu contributo sem reservas.

Obrigada Zé e João Ramos. Vocês são os grandes responsáveis pela minha entrada nesta aventura. Obrigada pela amizade, pela paciência e pelo respeito pelas minhas diferenças.

Seja qual for o resultado de dia 11, já ganhei isto tudo.






Obs.: Caro Santiago, obrigada pelas fotografias, surripiei-as da sua Avenida.

domingo, 4 de outubro de 2009

Dia de aniversário

Por motivos de saúde (ou falta dela) que não me apetece relembrar, consultei o Dr. Vítor Caeiro no dia 13 de Agosto de 2002. Nessa mesma consulta, soube que tinha de ser submetida a uma intervenção cirúrgica com urgência. Após um tratamento muito intensivo para a minha já famosa e lendária anemia, a cirurgia foi marcada para uma sexta-feira, porque eu achava que na segunda-feira já estaria de volta a casa e os meus filhos, fora para o fim-de-semana, nem notariam a minha ausência.

Essa sexta-feira foi o dia 4 de Outubro, no Hospital do Espírito Santo, em Évora.

Logo de manhã cedo, fui levada para o bloco. A cirurgia começou por volta das 9 horas, e tinha a duração prevista de meia hora, mas acabou por durar quase três horas. As hemorragias não paravam e na verdade, prolongaram-se durante todo o dia, no recobro. De vez em quando, uma enfermeira chamada Ana Maria chamava-me baixinho, arrancando-me daquele torpor gelado em que estive todo o dia e mudava-me a roupa da maca onde estava.

Cá fora,  a minha família começava a ficar assustada, ninguém lhes dava informações concretas sobre o meu estado.

Quando o dia escureceu, o meu médico, que já ia a caminho de Madrid para participar num congresso, interrompeu a viagem e voltou para me ajudar, porque a minha hemoglobina, que no início da manhã estava nuns orgulhosos 12, tinha descido abruptamente e já marcava 7.

Devo-lhe a minha vida. Abri os olhos, arrancada outra vez àquele sono pesado da anestesia e ele disse-me que tinha de ser operada outra vez. Tive muito medo, disse-lhe que preferia ficar assim, não arriscar mais, porque os meus filhos eram muito pequenos e precisavam de mim. Respondeu que não podia deixar-me ficar, arriscar era a única hipótese.

Quando acordei novamente no recobro, senti um alívio que nunca conseguirei descrever. Lembro-me de ver o saco com sangue de alguém cuja generosidade ajudou a salvar a minha vida e a quem devo todos os dias que vivi daí para cá. A enfermeira chamada Ana Maria já estava fora de turno, mas tinha ficado à espera que eu acordasse e estava ao lado da minha cama. Nunca lhe agradeci o suficiente.

Já passava da meia-noite quando cheguei ao quarto e liguei o telemóvel para dizer à  minha irmã Marta que tudo tinha terminado. Fiquei internada mais 12 longos e penosos dias.

Este foi o pior dia da minha vida. Durante muito tempo não conseguia falar do assunto sem chorar. Nos primeiros anos só conseguia sentir pena de mim. Depois, o tempo ajudou-me a ver tudo de uma nova perspectiva. Este foi na realidade, o dia em que comecei literalmente uma nova vida. Por isso, hoje é dia de festa. Parabéns para mim.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

1-0

3 pontos para o Sporting, foi bom. Mas da próxima vez pode ser com um pouco menos de tranquilidade?


Mais bolo-rei

Encontrei isto no blogue Corta Vicente:

Tradutor Cavaquistanês-Português


Depois da expectativa a frustração. Os discursos de Cavaco começam a rivalizar com os de Sampaio. Ninguém os entende. Hoje, antes de ir ocupar o tacho no Ministério resolvi passar pelo chinês e perdendo o amor a 1,50 €, com pilhas incluído, decidi comprar um tradutor de Cavaquistanês/Português. Inseri algumas partes do discurso e qual não foi o meu espanto quando vi que funcionava. Partilho aqui os resultados para que fiquem mais ou menos na mesma.

(Cavaco Silva) - “não existe em nenhuma declaração ou escrito do Presidente qualquer referência a escutas ou a algo com significado semelhante.”

(Tradução) - O primeiro que me ouviu falar de escutas, tirando a Maria, a rapaziada aqui em Belém e uma ou outra fonte que levante o microfone ou me mostre o cartão de militante do PS.

(C) - “a Presidência da República é um órgão unipessoal e que só o Presidente da República fala em nome dele ou então os seus chefes da Casa Civil ou da Casa Militar.”

