terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Olá Ano Novo!


15:30 h de dia 1 de Janeiro de 2013

Acabaram oficialmente as "festividades" em que andámos durante uns dias. Os pobres, velhos e desamparados estão a ser neste momento arquivados nas respectivas prateleiras para voltarem a ser desencantados no natal de 2013.

Os hospitais voltam ao sossego do dia-a-dia, sem luzes nem música, mas cheios de doentes que não podem pagar o transporte nem os tratamentos e que como tal, vão morrer a casa. Não fossem desobedientes, o ministro já pediu educadamente para não adoecerem.

Amanhã, toda a gente vai estar de trombas, mas não é por causa dos preços dos bens essenciais que estão a subir outra vez. Nem é preciso ser o senhor Pavlov para adivinhar o inevitável, mal se fala em Janeiro. É porque hoje, em algum momento entre o café que tomaram a seguir ao almoço e a hora de dormir, vão contar as calorias que acumularam nos últimos dias. Amontoaram-se em velocidade proporcionalmente inversa ao desaparecimento do dinheiro das carteiras, sugado pela febre de consumismo que teima em não desaparecer.

E pronto, vou passar a ferro. A realidade quando volta é para todos. Ok, talvez não para o Relvas e Cª, que ainda andam lá por Copacabana, ou lá o que é.

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