Durante a nossa vida, é demasiado frequente encontrarmos pessoas que ficam felizes com as derrotas dos outros. É o sistema e o único caminho que os medíocres conhecem para o sucesso: esperar que os outros percam, que caiam pelo caminho, que a infelicidade os atraiçoe.
Esses, os medíocres, merecem a nossa pena e algum cuidado, mas os piores são os outros: os que têm capacidades, os que podem lá chegar por mérito próprio, os que têm tudo para fazer o seu caminho, à velocidade que desejam, sabendo que têm em si tudo o que é necessário para ultrapassar adversidades. E, no entanto, ei-los felizes com a desgraça alheia, chegando mesmo a armadilhar "só um bocadinho" o caminho dos outros, mesmo que aqueles em nada os prejudiquem. Ei-los, tão divertidos, incapazes de solidariedade, de empatia, de humanidade.
Pensam que ninguém repara. Acham-se tão inteligentes e superiores que pensam que o comum dos mortais nunca conseguirá perceber a maldadezinha escondida nos gestos bonacheirões ou nas intervenções "pertinentes". Mas é essa arrogância que, fácil e fatalmente, os denuncia.
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