Perdoem-me se não alinho nesta indignação nacional que agita as hostes da opinião comentadeira e não vejo inconveniente nenhum em que a Agência Europeia do Medicamento fique em Lisboa.
Em primeiro lugar, ficarei mais indignada se, à conta deste debate estéril, a Agência escapar por entre os dedos políticos para outro país.
Em segundo lugar, e mais importante, ainda estou presa àquelas coisas comezinhas que fazem a verdadeira e justa repartição de recursos no país e de condições de vida equitativas e equilibradas: escolas, serviços de saúde, estações de correios, agentes de segurança, tribunais, finanças, transportes públicos e bibliotecas.
Eu sei que Lisboa, Porto, Coimbra e Braga já têm isso tudo, portanto agora resta-lhes disputar uma Agência Europeia para se sentirem valorizados, mas falar de distribuição justa de recursos no país a propósito disto é... (deixa-me ver se eu encontro a palavra...) Ah, já sei: Ridículo. E um bocadinho ofensivo, vá lá.
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