sexta-feira, 16 de março de 2012

Gestos que ficam


Cada um de nós sabe que guarda na memória um instante, uma palavra, um gesto, que define cada um destes jogos épicos do Sporting. Há uns anos, da célebre batalha com o Newcastle, ficou-me a memória de andar aos saltos na biblioteca a gritar golo, porque apesar da hora ainda estávamos a trabalhar para terminar uma exposição.

Desta batalha, que vencemos ontem, também há um gesto que fica: a arrogância insuportável do treinador do City, quando foi obrigado a fazer uma substituição nos primeiros minutos do jogo de Alvalade. A sobranceria foi tanta que mandou o jogador aquecer calmamente, apesar de o colega lesionado já não estar em campo. "Para ganhar a estes tipos, dez homens em campo é mais do que suficiente", deve ter ele pensado.

Mas não era, percebe? Porque nós podemos ter 11 homens em campo, mas cada um deles leva ao peito o emblema do Sporting. E as vozes, meu Deus, aquelas vozes que encheram Alvalade, que voltaram a encher Manchester, apoiando sem parar. Sporting Sporting Sporting!

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