- Também há o monte de Fulano, ele arranjou-o todo, está pintado...
- Ora, se está assim, deve custar um balúrdio.
- Posso perguntar, se quiseres.
- Não, não quero saber, esse deve querer muito dinheiro. Quero um monte mas tem de ser barato.
- Sabe - diz a mãe, que é dona da loja - ela não quer viver aqui em Moura, dentro da cidade.
- Nem pensar! Não quero viver no meio desta gente. Se eu morasse aqui em Moura, primeiro tinha de matar as minhas vizinhas todas. Nem sequer me deixam dormir a sesta. Viver aqui na casa dos meus pais foi a pior experiência da minha vida!
Já tinha o pão no saco, mas não me atrevi a perguntar quanto era. É que eu, cliente da loja, faço parte "desta gente" que vive em Moura. Vivo mesmo no centro e adoro. Estarei louca?
Adenda posterior: Ontem à noite recebi uma sms: "Faz favor de vir tomar café connosco para sabermos onde compras o pão". Querias! :))
Adenda posterior: Ontem à noite recebi uma sms: "Faz favor de vir tomar café connosco para sabermos onde compras o pão". Querias! :))
A senhora expressou-se mal. O que ela queria dizer na realidade era:
ResponderEliminar"Eu não quero viver no meio das pessoas, porque sou tão tóxica e corrossiva que se morasse em Moura podia matar as minhas vizinhas todas.Não me deixam dormir a sesta, porque eu durmo de boca aberta, o que aumenta a minha toxicidade. Viver na casa dos meus pais foi a pior experiência da minha vida! porque tinha que viver fechada numa divisão isolada para não intoxicar ninguém."
Para quem tem um estabelecimento comercial, cujo rendimento depende "desta gente", dá que pensar.
EliminarDepois destas declarações se chega a aparecer alguma vizinha morta está lixada.
EliminarInfelizmente há mais comerciantes com este pensamento sobre Moura, e curiosamente também vendem pão.
Para mim, o problema está nos pais da senhora. Pois não foi em casa deles que ela teve a pior experiência da sua vida? Demais a mais, se ela diz que "tinha de" matar as vizinhas, é porque é um elemento perigoso. Deixa-a ir!
ResponderEliminarSim, fico aliviada por ela não querer viver aqui. Ainda algum dia me descuido e passo na rua dela à hora da sesta... :))
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