sábado, 9 de junho de 2012

Eu sei que disse que tão depressa não falava do euro, da selecção...

... mas é que isto está mesmo a pedi-las.



Primeiro que tudo, coitado do Guilherme. De facto, estes homens da bola têm uma oportunidade de passar mensagens que mais ninguém tem, por muito bom que seja naquilo que faz. Veja-se o que aconteceu com o apelo para ajudar o filho de Carlos Martins. Quantos excelentes médicos, quantos pais e filhos excepcionais não fizeram já o mesmo apelo e foram ignorados? E quantos outros doentes não terá sido possível salvar graças àquele apelo específico?

Agora, "a possibilidade de mudar em campo a opinião que o mundo tem de nós"? Então não se viu pela Grécia? Aquilo está um caos, mas isso não interessa nada porque já ganharam um campeonato europeu de futebol...

Por favor, até eu, que gosto de futebol, acho isto um bocadinho irrealista. E com os resultados que se esperam, o efeito vai ser inverso. Ou perverso. Ou os dois. Até porque não percebo estas campanhas megalómanas da Galp. Só uma coisa me faria deixar de abastecer em Espanha, e não é a publicidade, muito bem paga, a puxar ao "patriotismo".
               

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