E de repente, descobrimos que há gente a morrer. Muita gente a morrer. O Director-geral de Saúde diz que é um surto de gripe. Pasme-se, morre mais gente com uma gripe normal do que com a famigerada gripe A, cuja prevenção fez o país gastar milhões em folhetos e cartazes informativos, luvas descartáveis e litros de desinfectante. E a falta que esses milhões nos faziam hoje!
Com uma consulta de urgência a custar 20 euros, sem hospitais ou centros de saúde nas redondezas e sem possibilidade de pagar o transporte até ao mega-hospital mais próximo, expliquem-me lá como é que pessoas com duzentos e poucos euros de reforma, ou sem emprego há vários meses fazem para tratar uma simples, ridícula e teoricamente inofensiva gripe? Ficam em casa à espera da morte, claro. Não era isso que queriam? Menos seis mil portugueses para sustentar.
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É natural que morra gente, mas há que pagar os prejuízos que a banca teve e a que nos comprometemos através da Troika!
ResponderEliminarO país não pode socorrer todos e há prioridades assumidas... e assinadas pelos "partidos do arco governativo"!!
Calma...