Fomos a pé até Notting Hill, mas fizémos um pequeno desvio pelos Kensington Gardens e pelo palácio de Kensington. O dia está óptimo e os ingleses saltam de casa como cogumelos para se espalharem pelos jardins de Londres.
Voltamos ao roteiro inicial e entramos em Notting Hill. O bairro é agradabilíssimo, alternando entre ruas estritamente residenciais e ruas com pequenos estabelecimentos comerciais colados uns aos outros. Predominam as lojas de antiguidades, especialmente em Portobello Road, lugar do famoso mercado de rua.
Quase tudo se compra e se vende em Portobello Road. Antiguidades, recordações, objectos decorativos e
artigos de moda, roupas, sapatos, discos… e depois os artigos frescos, a fruta, os legumes, pão de todos os tipos e muitas variedades de comida, todas confeccionadas ali no local e no momento. Vê-se logo que aqui não há ASAE.
(É impressão minha, ou o meu carrinho veio ter comigo a
Portobello Road?)
Encontro um senhor simpatiquíssimo, que nos orienta para o autocarro e nos explica várias coisas sobre Londres. Quando soube que éramos portugueses, perguntou se éramos adeptos dos adversários do Liverpool na última quinta-feira. Respondi-lhe que não, que éramos todos Sportinguistas. Ficou aliviado, ele sim, era adepto do Liverpool.
Apanhámos o primeiro autocarro que nos apareceu à frente. Só queríamos ir para perto do centro de Londres, acabámos por ir até Victoria Station.
Daí apanhámos o autocarro “sem cabeça”, como dizem os meus filhos, para fazermos o tour por Londres. Passámos por vários locais que já tínhamos visitado, e encontrámos a claque do Chelsea.
(Este ponto, em Trafalgar Square, é considerado o centro geográfico de Londres. É a partir daqui que se medem as distâncias de e para a cidade)
(A claque do Chelsea, horas antes do jogo)
(A catedral de S. Paulo)
Em Westminster Pier mudámos para o barco que faz as viagens no Tamisa, de onde saímos perto da Tower Bridge, para vermos a Torre de Londres.
(Até que enfim, uma biblioteca. Esta fica em Marylebone.)
Lá saímos numa paragem ao acaso, e procurámos um autocarro que nos levasse para perto do hotel. Arranjámos um que passava por Notting Hill, e com uma lata fenomenal, usando o mesmo bilhete, entrámos no autocarro.
Para que não voltasse a acontecer o mesmo, fui seguindo o percurso no mapa. Apercebi-me, um pouco antes da saída prevista, que estávamos mais perto do hotel do que se continuássemos até Notting Hill, por isso, pedimos para parar e sair.
O autocarro arrancou e fez a curva para a Bayswater Road. Nós seguimos na mesma direcção, a pé, porque a rua do hotel é perpendicular a essa avenida. Cerca de 30 segundos depois, um carro arranca do estacionamento sem olhar e bate no autocarro de onde tínhamos acabado de sair…
Embora nada tenha acontecido aos passageiros, devem ter ficado ali retidos por muito tempo, à espera da Polícia. O condutor do carro, sem metade do pára-choques, arrancou e fugiu.
Amanhã há mais.
O Manta está em todas...cuidado com ele agora vai conduzir á esquerda...
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