PS: O desfile triunfal foi travado por semáforos em demasiados cruzamentos. O alerta está aí, claro e indiscutível. A bazuca não foi atractiva e a forma como a vão utilizar pode determinar tudo.
PSD: Não ganha, mas é o grande vencedor.
CDU: Até quando? Ou faz rapidamente uma reavaliação, ouvindo os críticos internos, ou o caminho é sem retorno.
CDS: Aos ombros do meu tio, vejo o horizonte.
BE: Catarina Martins parece sofrer do síndrome de Munchausen por procuração. Inflige críticas e ataques, para poder manter-se como a cuidadora. Entretanto, alheou-se da realidade e dos cidadãos, numa actuação sempre encenada. Por isso nunca conseguiu descolar nas eleições em que a proximidade conta.
CH: A maioria silenciosa, que não se manifesta, que não avalia propostas, que não está para se maçar a informar-se, que alinha pelos soundbytes sem aprofundar (prometem mudar x para y, mas como, concretizem?), votou e impôs a sua vontade. O problema é que isto é um balão e pode tender para qualquer um dos lados: encher ainda mais ou rebentar a qualquer instante.
Localmente:
Évora ingovernável. CDU segura a Câmara como o Sporting ganha o jogo com um penalty do Porro aos 98 minutos. PSD é o grande vencedor e só não foi mais longe porque nunca pensou que isso fosse possível.
Em Moura vence modestamente a #GenteQueFechaBibliotecas e o CH elegeu uma vereadora e 6 membros para a Assembleia Municipal. Adivinham-se 4 anos de estagnação, com a desculpa da falta de condições de governabilidade. Mesmo em último lugar, é ao partido do cretino que temos que atribuir a vitória (e que amarga que ela é!). Faltou "um bocadinho assim" à CDU e PSD desaparece do panorama eleitoral concelhio. PS, CDU e PSD têm muito para reflectir, mas será que o farão?