A Fundação Francisco Manuel dos Santos realizou um estudo. O estudo conclui que os portugueses gastam apenas 7% do seu orçamento familiar em cultura e lazer. Vai daí, sai uma reportagem que começa por dizer, e passo a citar, que "Cultura e lazer não são propriamente prioridades para os portugueses".
A notícia já é lamentável por si só, e representa uma regressão que julgávamos já não ser possível, mas o que está em causa não são as prioridades dos portugueses. O que está em causa é aquilo de que os portugueses se viram obrigados a desistir. As prioridades estabelecem-se quando ainda há margem de escolha e isso é algo que os portugueses já não têm há muito tempo.
De facto, ainda me admira que haja 7% para gastar em cultura e lazer. Acho que não gasto tanto, até porque - como não poderia deixar de ser - leio livros, jornais e revistas gratuitamente na Biblioteca Municipal (não sei se estão a perceber a indirecta...)
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
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