domingo, 31 de outubro de 2010

Reflexões no dia mundial da poupança

Este ano, todos os beneficiários de prestações sociais, incluindo o simbólico e em breve saudoso abono de família, estavam obrigados a preencher declarações de rendimentos. Uma das questões dizia respeito ao montante que cada pessoa tinha, em depósito bancário corrente ou a prazo, a 31 de Dezembro de 2009.

Ora, corrijam-me por favor se eu estiver enganda, mas o sigilo bancário ainda está em vigor, não é? Com que base vem o Estado exigir a declaração do valor que temos depositado no banco? E se mentirmos, como é que vai investigar e confirmar os dados sem desrespeitar o direito à privacidade consagrado no sigilo bancário? E se tem acesso aos dados, para que é que se dá ao trabalho de nos perguntar?

Sou eu que estou a ver mal, ou estão a fazer-nos de parvos?
                 

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