sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Um concelho melhor

Para ver e  ponderar sobre as seguintes questões:
  1. Estará o nosso concelho parado no tempo desde 1997?
  2. Será o nosso concelho que tem de imitar os concelhos vizinhos?
  3. Pelo facto de ser uma autarquia liderada por executivos da CDU estaremos condenados a viver de costas voltadas para o progresso, para a cooperação e para o desenvolvimento?
  4. Será urgente a mudança de rumo para o nosso concelho? Será sequer conveniente?
Nota: Em baixo incluí uma tradução simples do que é dito em inglês, para quem tiver alguma dificuldade em perceber a reportagem.



Moura é um município do distrito de Beja, região do Baixo Alentejo. O município está dividido em 8 freguesias.

A luta contra o desemprego e as dificuldades económicas que daí advêm fazem de Moura um exemplo a seguir. A fraqueza foi transformada em força, devido em grande parte ao trabalho incansável do seu Presidente de Câmara, José Maria Pós-de-Mina, recentemente considerado Autarca do Futuro pela revista norte-americana One World. O compromisso com os direitos humanos, a igualdade de acesso aos recursos económicos e naturais e a promoção de condições de vida sustentáveis, são algumas das justificações para a atribuição do prémio.

Numa localidade onde a radiação solar é extraordinariamente alta, foi construída a maior central fotovoltaica do mundo, pelo que a subscrição do Pacto dos Autarcas aconteceu naturalmente.



De forma a reduzir a taxa de desemprego, foi construída na freguesia de Amareleja a maior central fotovoltaica do mundo, com capacidade de armazenamento de 46 mw. Produz 93mkw por ano, mais do que o suficiente para 30 mil famílias, e reduzindo em 90 mil toneladas por ano a produção de CO2.

A central demorou 13 meses a construir e ocupa uma área de 250 há. Tem 262080 painéis fotovoltaicos e 2520 seguidores.

Embora esta central, agora sob a responsabilidade da empresa espanhola Acciona, seja a menina dos olhos de José Maria Pós-de-Mina, não é o único projecto de energia em Moura.



Mas há mais:



Dois dos municípios portugueses que assinaram o Pacto dos Autarcas são da região do Alentejo. Além de Moura, também Ferreira do Alentejo integrou o grupo dos municípios que se empenharam em atingir os objectivos estabelecidos pela União Europeia.

Moura detém a maior central solar fotovoltaica do mundo e Ferreira do Alentejo detém a segunda maior central. Produz aproximadamente 21.3 Gwh de electricidade por ano, um pouco mais do que aquilo que o município consome por ano.

Susana Sobral, directora de ARECBA, está muito satisfeita pelo facto de estes dois municípios terem assinado o Pacto dos Autarcas.



Mas o âmbito de acção da ARECBA não se limita a Moura ou Ferreira do Alentejo. A agência, que foi criada há 11 anos, é responsável por uma área correspondente a 1/3 do território continental português, incluindo os concelhos de Beja e Évora e a costa alentejana. Os 32 concelhos abrangidos pela ARECBA beneficiaram de variados projectos, dos quais se destaca o Plano de Gestão Integrada da Energia.



Isto é muito importante para uma região como o Alentejo. O Presidente da Câmara de Moura concorda e conclui:




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