segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ai estão?

Um bombeiro de Grândola perdeu a vida em Setúbal depois de ter ajudado uma mulher a dar à luz na ambulância. A viatura de emergência colidiu com um automóvel, provocando a morte ao bombeiro e ferindo os outros três ocupantes, incluindo o bebé acabado de nascer.
As causas do acidente estão ainda por apurar.
Ai estão? A mim parece-me óbvio. Se os serviços de saúde básicos não fossem sistematicamente encerrados por razões puramente económicas, nada disto teria acontecido.

E acabo de perceber o que é um "óbito em excesso". Esta morte, de um homem que dedicava a sua vida a ajudar os outros, era absolutamente desnecessária e excessiva.

4 comentários:

  1. Sobre o caso em concreto não me pronuncio. Afirmo apenas que em plena cidade de Lisboa, já nasceram crianças em ambulâncias e não é por falta de unidades hospitalares...

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  2. da mesma forma que o Ministro da Educação parou o encerramento de escolas, seria a altura de repensar também o fecho de urgências e de Centros de Saúde.

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  3. Sobre a noticia em concreto, e como conhecedor do dito cruzamento e da situação ai vivida, a culpa vai inteiramente para a corporação de bombeiros de Aguas de Moura que durante anos abusou da marcha de emergência (especialmente quando esta não existia) para não ficar parada nos semáforos.

    Farta de tal abuso a população de Setúbal e frequentadores do referido cruzamento deixaram pura e simplesmente de respeitar a marcha de urgência.

    As corporações de outras zonas sofrem as consequências de desconhecerem tal situação e confiarem na boa fé das pessoas.

    Por fim de referir que a marcha de urgência por si só não confere prioridade absoluta em cruzamentos, dependendo sempre de outros a permitirem ou não.

    Por fim uma nota de pesar para os bombeiros de Grândola que foram vitimas de uma situação da qual não têm culpa.

    JGorrão

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  4. É o que dá o economicismo puro e duro desta gente que (não) nos governa!!
    Mas a culpa é nossa que escolhemos sempre os mesmo de Há 36 anos para cá...!

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