segunda-feira, 21 de junho de 2010
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MUITO OBRIGADA!
ResponderEliminarSempre em cima do acontecimento!Bem informada e óptima a fornecer informações ao people...
Gostaste da comemoração do Simão quando marcou o golo? :-)
Moi même
Bah! Preferi os outros todos, especialmente o Liedson. Entrou no jogo e... GOLO!
ResponderEliminar... aliás, ao contrário do que nos ensinam na escola, quem descobriu o caminho marítimo para a Índia, foi o Bartolomeu Dias e não o Vasco da Gama ...
ResponderEliminarLT
A viagem de Bartolomeu Dias, ao serviço do empreendedor Rei D. João II, foi realizada entre 1487 e 1488.
ResponderEliminarAo chegar ao final da costa de África, contra a vontade dos marinheiros por si comandados, que receavam a ira do demónio que Camões haveria de designar por Adamastor, Bartolomeu Dias enfrentou uma violentíssima tempestade que quase causou o naufrágio das embarcações.
Passada a tormenta, consta que terão chegado a uma baía de águas calmas, onde os marinheiros terão feito prevalecer a sua vontade, obrigando Bartolomeu Dias a ceder e regressar a Portugal (além de herói, um democrata).
Só na viagem de regresso, e com a ajuda dos instrumentos náuticos portugueses e em dia de mar calmo, a tripulação percebeu que havia dobrado o Cabo das Tormentas e atingido a costa oriental de África.
Contada a boa nova a D. João II, prontamente se mudou o nome do Cabo para "da Boa Esperança" como sinal da esperança cada vez mais firme de encontrar o caminho marítimo para a Índia, que nos haveria de trazer beneficíos comerciais inimagináveis.
D. João II, ao contrário do que se pensa, não concentrava a sua atenção exclusivamente na Índia. Foi sob sua tutela que o Tratado de Tordesilhas foi assinado, em moldes que nos permitiram descobrir e colonizar o Brasil. Foi também nas viagens que se desenrolaram sob o seu reinado que, a pretexto de evitar correntes perigosas, as rotas se foram deslocando mais e mais para ocidente, chegando cada vez mais perto da costa do Brasil.
Embora esta duas conquistas tenham sucedido no reinado do "venturoso" D. Manuel I, este limitou-se a colher os frutos do trabalho intenso e visionário do nosso maior e melhor rei: D. João II. Da mesma forma, os tão celebrados Vasco da Gama e Pedro Álvares de Cabral apenas colheram os benefícios das conquistas de Bartolomeu Dias.
Desculpem a lição de História, mas há aqui uma situação de injustiça, nunca reparada, que até hoje me incomoda.
Mais uma achega: Bartolomeu Dias acabaria por morrer precisamente num naufrágio no Cabo da Boa Esperança, na expedição de Pedro Álvares de Cabral em 1500. Eis o epitáfio que Fernado Pessoa lhe dedicou:
ResponderEliminarJaz aqui, na pequena praia extrema,
O Capitão do Fim. Dobrado o Assombro,
O mar é o mesmo: já ninguém o tema!
Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro.