sábado, 10 de abril de 2010

Em Londres II

Dia 3

Fomos a pé até Notting Hill, mas fizémos um pequeno desvio pelos Kensington Gardens e pelo palácio de Kensington. O dia está óptimo e os ingleses saltam de casa como cogumelos para se espalharem pelos jardins de Londres.


Voltamos ao roteiro inicial e entramos em Notting Hill. O bairro é agradabilíssimo, alternando entre ruas estritamente residenciais e ruas com pequenos estabelecimentos comerciais colados uns aos outros. Predominam as lojas de antiguidades, especialmente em Portobello Road, lugar do famoso mercado de rua.




Quase tudo se compra e se vende em Portobello Road. Antiguidades, recordações, objectos decorativos e
artigos de moda, roupas, sapatos, discos… e depois os artigos frescos, a fruta, os legumes, pão de todos os tipos e muitas variedades de comida, todas confeccionadas ali no local e no momento. Vê-se logo que aqui não há ASAE.



(É impressão minha, ou o meu carrinho veio ter comigo a
Portobello Road?)

Encontro um senhor simpatiquíssimo, que nos orienta para o autocarro e nos explica várias coisas sobre Londres. Quando soube que éramos portugueses, perguntou se éramos adeptos dos adversários do Liverpool na última quinta-feira. Respondi-lhe que não, que éramos todos Sportinguistas. Ficou aliviado, ele sim, era adepto do Liverpool.

Apanhámos o primeiro autocarro que nos apareceu à frente. Só queríamos ir para perto do centro de Londres, acabámos por ir até Victoria Station.


Daí apanhámos o autocarro “sem cabeça”, como dizem os meus filhos, para fazermos o tour por Londres. Passámos por vários locais que já tínhamos visitado, e encontrámos a claque do Chelsea.

(Este ponto, em Trafalgar Square, é considerado o centro geográfico de Londres. É a partir daqui que se medem as distâncias de e para a cidade)


(A claque do Chelsea, horas antes do jogo)


(A catedral de S. Paulo)

Em Westminster Pier mudámos para o barco que faz as viagens no Tamisa, de onde saímos perto da Tower Bridge, para vermos a Torre de Londres.




(Até que enfim, uma biblioteca. Esta fica em Marylebone.)

De volta ao autocarro do Tour, não nos apercebemos que o horário das viagens estava a terminar e fomos parar… a Victoria Station. Já era hora do jantar, procurámos um autocarro que nos levasse até ao hotel, mas fizemos a proeza de passar da nossa paragem. Quando nos apercebemos, já estávamos na periferia.

Lá saímos numa paragem ao acaso, e procurámos um autocarro que nos levasse para perto do hotel. Arranjámos um que passava por Notting Hill, e com uma lata fenomenal, usando o mesmo bilhete, entrámos no autocarro.

Para que não voltasse a acontecer o mesmo, fui seguindo o percurso no mapa. Apercebi-me, um pouco antes da saída prevista, que estávamos mais perto do hotel do que se continuássemos até Notting Hill, por isso, pedimos para parar e sair.

O autocarro arrancou e fez a curva para a Bayswater Road. Nós seguimos na mesma direcção, a pé, porque a rua do hotel é perpendicular a essa avenida. Cerca de 30 segundos depois, um carro arranca do estacionamento sem olhar e bate no autocarro de onde tínhamos acabado de sair…

Embora nada tenha acontecido aos passageiros, devem ter ficado ali retidos por muito tempo, à espera da Polícia. O condutor do carro, sem metade do pára-choques, arrancou e fugiu.

Amanhã há mais.

1 comentário:

  1. O Manta está em todas...cuidado com ele agora vai conduzir á esquerda...

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