(T) - A Presidência, cuja sede social é em Belém, é uma nano-mini-micro-pequena empresa que orienta o país e da qual eu sou o chefe. Aqui quem manda sou eu. Se apanho alguém a falar por mim lanço-lhe os meus cães de caça, os galos de luta e também os chefes das casas civis.

(C) - “foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência.”

(T) - Então mas o que é isto. Está tudo parvo ou que?

(C) - “o Presidente da República não cede a pressões nem se deixa condicionar, seja por quem for.”

(T) - Estou-me a passar com os socialistas, com os comunistas, com os radicais, com centristas e principalmente com os sociais-democratas. Até com o MEP já estou aborrecido.

O Presidente questiona: “porquê toda aquela manipulação?”

- À excepção dos Socialistas, dos comunistas, dos radicais, do Manuel Alegre e do Pacheco Pereira quem mais me quer lixar?

(C) - “não tenho conhecimento de que no tempo dos presidentes que me antecederam no cargo, os membros das respectivas casas civis tenham sido limitados na sua liberdade cívica, incluindo contactos com os partidos a que pertenciam”.

(T)- Anteriormente, no tempo do Sampaio e do Soares, isso sim era uma vergonha. Os assessores além dos programas do PS escreviam livros, crónicas, horóscopos e houve um que até uma banda fez.

(C) - “como é que aqueles políticos sabiam dos passos dados por membros da Casa Civil da Presidência da República”.

(T)- Como é que o raio dos socialistas descobriram? Bem sei que alguns dos meus assessores foram vistos com uma caneta e uma folha A4 em branco, mas daí a escreverem o programa do PSD. Vou decapitar um assessor só para verem que falo verdade.

(C) - “Pretenderam-me colar ao PSD e desviar as atenções dos actos eleitorais. E a mesma leitura fiz da publicação num jornal diário de um e-mail, velho de 17 meses, trocado entre jornalistas de um outro diário, sobre um assessor do gabinete do primeiro-ministro que esteve presente durante a visita que efectuei à Madeira, em Abril de 2008”

(T)- Entalei o Santana da maneira que todos sabem, dei força à candidatura da Manuela Ferreira Leite como viram e ainda arranjei esta confusão durante as eleições e dizem que me colei ao PSD? Quanto muito ao PS. E a história do e-mail do Público é-me tão indiferente e caricata que quando apanhar o indivíduo do DN que o obteve lhe passo com todos os carros da comitiva por cima, só para verem que não liguei nada a isso.

(C) - “Não conheço o assessor do primeiro-ministro nele referido, não sei com quem falou, não sei o que viu ou ouviu durante a minha visita à Madeira e se disso fez ou não relatos a alguém. Sobre mim próprio teria pouco a relatar que não fosse de todos conhecido. E por isso não atribuí qualquer importância à sua presença”

(T) - Sei bem quem é esse tal de Rui Paulo da Silva Figueiredo, o espião. Sei que mora ali para os lados da Amadora. Já contratei dois açorianos ilegais para lhe roubarem o Cartão Victória e o cartão da Galp. Nas próximas viagens se me quiser espiar não vai ganhar pontos. Sobre a viagem à Madeira só para o chatear não fiz nada de especial, tal como em todas as outras viagens.

(C) - “Confesso que não consigo ver bem onde está o crime de um cidadão, mesmo que seja membro do staff da casa civil do Presidente, ter sentimentos de desconfiança ou de outra natureza em relação a atitudes de outras pessoas”,

(T) - O Lima, além da mania das escutas, ultimamente não tem convivido bem com o Hilário, o seu amigo imaginário. Na semana passada vi os discutir nos jardins do palácio. Ainda por cima são Sporting, se o homem já andava perturbado imaginem agora. Eu pessoalmente também não gosto muito do Hilário, mas sobre isso não quero falar com ele aqui.

(C) - “Estará a informação confidencial contida nos computadores da Presidência da República suficientemente protegida?”

(T) -Porque razão recebo tantos mails de VIAGRA se só uma vez mandei vir? E alguém me explica os e-mails dos casinos on-line? Se só jogo aos domingos porque razão todos os dias os recebo.

(C) - “Agora vou jantar que daqui a pouco vão começar os Gato Fedorento.”

(T) – Vou para o escritório pensar nos superiores interesses da nação e honrar a nobre pátria com o meu humilde trabalho. Mais tarde talvez coma um naco de bolo-rei antes de me deitar. Se tiverem perguntas para fazer, tentem entre vós obter as respostas.

Mãe

Vou herdar-lhe as flores, pedi-as às minhas irmãs. Um dos grandes amores da sua vida. Mas mãos dela, tudo florescia. O galho mai...