quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
O que é que eu vos ando a dizer há tanto tempo?
A Revista Visão diz que há 7 benefícios no hábito de leitura comprovados pela ciência. Eu já tenho uma lista bem maior:
Alarga o vocabulário
Melhora a escrita
Melhora a capacidade de interpretação
Melhora a literacia funcional
Alarga horizontes
Aumenta o grau de exigência para connosco e para com os outros
Aumenta o grau de tolerância para connosco e para com os outros
Estimula a empatia
Agiliza o cérebro
Ajuda a organizar as ideias
Aumenta a capacidade de abstracção
Estimula a imaginação e a criatividade
Aumenta o conhecimento
Exercita a memória
Melhora a capacidade de concentração
Desenvolve o pensamento crítico
Melhora a capacidade de argumentação
Reduz o stress e ajuda a relaxar
Ajuda a definir princípios, valores e atitudes
Elimina a solidão
E ainda por cima, se utilizarem uma biblioteca pública, é grátis.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Meryl Streep
Eu sei que já toda a gente viu isto e que não trago aqui nada de novo. Mas este blogue também serve para isto, para guardar as coisas de que não me quero esquecer.
Um dia qualquer lá mais à frente, vou querer lembrar-me destas palavras e uma pesquisa simples no amigo google por "acucaramarelo" + "Meryl Streep" trará de novo este momento de uma mulher que tem voz (mesmo quando a garganta a atraiçoa) e usa essa voz para dizer o que é preciso ser dito.
Um dia qualquer lá mais à frente, vou querer lembrar-me destas palavras e uma pesquisa simples no amigo google por "acucaramarelo" + "Meryl Streep" trará de novo este momento de uma mulher que tem voz (mesmo quando a garganta a atraiçoa) e usa essa voz para dizer o que é preciso ser dito.
sábado, 7 de janeiro de 2017
Burro. Ignorante.
Caro Rui Sinel de Cordes
Deixa-me falar contigo "tu cá tu lá". Até vou tratar-te por tu.
Tens razão. É preciso questionar o que tem feito o Ministério da Cultura e qual o impacto do trabalho desenvolvido num país em que foi possível que tu chegasses à idade adulta assim, nesse estado, burro e ignorante. Mais, como é que podemos classificar o nível cultural de um país em que tu tens tempo de antena para expor as tuas ideias burras e ignorantes.
Já percebemos que tu achas que o Ministério da Cultura - essa coisa que tu pensas que é nova e que apareceu agora porque és burro e ignorante - não passa de uma torneira que jorra notas para sustentar actores de companhias de teatro quando se está mesmo a ver que a cultura é o stand-up comedy, essa nobre arte à qual tu gostarias de pertencer, embora não consigas. É que para fazer stand-up, não basta estar de pé e dizer umas alarvidades ofensivas. É preciso ter um grande sentido de humor e ser muito inteligente e tu, lá está, és burro e ignorante.
Por exemplo, quando andava a pesquisar um link para pôr aqui o teu vídeo, fui dar com uma notícia sobre a tua indignação por ninguém na Madeira ter querido um espectáculo teu para angariar fundos para ajudar as vítimas dos incêndios. Como não tiveste publicidade por via do espectáculo, vieste fazer queixinhas para as redes sociais. Agora que penso nisso, cada vez que ouço falar de ti, nunca é por teres tido imensa piada ou espectáculos cheios de gente. Só ouço falar de ti quando metes a pata na poça, ofendendo gratuitamente alguém, ou quando te queixas de ser maltratado pela opinião pública. Não tinhas ido viver para Inglaterra?
Rui, vai a uma biblioteca. Eu sei que é uma surpresa para ti, mas as bibliotecas também são Cultura. Pede um dicionário e vê a definição da palavra Cultura. Se precisares de ajuda para encontrar a palavra no dicionário, tenho a certeza que os meus colegas - essa malta inútil que trabalha para a Cultura - te vão ajudar. Não precisas de procurar a definição de burro nem de ignorante. Querem dizer Rui Sinel de Cordes.
