Nem nas povoações de Amareleja, Santo Aleixo da Restauração, Santo Amador e Sobral da Adiça, no concelho de Moura, o círculo de fogo alentejano, como é conhecida, a onda de calor causou apreensões ou problemas de saúde pública. Os bombeiros voluntários de Moura foram confrontados com vários focos de incêndio no concelho, este sim o problema maior que surge associado às elevadas temperaturas, na região.
Francisca Agulhas Pereira, residente no Sobral da Adiça, garante que o calor "é o que é próprio da época". Os mais velhos, como é o seu caso, já sabem como lidar com temperaturas acima dos 40 graus. Nos cafés e locais de convívio das freguesias do interior alentejano, o ar condicionado dos cafés e centros de convívio ajuda a manter um ambiente estável sem problemas de maior e facilitam o convívio. "Junta as pessoas", salienta Luís Murteira Cebola, residente na freguesia do Sobral da Adiça.
Na Amareleja, onde normalmente se registam as mais elevadas temperaturas do país, o estado de espírito é de despreocupação: "Não há nada melhor que uma cerveja fresca, ou uma boa sesta para aguentar o calor", observa Francisco Jesus Valente, frisando que já aguentou 48 graus mais de uma vez: "E continuo vivo", diz.
Se estivesse frio em Julho e 40 graus em Dezembro é que era cá um espanto...!
É preciso dizer que moro neste concelho há 39 anos, nunca lhe ouvi chamar círculo de fogo, mas não está mal posto. Quem teve esta ideia deve ser da Amareleja, a terra das alcunhas.
Já agora, em Safara e na Póvoa ( e em Moura, já agora) está cá uma fresquidão que nem queiram saber.
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