domingo, 18 de setembro de 2011

Sobre a semana que passou


Na educação, foi a habitual trapalhada do início do ano escolar. Milhares de professores, com 15 e 20 anos de serviço, sem colocação e ao mesmo tempo, escolas sem professores suficientes. 


As universidades abriram as suas portas e desde ontem, 42243 candidatos festejam o seu novo estatuto de estudantes universitários.  Dos 53.500 lugares colocados à disposição pelas instituições de ensino superior, houve 12 cursos que não mereceram o interesse de nenhum candidato e 483 cursos que nem conseguiram chegar aos 20 alunos interessados. Será que quem planificou  e homologou estes cursos vive completamente alheado da realidade?


Na economia, quero dizer, na justiça, quero dizer, na absoluta falta de vergonha e desrespeito pelo próximo, temos mais uma actuação de Alberto João Jardim. Com a esperteza do costume, continua a manter os dirigentes do seu partido e o próprio Presidente da República dentro do seu bolso, obrigando-os a um silêncio ensurdecedor  sobre a sua conduta vergonhosa. Uma dívida astronómica, que ocultou deliberadamente e que agora se recusa a pagar, não admitindo no arquipélago a austeridade a que nós, pobres continentais, estamos sujeitos.


Jardim não está nada preocupado com o facto de ser apontado e comentado por todos. Não são estes que votam nele. Quem o elege são os madeirenses e esses, estão muito satisfeitos com a qualidade de vida que 
lhes é proporcionada, ainda para mais sendo paga por outros.


Na saúde, depois dos cortes orçamentais que tornam o SNS impraticável, surgem novas ameaças. Alguns laboratórios, como a Roche, ameaçam deixar de fornecer os hospitais portugueses por atrasos no pagamento. Os poucos doentes a quem o tratamento médico ainda era assegurado, como os pacientes oncológicos, correm agora o risco de ter de pagar do seu bolso a hipótese de sobrevivência.


A boa notícia, é que esta semana já passou. A má, é que vem aí outra...
                  

1 comentário:

  1. Quanto a mim, é o fim da picada para João Jardim. Acabou-se o crédito. O respeito acabou também.

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