E é isto, sem o episódio do estacionamento e sem qualquer ilusão romântica.
Também tive este choque, quando ouvi a minha filha mais velha, há muitos anos, falar na casa da mãe e na casa do pai. Foi aí que percebi que, na ânsia de fazer tudo certinho, de ser politicamente correcta, justa e isenta, tinha falhado no mais importante: ser a família e a casa deles. E foi o que fiz daí em diante.
Se falo nisto, não é para me lamentar ou lavar roupa suja. É para que outras mães e outros pais possam pensar nisso. Deixar de viver em função do que se passa do outro lado, seja bom ou mau, e procurar apenas ser o lugar a que eles chamam casa. E ser feliz assim.
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Sabe Zélia, era costume como na casa dos seus pais haver só uma casa, para uma família que se construía e se prolongava para toda a vida. Os tempos mudaram, e hoje ninguém estranha, outras vivências, o essencial é ser feliz, Afinal, daqui a pouco haverá também a casa das filhas. o tempo não perdoa. Beijinhos para uma mãe guerreira.
ResponderEliminarpode haver duas casas Zélia, mas acho que lar só há um, que é onde vivemos e temos guardadas as memórias...a outra casa, é como um quarto de hotel, cada vez com mais charme, mas que só visitamos! Falo-te com experiência, de quem aos 10 anos saiu com a mãe e as irmãs da casa familiar, apercebi-me com o tempo, que a minha mãe deixou a casa e a maior parte dos objetos ao meu pai, mas trouxe o lar com ela...os gritos, as discussões, as gargalhadas parvas, os livros e as fotografias....cada vez que íamos à nossa casa, que era agora a casa do meu pai, sentíamos o vazio!
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