Uma pessoa passa 3 dias fora de casa. São só 3 dias, uma escapadinha, mas o suficiente para respirar outros ares. E depois volta.
O Sócrates ainda está sentado no mesmo sítio, e na RTP garantem que ele está muito satisfeito com umas estatísticas quaisquer que foram publicadas, e que provam, no papel, que Portugal está a crescer como nenhum outro país, o que significa que devemos estar todos doidos porque o que sentimos na pele é bem diferente.
O Louçã anda a brincar àquele jogo do “Partida, largada, fugida!”. Era suposto ser um jogo de estafetas, em que todos os membros da equipa participam na prova, dando o melhor de si, mas ele fez batota e arrancou antes do tiro de partida. Agora, já há dois colegas de equipa que estão fartos de reviver “O Triunfo dos Porcos” no dia-a-dia do Bloco de Esquerda e resolveram abandonar a pocilga, perdão, o partido.
O Portas também está na mesma. Vai chumbar a moção porque sim, e depois vai apresentar outra porque não. Entretanto, já se adiantou na tomada de posição, o que me faz lembrar vagamente a atitude do Louçã. Afinal, os extremos tocam-se mesmo.
A velhota que morreu abandonada num prédio em Sintra afinal tinha 5 sobrinhos. Mas agora, a pobre já é designada por senhora idosa (afinal, tratava-se de uma pessoa que tinha família, não era uma pobre de Cristo abandonada à sua sorte!) e os sobrinhos passaram a chamar-se herdeiros.
23 dias depois das eleições presidenciais, ficámos a saber que os resultados divulgados tinham algumas "incorrecções" e "erros", que originaram uma "discrepância" de mais de 60 mil votos relativamente aos números contabilizados nas urnas. Entretanto, Pedro Silva Pereira veio a público desvendar o que correu mal com o cartão de cidadão: Não há indicação do número de eleitor no cartão, e as pessoas não foram informadas do respectivo número, atribuído automaticamente pelos serviços. Caramba, como é que ninguém tinha descoberto uma coisa destas? Só um visionário poderia ser tão perspicaz.
Os “Xicos espertos” estão cada vez mais gananciosos e desprezíveis, os mentirosos têm cada vez mais descaramento, os notáveis são cada vez mais intocáveis. Brandos costumes, um país anestesiado, à deriva. Triste.
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Pelo menos fazem alguma coisa. Quem nada faz, é que nada erra.
ResponderEliminarRealmente tem razão, é mais do mesmo.
Estamos bem arranjados.
ResponderEliminarBom dia, dá licença?
ResponderEliminarSABOR AMARGO DA MARÉ
Coelho com falta de asa. Até parece que toda a irmandade anda obrigada a atrelar-se aos dislates e com andamento a reboque das exigentes rasteiras alheias . Com setas ao alto seria assim: Este governo nem sorte nem morte anunciada com antecipação merece. Não sendo de excluir que a todo o momento surja mais um grave desaforo em que frequentemente são férteis , arrogamo-nos o direito de reservar a nossa posição para o momento e palco próprio. Em vez de semáforo verde em roda livre e fora de tempo, amarelo intermitente com respeito pela regra das prioridades e documentos em ordem.
Apetece voltar para lá imediatamente não é Zélia? Vamos mas é pegar na "Senhora do Saco", na "Herdeira..." e na "Febre em Londres" e voltar a Victoria Station já.
ResponderEliminarO que eu me lembro dos scones da pastelaria em Convent Garden, a pie no St. George Pub, o 1.º andar dos autocarros, o mercado na Portobello Road e principalmente das pessoas com ar feliz de quem vive bem.
Quero um T2 em Kensington com vista para St. James!
Luís Amor
@ a.marques: Faça favor, seja muito benvindo.
ResponderEliminar@ Luís: Não me faças chorar. Ando cá com uma neura...
Zélia pensava que em 3 dias mudava alguma coisa....em tantos anos nada ou pouco mudou quanto mais em 3 dias.Olhe pode ir passear mais uns dias que a moenga é sempre a mesma...infelizmente.
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