1. Contrato
programa entre a CMM e a COMOIPREL
Eleito José Maria Pós-de-Mina: Informou que ele
e a Dra. Antónia Baião estão impedidos de participar neste ponto por serem
cooperantes na COMOIPREL, pelo que pediram para se retirar. O mesmo pedido
apresentou o Sr. Álvaro Azedo, pela mesma razão. Após se ter retirado, voltou à
mesa por considerar que, sendo representante da freguesia, não estava impedido de
votar.
Eleito João Socorro: Questionou sobre
a responsabilidade a assumir pelo segundo outorgante e como seria resolvido
algum incumprimento, uma vez que estava em causa a transferência de dinheiro.
O Presidente da Câmara respondeu
que seria resolvido através dos meios habituais, caso não houvesse acordo.
Aprovado por
unanimidade dos presentes (24).
2. Contrato
programa entre a CMM e a Herdade da Contenda – EM
Retomaram os seus
lugares os dois eleitos que se haviam retirado.
Eleito João Socorro: Manifestou a
impossibilidade da parte dos elementos da bancada do PS em aprovar o documento,
referindo algumas questões cuja concretização, em sua opinião, não é possível
(Estudo da possibilidade de criação de porco alentejano e contratação de
sapadores florestais). Pediu a alteração da redacção para que o documento
pudesse ser aprovado.
Eleito Amílcar Mourão: Considerou que a
Lógica e a Herdade da Contenda são 2 empresas municipais com um historial menos
conhecido do que a COMOIPREL, pelo que sugeriu a realização de uma sessão de
apresentação junto das bancadas da Assembleia Municipal sobre os projectos e
ideias que as duas empresas estão a pensar concretizar, bem com a apresentação
de relatórios que dêem conta da evolução dos contratos programa que aqui são
aprovados.
Eleito Álvaro Azedo: Lembrou que a
Contenda diz muito a cada um de nós e que é a grande jóia deste concelho.
Considerou ser importante que este documento fosse aprovado por todos, pelo que
apelou a que os contributos do PS fossem valorizados, sugerindo a retirada
deste ponto e reapresentado em Abril, já integrando as observações colocadas.
Eleito José Maria
Pós-de-Mina: Revelou não
perceber qual era o problema que impedia a aprovação do documento. Num caso
(criação do porco alentejano) trata-se de um estudo que pode ser viável ou não
mas para isso é necessário fazer o estudo. No caso dos sapadores, seja a Câmara
a responsável ou seja o Estado, eles terão de existir e a legalidade terá de
ser cumprida.
Eleito Álvaro Azedo: Pediu ao
Presidente da Câmara que autorizasse o vereador Canudo Sena a usar da palavra
para ajudar a clarificar a situação.
Eleito José Maria
Pós-de-Mina: Se o PS tem um
documento, não percebe porque não o traz. Quem representa o PS na Assembleia
são os seus membros e o vereador está a representar a câmara, pelo que lhe
compete expressar a posição deliberada pela Câmara e não a sua opinião pessoal.
Eleito Gabriel Ramos: Disse que no seu
entendimento, o que o PS está a pretender é retirar à Herdade da Contenda a
possibilidade de gerir o efectivo de sapadores florestais e de proceder a um
estudo de viabilidade do porco preto alentejano.
Eleito Manuel Bravo: Relembrou que no
conselho de Acompanhamento da Contenda, em tempos já havia sido levantada esta
questão, sendo declarada a impossibilidade. No entanto, mais tarde, quando o
grupo Amorim quis criar porcos na Contenda, a Direcção-Geral de Floretas já
declarou a possibilidade e viabilidade da criação de porcos. Por fazer um
estudo, todos ficamos a saber mais do que sabemos hoje. Se não se fizer,
ficamos na mesma.
Eleito João Socorro: Declarou que há
estudos e estudos e que há muitos estudos que se fazem por encomenda,
embora não questione os estudos. O PS
também tem um estudo que diz o contrário, embora não o apresente.
Eleito António Gonçalves: Considerou que há
um grande desconhecimento sobre a matéria. O PS não sabe porque se opõe e a CDU
também não está muito segura. Propôs que se aprofundasse o conhecimento sobre a
matéria.
Presidente da
Câmara: Referiu o esforço
da Câmara durante muitos anos para participar e depois recuperar a gestão da
Herdade da Contenda. Referiu confiar nos técnicos que elaboram relatórios e
projectos, caso contrário, o executivo tinha de verificar todas as propostas e
tarefas executadas pelos funcionários. O que se propõe é um estudo de
viabilidade, proposto pelos técnicos competentes. Sublinhou que é importante
construir um projecto de futuro para a Contenda, e que a Câmara está disposta a
fazer o necessário para garantir esse futuro.
Manifestou o seu
acordo relativamente às apresentações propostas pelo PSD e aos relatórios
intermédios
O PS pediu 5 minutos
para discussão do tema.
Aprovada com 14
votos a favor e 12 abstenções. O PS apresentou uma declaração de voto,
sublinhando que a abstenção viabilizava o contrato programa mas pediu o
conhecimento posterior daas conclusões do estudo e da situação dos sapadores.
3. Contrato
programa entre o Município de Moura e Lógica
O Sr. Presidente
da Mesa pediu para se retirar por representar um dos accionistas da Lógica. Foi
substituído nas suas funções pela Sra. Paula Ramos e foi chamado o Sr. Rui
Apolinário para que a Mesa ficasse completa.
Eleito João Socorro: Referiu uma
discrepância nas tranches de financiamento registadas no Contrato programa e no
orçamento da Lógica. Pediu esclarecimento.
O Presidente da Câmara
esclareceu que o que é válido é o que está no contrato programa. O que está no
orçamento da lógica é uma expectativa.
Eleito Gabriel Ramos: Felicitou a
Câmara pelo contrato programa e pela forma como o documento é transparente,
tornando claras as acções desenvolvidas pela Lógica, bem como pela aposta feita
pela Câmara nas energias renováveis e na empresa Lógica.
O Presidente da
Câmara informou que o Instituto Superior de Engenharia do Porto manifestou
interesse em participar no capital social da Lógica. Por outro lado, a Lógica
integra a custo zero um projecto desenvolvido pelo Instituto Superior de
Engenharia do Porto, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Universidade
de Florença. Também a nível governamental há interesse no apoio e
desenvolvimento da Lógica.
Aprovado por
maioria, com 24 votos a favor e uma abstenção.
O Sr. Presidente
da Assembleia retomou o seu lugar.
4. Contrato para
concessão do bar da Piscina Municipal.
O eleito José Machado perguntou a que
período de tempo corresponde o preço estipulado. O Presidente da Câmara
reconheceu que a informação é omissa e esclareceu que o preço se refere à época
balnear.
Aprovado por
unanimidade.
5.Declaração de
utilidade Publica solicitada pela empresa Águas do Alentejo.
Aprovada por
unanimidade.
Foi lida a minuta da acta, que foi aprovada por unanimidade.
Zélia, obrigado pelo "relatório". Mesmo longe consigo manter-me atualizado co a realidade mourense.
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