... em que não dance a Constança.
Realmente, quem tomou a decisão de (há um ou dois mandatos atrás) antecipar as eleições autárquicas de Dezembro para princípio de Outubro, e este ano para Setembro, sabia o que estava a fazer. Este calendário permite aos candidatos um corropio pelas festas e festarolas de aldeias, vilas e cidades. É uma ocupação a tempo inteiro, e ainda só vamos na pré-campanha.
O calor aperta, mas abre a sede a mais um copo e a fome a mais um petisco. A conversa corre fácil, à luz das iluminações festivas e nem se incomoda com as pimbalhadas que se adivinham lá no fundo dos milhares de fotografias que circulam pelas redes sociais. Apertos de mão, muitos sorrisos, rifas e brindes, e sobretudo, multidões. Não foram lá para ver os candidatos, mas isso agora não interessa nada. Eles foram lá para serem vistos, e mais vale aproveitar. O mais certo é que só lá voltem outra vez daqui a 4 anos.
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