quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Azul para os meninos, cor-de-rosa para as meninas

Por que não? Acho que andamos a perder demasiado tempo indignados com a igualdade de géneros que são efectivamente diferentes, quando o que nos devia mover era a igualdade de direitos entre géneros.

Isto inclui a liberdade de escolher azul ou cor-de rosa, dinossauros ou bonecas, mas também inclui o direito a salário igual para trabalho igual, igualdade de oportunidades  no acesso a qualquer posto profissional ou político (em vez das quotas obrigatórias) e até o direito simples e inalienável de uma rapariga andar sozinha na rua sem ter que ouvir piadinhas de mau gosto.

Além do mais, a minha cor preferida é o verde. E tenho direito a escolhê-la.

(Adenda: Senhor Ministro que "aconselhou" a retirada dos livros do mercado:  não se esqueça de "aconselhar" o cancelamento da educação sexual nas escolas, não vão as crianças perceber que os rapazes são diferentes das raparigas!)

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