Sim, faz-me falta o dinheiro que me descontam do ordenado. Além das despesas habituais - casa, luz, água, telefone e televisão - cá em casa há 4 pessoas e todas são estudantes, com os encargos inerentes. Sim, gosto do meu trabalho, faço-o com prazer. Trabalhar para mim não é um sacrifício. Sim, sou responsável, empenhada e orgulho-me de ter brio profissional.
É por tudo isto que exijo respeito pelo meu trabalho. É por tudo isto que quero que os meus filhos cresçam numa sociedade mais justa. Pode não adiantar nada, como muitos dizem, mas eu terei a consciência tranquila. Discordo do rumo que está a ser seguido e manifesto o meu desagrado. O mesmo não se pode dizer daqueles que para não perderem um dia de salário, se arriscam a perder todos os direitos que são devidos a quem diariamente contribui para o seu país.
E até pode adiantar alguma coisa, e nesse caso, os tais que não podem prescindir de um dia de salário não precisam de agradecer. Estamos cá para isso.
Solidário. Esta desunião europeia aniquila por completo a soberania de países com centenas de anos de história. Regressamos ao início da década de 40, mas agora por via do capital, onde alguns países vão ficar na ruína. A luta continua....
ResponderEliminarEstou contigo Zélia!Hoje perante ajustificativa para nã fazer greve, postei no meu face:Reflexão sobre a justificativa para não fazer greve: "um dia de greve é um dia de salário que eu dou ao meu patrão ou ao Estado"
ResponderEliminarEu tenho em conta a minha capacidade produtiva...um dia que não trabalho é um dia que o meu patrão, no caso o Estado, tem menos eficacia e eficiência... faz-me falta o dinheiro desse dia? Sem duvida... mas estou convicta que os governos ouvem o povo quando este está disposto a sacrificar um dia de salário para ser ouvido...se esta grve geral dos países atacados pelos senhores do norte tiver adesão podem crer que começarão a perceber que gregos, portugueses, espanhois e italianos, não são os carneiros a sacrificar para o proveito da banca e dos senhores da finança!!!!