domingo, 29 de julho de 2012

Crónica de uma dor de cabeça


A mini-aplicação da meteorologia no ambiente de trabalho diz que está um sol radioso lá fora. É possível, mas a minha casa parece o refúgio de uma toupeira. As janelas estão fechadas, toda a casa está na penumbra, até a luz teimosa da clarabóia é filtrada por uma cortina azul-escura.

Esta manhã armei-me em valente, fui regar as plantas e lavar o quintal. Mesmo com a rede de sombreamento, a luz foi demais para o que eu posso suportar e aqui estou eu outra vez, praticamente às escuras, com a luminosidade do monitor quase no mínimo e esta dor de cabeça a impedir-me de tudo. Só a escuridão e o silêncio ajudam a aguentar.

Hoje é do lado esquerdo. Ainda assim, quase insignificante quando comparada com a de ontem. Tinha tanta coisa para fazer... Pois tinha.



Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.

Mãe

Vou herdar-lhe as flores, pedi-as às minhas irmãs. Um dos grandes amores da sua vida. Mas mãos dela, tudo florescia. O galho mai...