A inveja é a religião dos medíocres. Reconforta-os, responde às inquietações que os roem por dentro e, em última análise, lhes apodrece a alma e lhes permite justificar a sua mesquinhez e cobiça a ponto de acreditarem que são virtudes e que as portas do céu se abrirão apenas aos infelizes como eles, que passam pela vida sem deixar outra marca que não seja a das suas mal-amanhadas tentativas de amesquinhar os outros e de excluir e, se possível for, destruir aqueles que, pelo simples facto de existirem e de serem quem são, põem em evidência a sua pobreza de espírito, mente e entranhas. Bem-aventurado aquele a quem os cretinos ladram, porque a sua alma nunca lhes pertencerá.
Uma Grande Amiga relembrou-me hoje deste excerto d'O jogo do Anjo, de Carlos Ruiz Zafón, o mesmo autor de A sombra do vento. São romances em volta dos livros, passados na misteriosa cidade de Barcelona dos anos 20 e 40. Aconselho a leitura.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.