Estou na Biblioteca. Onde habitualmente reina o silêncio e a tranquilidade hoje há risos, vozes e correrias. Na sala de cimélios, sempre habitada por investigadores mais ou menos sisudos que analisam com rigor documentos com vários séculos, canta-se à alentejana. "Olh'a laranja da China..."
Na sala de exposições, sob o olhar de Florbela Espanca, mecanismos movem-se como por magia, por acção da luz solar, ainda que seja um sol "fabricado". Ao lado, na hemeroteca, há vulcões em erupção e fósseis de dinossauros.
Sobe-se a escada. Histórias e histórias sem fim, plateias atentas e concentradas. Cá fora, no Bibliomóvel, há mais histórias e actividades. Ao lado, no Museu, nascem pequenos pintores e arqueólogos.
Por todo o lado há meninos, meninas. Alguns dizem-me que já cá tinham vindo uma vez. Peço-lhes que voltem, que tragam os pais. Caras espantadas: "Os meus pais também podem vir?"
É um dia especial. É o Dia do Livro Infantil, na Biblioteca Pública de Évora.
Com o nosso agradecimento à Câmara Municipal de Évora, ao Grupo de Cantares de Évora, à Lógica EM, ao Centro de Ciência Viva de Estremoz, ao Museu de Évora, à APPACDM de Évora, à Junta de Freguesia do Bacelo e Nossa Senhora da Saúde e aos contadores Sílvia Chambino, Rui Melgão, Bru Junça e Susana Coelho.
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