00h10, 14 de Junho de 1994
O que era a preto e branco, ficou a cores. A vida que vivia sozinha, autónoma, independente, desapareceu. De repente, sem que soubesse como ou onde, ela estava lá, a preencher todas as minhas memórias, em todos os instantes e todos os lugares, à espera do dia em que senti a falta dela e decidi que era hora, à espera do dia em que soube que ela estava para chegar, à espera da noite em que deu sinal de querer nascer, à espera dos primeiros dez minutos deste dia 14 de junho para estar ao meu colo e ser a coisa mais linda que já tinha visto na vida.
Andamos zangadas, porque eu quero mandar na vida dela e decidir por ela, mesmo sabendo que já passaram 23 anos desde o dia em que o Dr. Bugalho pôs aquela vida nas minhas mãos. O problema é que, para mim, ela é e será sempre a menina rosadinha, doce e tranquila que mudou a minha vida neste dia, a esta hora, há 23 anos, e eu não prescindo de ser a mãe dela.
Parabéns filha!
quarta-feira, 14 de junho de 2017
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