quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Ser ou não ser... estúpido


O Washington Post publicou um estudo (vale o que vale) sobre a estupidez: O que é estúpido e como deixar de agir de forma estúpida. O artigo está aqui e republico parte de uma versão portuguesa.
À cabeça das coisas mais estúpidas surgem aquelas que resultam da chamada “ignorância confiante“, conforme a definem os investigadores, e que resulta do facto de as pessoas acharem que podem fazer algo que, de facto, não conseguem.

“A coisa mais estúpida que uma pessoa pode fazer é sobrestimar-se“, nota Balazs Aczel, frisando que isto não tem nada que ver com “um QI baixo”, mas com “uma má percepção das suas próprias capacidades”.

Depois, surge a “falta de controlo” como justificação para a estupidez quando esta resulta “comportamentos obsessivos, compulsivos ou de toxicodependência”, refere Balazs Aczel.

Por fim, a “falta de atenção/falta de sentido prático” é outra justificação para comportamentos estúpidos, resultando de actos irracionais ou fruto de distracção.

Este retrato da estupidez ajuda a “prever” que tipo de situações podem “aumentar a probabilidade” de virmos a fazer coisas que os outros consideram estúpidas, conforme salienta Balazs Aczel.

Assim, “se não quisermos fazer algo estúpido, convém provavelmente não termos expectativas exageradas acerca das nossas capacidades“, alerta o investigador. “A pior coisa a fazer é agir de forma confiante quando o nosso comportamento não deixa de ser irracional. Mais estúpido que isso, impossível”, conclui.
Quer a melhor estratégia para evitar ser estúpido? É partir do princípio que não sabe. Já Sócrates o dizia (o verdadeiro).

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