Deixa-me falar contigo "tu cá tu lá". Até vou tratar-te por tu.
Tens razão. É preciso questionar o que tem feito o Ministério da Cultura e qual o impacto do trabalho desenvolvido num país em que foi possível que tu chegasses à idade adulta assim, nesse estado, burro e ignorante. Mais, como é que podemos classificar o nível cultural de um país em que tu tens tempo de antena para expor as tuas ideias burras e ignorantes.
Já percebemos que tu achas que o Ministério da Cultura - essa coisa que tu pensas que é nova e que apareceu agora porque és burro e ignorante - não passa de uma torneira que jorra notas para sustentar actores de companhias de teatro quando se está mesmo a ver que a cultura é o stand-up comedy, essa nobre arte à qual tu gostarias de pertencer, embora não consigas. É que para fazer stand-up, não basta estar de pé e dizer umas alarvidades ofensivas. É preciso ter um grande sentido de humor e ser muito inteligente e tu, lá está, és burro e ignorante.
Por exemplo, quando andava a pesquisar um link para pôr aqui o teu vídeo, fui dar com uma notícia sobre a tua indignação por ninguém na Madeira ter querido um espectáculo teu para angariar fundos para ajudar as vítimas dos incêndios. Como não tiveste publicidade por via do espectáculo, vieste fazer queixinhas para as redes sociais. Agora que penso nisso, cada vez que ouço falar de ti, nunca é por teres tido imensa piada ou espectáculos cheios de gente. Só ouço falar de ti quando metes a pata na poça, ofendendo gratuitamente alguém, ou quando te queixas de ser maltratado pela opinião pública. Não tinhas ido viver para Inglaterra?
Rui, vai a uma biblioteca. Eu sei que é uma surpresa para ti, mas as bibliotecas também são Cultura. Pede um dicionário e vê a definição da palavra Cultura. Se precisares de ajuda para encontrar a palavra no dicionário, tenho a certeza que os meus colegas - essa malta inútil que trabalha para a Cultura - te vão ajudar. Não precisas de procurar a definição de burro nem de ignorante. Querem dizer Rui Sinel de Cordes.
Cura para a alma
Curam males de amor, falta de auto-estima, solidão, intolerância e ignorância.
No Reino Unido, a prescrição de livros em vez de fármacos está a ser adotada desde 2014 como terapia para tratar a depressão. De acordo com os especialistas, a leitura de determinadas obras é uma forma eficiente e "low-cost" de ajudar os pacientes a ultrapassar os problemas que os atormentam sem efeitos secundários.
Em Portugal, pode abastecer-se de medicamentos numa biblioteca perto de si. A Biblioteca Pública de Évora está aberta até as 17h00 de hoje. Por que não experimenta esta terapia alternativa?
No Reino Unido, a prescrição de livros em vez de fármacos está a ser adotada desde 2014 como terapia para tratar a depressão. De acordo com os especialistas, a leitura de determinadas obras é uma forma eficiente e "low-cost" de ajudar os pacientes a ultrapassar os problemas que os atormentam sem efeitos secundários.
Em Portugal, pode abastecer-se de medicamentos numa biblioteca perto de si. A Biblioteca Pública de Évora está aberta até as 17h00 de hoje. Por que não experimenta esta terapia alternativa?
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
BAD 2017-2019
É tempo de dar a conhecer o Plano da Acção da lista que se apresenta a eleições para os órgãos nacionais da BAD no próximo dia 30 de Janeiro.
Só após as eleições poderemos trabalhar no Plano de Actividades. Porque todos somos importantes, até lá contamos com os vossos contributos e sugestões, concretizando assim um modelo de gestão mais participativa e próxima dos Associados.
Ajude-nos a melhorar e fortalecer a Associação. Entre em contacto connosco (pode contactar qualquer um dos membros da lista candidata). Participe!
PLANO DE AÇÃO
Juntos fazemos a diferença!
Linhas de ação prioritárias:
- MOBILIZAR a sociedade para a importância dos serviços de informação e documentação como agentes promotores da cidadania;
- VALORIZAR os profissionais de Informação e Documentação, pugnando por uma alteração da regulação do sector;
- TOMAR POSIÇÃO de forma proactiva sobre iniciativas legislativas, normativas e processuais, bem como de caráter político, institucional ou societal, relevantes para o sector;
- INCENTIVAR o envolvimento dos profissionais de Informação e Documentação com a sua Associação, promovendo o desenvolvimento pessoal e profissional;
- MELHORAR o funcionamento da Associação para a adequar aos desafios emergentes.
Para concretizar estas linhas de ação prioritárias apresentamos como grandes objetivos:
Na linha MOBILIZAR:
- Multiplicar as estratégias de promoção do setor, demonstrando também o valor social e económico da profissão;
- Desenvolver formas de comunicação mais eficazes com os profissionais e a sociedade, promovendo uma maior articulação e interação com os diferentes agentes.
Na linha VALORIZAR:
- Fomentar a revisão da lei de arquivos e a criação de uma lei para as bibliotecas, dignificando a carreira dos seus profissionais;
- Promover um debate aprofundado e abrangente sobre as competências, aptidões e níveis de qualificação dos profissionais de Informação e Documentação.
Na linha TOMAR POSIÇÃO:
- Atuar na defesa dos interesses dos profissionais, seja por intervenção pública ou junto das entidades públicas e privadas;
- Retomar a audição dos associados e demais profissionais em reuniões abertas regionais, tendo em vista a formalização de propostas de atuação.
Na linha INCENTIVAR:
- Incentivar a produção científica na área da Informação e Documentação;
- Diversificar a oferta formativa, as condições de formação e qualificação dos profissionais;
- Investir em estratégias e processos mais colaborativos e participativos.
Na linha MELHORAR:
- Reforçar as relações com instituições públicas nacionais e com congéneres nacionais e internacionais;
- Prosseguir com o processo de revisão estatutária da Associação;
- Dar continuidade ao programa de racionalização de custos, com vista à sustentabilidade financeira.
Conte connosco. Contamos com todos!
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Pela BAD, por nós.
Quando em Setembro de 1994 me tornei bibliotecária, a BAD (Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas) era uma entidade vaga e distante sobre a qual não sabia quase nada. Na verdade, até à época em que a minha colega e amiga Paula Santos se tornou Presidente do Conselho Directivo Nacional, nem me lembro de conhecer pessoalmente alguém dos órgãos nacionais. A BAD permanecia como uma instituição longínqua que emitia pareceres, promovia formação qualificada para os profissionais na área e organizava o maior evento científico da nossa área: o Congresso BAD.
Ir a um Congresso BAD era um momento ansiado por todos, mas nem
sempre possível. Desde o preço elevado da
inscrição ao custo da deslocação, passando pela necessidade de alojamento e
alimentação, o Congresso era um investimento que nem toda a gente podia
suportar. Mas quando se concretizava, a sensação de privilégio começava logo na
viagem normalmente partilhada com colegas da zona. E depois eram 3 dias mágicos
numa cidade para (re)descobrir, com colegas de profissão que falavam a mesma
linguagem e viviam a mesma realidade e tanta, tanta coisa nova para aprender,
debater, digerir.
Em 2015, o Congresso aconteceu em Évora. Perdi a parte da
viagem, mas ganhei a honra de receber na minha cidade os quase 500 colegas que
aqui vieram e de integrar o grupo de trabalho que o tornou possível.
Entretanto, a BAD era uma realidade cada vez mais presente.
Sem me dar conta, quase todos os membros dos órgãos nacionais eram agora
colegas, amigos, companheiros de jornadas e batalhas mais ou menos aguerridas
em defesa das bibliotecas, dos arquivos, da profissão. Daí ao telefonema que
chegou em meados de Setembro foi um passo curto mas ainda assim surpreendente: “Estamos
a preparar uma lista para concorrer à BAD e queremos que tu faças parte”.
Mais de 100 dias e muitas horas de reflexão depois, a candidatura dava entrada nos
serviços da Associação e os dados estavam lançados. A expectativa durou pouco:
só há uma lista candidata, portanto o resultado do processo eleitoral é
relativamente previsível. O desafio não é ganhar as eleições. O desafio é o que se segue, o trabalho que se impõe desenvolver, a responsabilidade de gerir uma Associação que é a nossa voz.
