terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vamos lá a saber: Quando é que nos combinamos para pôr um travão nesta falta de respeito?

O governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, defendeu esta segunda-feira um aumento salarial para a Administração Pública inferior ao do sector privado, sendo que este último deverá ser de 1 a 1,5 por cento.
«Em geral, para a economia e, sobretudo, para a economia empresarial, os aumentos salariais reais deverão situar-se entre 1 a 1,5 por cento, correspondendo isto à inflação previsível», disse Vítor Constâncio, à margem do V Fórum Parlamentar Ibero-americano.
Já em relação a um aumento salarial para a Função Pública, o responsável admitiu que deverá ser «mais baixo do que para a actividade produtiva», uma decisão justificada pelo «défice orçamental muito elevado que a crise veio trazer».
Também o facto de, neste ano, ter havido «um aumento dos salários muito acima da inflação», irá estancar uma maior subida na Função Pública para 2010.
No entanto, Vítor Constâncio não quis precisar valores e, quando questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de congelamento dos salários, o governador do BdP respondeu: «depende das previsões orçamentais para o próximo ano».
Em relação ao défice, o responsável apontou um só caminho: aumentar os impostos já em 2011.
Retirado daqui.

Este senhor é o mesmo que recebe o 3º maior salário do mundo entre Governadores de Bancos nacionais, que esteve distraído enquanto os casos BPP e BPN tomaram as proporções que conhecemos, etc., etc.

Chamo só a atenção para um pormenor:
...um aumento salarial para a Função Pública, (...) admitiu que deverá ser «mais baixo do que para a actividade produtiva»
Ou seja, mais um a dizer que nós não produzimos nada. Deve certamente retirar as conclusões pelo desempenho dele, que por acaso, também é funcionário público.

É por causa desta gente que temos a fama que temos.

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