Em Outubro, a minha filha mais velha vai votar pela primeira vez. Já terá completado os 19 anos nessa altura, mas tal como todos os outros jovens eleitores de primeira viagem, praticamente só conheceu um Presidente da Câmara.
José Maria Prazeres Pós-de-Mina é O Presidente do Município de Moura desde 1997. Três recandidaturas e quatro mandatos depois, conquistou votos e apoiantes em todas as áreas políticas. Conquistou-me a mim, que chorei na noite em que foi eleito, com medo das represálias que todos anunciavam para os não-comunistas. Estávamos todos enganados e aquelas lágrimas foram em vão. Hoje continuo a não ser comunista, mas durante este percurso conheci muita gente, percebi muitas coisas, deixei cair muitos mitos.
A escolha de um sucessor para a candidatura às próximas eleições poderia afigurar-se como um problema para resolver, dado o impacto que a figura do actual Presidente teve nos últimos anos na vida do concelho. Porém, nada disso aconteceu. É certo que, não sendo militante, "correndo por fora", desconheço muito do que se passa a nível interno, mas do sítio onde eu estou, tudo me pareceu muito natural e tranquilo.
Santiago Macias é o candidato natural e acaba de anunciar o seu Sim. Conheci-o nos meus primeiros dias na Câmara de Moura. Foi meu chefe num verão alucinante que passei a trabalhar na secção sócio-cultural, a apoiar a Céu e a Vitória na organização da primeira Feira do Melão, um produto regional de altíssima qualidade.
Haverá certamente muitas linhas cheias de elogios à sua pessoa por essa internet fora a partir de hoje. Não é do meu feitio, não o vou fazer aqui. Afinal de contas, se for eleito será meu Chefe, não me parece correcto. Basta dizer que terá o meu voto e o meu apoio.
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Não diga "o meu Chefe";parece mal!Soa a outros tempos de iolatria da figura do "chefe".Pois é, não estranho este tipo de linguagem ao nível da administração autárquica; do que conheço e é pouco, ainda parece existir o "espirito da chefia" e que não cola à personagem em causa.Enfim é a política em toda a sua dimensão.Não se deve olvidar que numa relação hierárquica há limites para o dever de obediência, sendo que as ditas chefias nem sempre estão conscientes dessa realidade e, mais do que isso,de que podem e devem ser responsabilizadas pelas suas condutas contra-legem.Sejamos claros! Qualquer presidente de Cámara não é o "chefe" dos funcionários da autarquia.
ResponderEliminar1. Idolatria do chefe??? Credo! Só se for para si.
Eliminar2. Eu considero o Presidente da Câmara como meu chefe, não tenho problema nenhum com isso.
3. O que aqui referi não tem nada a ver com dever de obediência, apenas detesto qualquer tipo de lambe-botismo. E nesta altura, qualquer elogio soa a isso mesmo. Se o tivesse feito, já teria aqui comentadores, incluindo-o muito provavelmente a si, a acusar-me de estar a engraxar o chefe e a pôr-me a jeito para uma promoçãozita qualquer (o que na função pública só pode ser anedota!). Eu sei que há castings a decorrer, mas eu não estou inscrita.
Um excelente candidato para prosseguir o grande trabalho realizado pela CDU no concelho de Moura nos ultimos 16 anos. Pela continuidade do desenvolvimento no concelho. O próximo presidente!
ResponderEliminarTambém espero que sim.
EliminarCERTAMENTE QUE NÃO FUI SUFICIENTEMENTE CLARO NO TEOR DO 1º COMENTÁRIO.É que felizmente como não tenho "chefes" o conceito tem para mim um pendor de algum modo limitativo da liberdade.Na nossa sociedade as chefias são imprescindíveis.Porém,é preciso ter cuidado com as chefias; negá-las é irresponsabilidade e quanto a elogios devem ser parcos ou nenhuns.Evita-se assim a tentação fácil de outros nos acusarem, por vezes injustamente, do alegado "lambe-botismo".Quanto a intenção de voto cada um é livre de decidir.Apenas uma observação:em certos cargos do funcionalismo autárquico o manter a isenção e a reserva reafirma a nossa liberdade e é uma garantia para o cidadão comum.Do último comentário partilho o seguinte:"Um excelente candidato para prosseguir o grande trabalho ... Pela continuidade do desenvolvimento no concelho".Quanto ao resto é o povo a escolher.
ResponderEliminarCaro anónimo
EliminarNão precisa de gritar que eu ouço (e leio) bem.
Então, por pontos:
1. Não neguei nenhuma chefia e criticou-me por isso.
2. Não elogiei o candidato pelas razões que apontei e que pelos vistos subscreve.
3. A intenção de voto é livre e por isso decidi o meu sem o consultar a si.
4. A isenção e a reserva são uma obrigação na minha área profissional. Da porta da biblioteca para fora e no meu blogue pessoal, assumo as posições políticas, sociais, éticas, desportivas, etc. que bem entender.
5. Também sou do povo, por isso a minha escolha está feita.
Olha que esta...
Eh pá parece-me que a menina continua a administrar o Açucar na hora de serviço... se assim é cuidado com as Chefias!
EliminarEh pá, parece-me que as pessoas têm horários... e pelos vistos o anónimo não sabe qual é o meu :) Vá à secção de pessoal e peça para consultar o meu processo.
EliminarCurioso o teor dos comentários neste post. Fiquem bem.
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