terça-feira, 10 de janeiro de 2012

TDT

Cortaram-nos a possibilidade de progressão na carreira. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos nas reformas. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os aumentos. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os abonos de família. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos meio subsídio de natal. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os subsídios de férias e de natal para os próximos anos, ou até para o resto da vida. Não interessa, ninguém reclamou.
Agora, vão cortar a televisão. Será desta que há revolução?

Infelizmente, não. Os que têm força para se revoltar já há muito que subscreveram pacotes privados de televisão. Os outros, os que vivem sozinhos e longe do mundo, naquele lugar irreal a que chamam interior do país, ou naquele universo das "famílias carenciadas" que fica bem em qualquer discurso político, vão ficar como estão. Na escuridão.
           

3 comentários:

  1. Somos um povo que dá dó ver...
    Somos uns parvos!

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  2. Os portugueses não precisam de televisão. Apenas interessa ouvir o que dizem estes salvadores que temos.

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  3. O Otelo diz que só precisa de 800 militares, mas as esquerdas andam a dormir desde 74, por isso a revolução está seriamente comprometida. Sabem que mais? Vamos voltar a ver as variedades da TV espanhola ao sábado à noite, o Verão Azul e outras coisas, já que os canais que temos estão mortos para a vida há muito tempo, e segundo o ministro responsável por este pelouro "não há para já planos de incluir a RTP Memória (paga por todos nós!) ou outros canais de informação na rede de TDT". Cá para mim há algum sucateiro a ser sorteado na compra da sucata em que se vão transformar os emissores analógicos. É esperar para ver.

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