O mote da nossa candidatura é “Juntos fazemos a diferença!”.
Juntos. Juntos com todos os Bibliotecários, Arquivistas e Profissionais de
serviços de informação e documentação que merecem uma Associação forte que os
represente, que os defenda, que
contribua activamente para a evolução da profissão, para a afirmação e
valorização dos serviços que prestamos, para a consolidação da nossa
participação na vida da sociedade e no funcionamento das instituições.
Peço, a todos os que me estão a ler, o apoio activo à
Associação. Peço o vosso voto, seja ele a nosso favor ou contra, peço a vossa participação
nas Assembleias, peço o vosso contacto regular, peço que nos façam chegar sugestões,
pedidos e sim, reclamações. Peço aos que ainda não se associaram, que o façam.
Sem o vosso contributo não há Associação. Sem
Associação não há representatividade junto das Instituições que têm poder de
decisão e intervenção na nossa área profissional. Todos temos a ganhar com uma Associação
forte, mas todos ficamos mais fracos se a Associação não conseguir afirmar-se
como interlocutora privilegiada na defesa da missão que nos foi confiada.
Pela minha parte, fica aqui o compromisso de fazer tudo o
que estiver ao meu alcance para contribuir para a defesa das profissões de
Bibliotecário e Arquivista e de tudo o que elas asseguram: Acesso democrático à
informação e ao conhecimento, defesa da liberdade de pensamento e de expressão,
preservação da memória e da identidade cultural.
Contamos convosco!
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BIBLIOTECÁRIOS, ARQUIVISTAS
E DOCUMENTALISTAS (BAD)
Eleições para os Órgãos Nacionais
Triénio 2017 - 2019
CONSELHO DIRETIVO NACIONAL
Presidente
Alexandra Lourenço
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Vice-Presidente
Bruno Eiras
Bibliotecas Municipais de Oeiras
Tesoureiro
Hélio Balinha
Deloitte
Secretária
Susana Lopes
Instituto Universitário de Lisboa
Secretária
Alexandra Fonseca
Caixa Geral de Depósitos
Vogal do Sector da Formação
Helena Neves
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Vogal do Sector Editorial
Zélia Parreira
Biblioteca Pública de Évora
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
Ana Paula Récio C. Gonçalves Gordo
Biblioteca de Arte – Fundação Calouste Gulbenkian
Vice-Presidente
Carlos Guardado da Silva
Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras
Secretária
Jorge Manuel Rias Revez
Centro de Documentação da Polícia Judiciária
Secretário
Maria Dulce Rosário Correia
Instituto Politécnico de Leiria
E DOCUMENTALISTAS (BAD)
Eleições para os Órgãos Nacionais
Triénio 2017 - 2019
CONSELHO DIRETIVO NACIONAL
Presidente
Alexandra Lourenço
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Vice-Presidente
Bruno Eiras
Bibliotecas Municipais de Oeiras
Tesoureiro
Hélio Balinha
Deloitte
Secretária
Susana Lopes
Instituto Universitário de Lisboa
Secretária
Alexandra Fonseca
Caixa Geral de Depósitos
Vogal do Sector da Formação
Helena Neves
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Vogal do Sector Editorial
Zélia Parreira
Biblioteca Pública de Évora
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
Ana Paula Récio C. Gonçalves Gordo
Biblioteca de Arte – Fundação Calouste Gulbenkian
Vice-Presidente
Carlos Guardado da Silva
Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras
Secretária
Jorge Manuel Rias Revez
Centro de Documentação da Polícia Judiciária
Secretário
Maria Dulce Rosário Correia
Instituto Politécnico de Leiria
CONSELHO FISCAL
Presidente
Pedro Penteado
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Vogal
Fernanda Ferreira
Câmara Municipal do Seixal / Ecomuseu Municipal
Vogal
João Paulo da Silva Proença
Rede de Bibliotecas Escolares
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