A saída de Vítor Gaspar não é, afinal, nada de bom. Já nem falo da falta de credibilidade da sua sucessora, insistentemente sublinhada por todos. O que importa é que a política de austeridade continua, tal como continuam as baterias apontadas à classe média em geral e à função pública em particular. Significa apenas que, no momento final, quando se fechar para balanço, Gaspar já não estará para responder pelo que implementou. Agora mesmo, neste instante em que sabemos tão pouco, uma das coisas que sabemos é que Gaspar pediu a demissão em Outubro e se arrastou penosamente até ontem. Iliba-se portanto, de responsabilidades por tudo o que ocorreu de então para cá: Orçamentos chumbados pelo Tribunal Constitucional, previsões económicas anedóticas, declarações bombásticas sobre momentos de viragem. Até porque, como todos sabemos, a culpa é, e sempre foi, do clima.
terça-feira, 2 de julho de 2013
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