quinta-feira, 8 de abril de 2010

Finalmente, Londres

Quando era pequena, com 7 ou 8 anos, como todos os miúdos, li os livros d´Os Sete. Depois, as aventuras d'Os Cinco. Tudo se passava em Inglaterra, e acabei por assumir como um facto natural que um dia tinha de lá ir.

Como ainda continuo a fazer com todos os livros que leio e com todas as séries e filmes que vejo, a minha atenção rende-se aos costumes, aos locais, à vida do dia-a-dia.

O fascínio por Inglaterra acentuou-se com os livros de Agatha Christie. Sim, eu sei que é pouco intelectual para uma bibliotecária, mas ainda hoje adoro ler e ver a Miss Marple e o Hercule Poirot.

Aprendi a falar inglês quase intuitivamente, nos filmes e a ouvir música, sempre com o objectivo, a muito longo prazo, de ir a Inglaterra.

Em 97, as minhas três irmãs foram a Londres, só eu fiquei em terra. A minha filha Mariana acabava de nascer e como tal, as prioridades eram outras. Em muitas ocasiões a viagem esteve perto, mas acabava sempre por ficar para outra oportunidade. Nunca me aborreci com isso. Sabia que um dia acabaria, inevitavelmente, por ir a Inglaterra...

De vez em quando, colocava esta imagem como fundo do meu ambiente de trabalho. Muitas vezes funcionou como uma espécie de luz ao fundo do túnel. "Um dia, quando tudo for menos complicado, estarei ali."

Hoje é o dia.

2 comentários:

  1. Boa viagem. Divirtam-se. Vale mesmo a pena.
    Jokitas

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  2. Os sete e os cinco, também fizeram parte da minha infãncia. Foram principalmente estes livros, que me aguçaram o gosto pela leitura. Andaria eu na casa dos 10/12 anos quando li pela 1ªvez um livro dos cinco. Enyd Blyton além dos "sete" e de "os cinco", escreveu também o Nódy que ainda hoje delicia os mais novos.
    Relativamente a Agatha Cristie, também é uma das minhas escritoras preferidas. Gosto particularmente de "Morte no Nilo" e " o crime no expresso do oriente" duas obras de excelência onde o mistério e o suspense fazem com que, queira-mos devorar páginas e páginas a fiu. Ao mesmo tempo e no meu caso, sentia-me envolvido naquele mundo misterioso. Na pele do detetive como tentando desvendar tão misteriosos enredos.
    Uma das coisas que me fascina, nos livros desta autora é que, mesmo que leia-mos um livro várias vezes, ainda assim não perdem o encanto próprio.
    Dos cenários das obras que eu gostaria de conhecer, seria sem sombra de dúvida o Egipto. Pode ser que um dia o milagre acoteça.

    De Santo Amador

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