Nem sempre acontece, mas às vezes vale a pena lutar contra "moinhos de vento". O Secretário de Estado da Cultura admitiu ontem a possibilidade de "aperfeiçoar" o Acordo Ortográfico até 2015.
Francisco José Viegas que assumiu o seu desconforto com algumas regras inscritas no AO, relembrou que "a ortografia é uma coisa artificial, provavelmente, e portanto, se é artificial, nós podemos mudá-la. Mas temos uma vantagem. É que até 2015, podemos corrigi-la. Temos essa possibilidade e eu acho que vamos usá-la”.Sublinhou ainda que “não há uma polícia da língua, há um acordo que não implica sanções graves para cada um de nós (...) não há coimas, não há multas para quem não suprime algumas das consoantes mudas ”.
Pela minha parte, obrigada. Já é um bom sinal.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Um emprego que é uma oportunidade
A Organização dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 está a recrutar milhares de pessoas para as mais diversas áreas de apoio ao funcionamento do maior evento desportivo mundial.
A maior parte dos contratos de trabalho são de curta duração, entre 1 de Julho e 9 de Setembro, enquanto duram os Jogos Olímpicos (27 Jul. a 12 Ago.) e os Jogos Para-Olímpicos (29 Ago. a 9 Set.)
As informações sobre os lugares disponíveis, os requisitos e os salários propostos estão disponíveis aqui. O prazo de candidaturas já está perto do fim, por isso apressem-se. Eu já andei a pesquisar. Participar num evento extraordinário como são os Jogos Olímpicos, receber por isso e ainda por cima, em Inglaterra? É bom demais.
Disparates do acordo ortográfico 10
suntuoso
em vez de sumptuoso
(ou como algo sumptuoso, grandioso, passa a ser associado a untuoso, ou seja gorduroso, ensebado)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Não tem título porque ainda estou atacadinha de riso
Realmente, quem não sabe perder não é digno de ganhar. Já só faltava esta!
Fernando Nogueira, que ficou conhecido no mundo do futebol como o "Bruxo de Fafe", revelou que o Benfica está a ser alvo de rituais satânicos para não se sagrar campeão nacional.Não fui eu que inventei, não tenho assim tanta imaginação. Copiei daqui.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Pedido de ajuda
Public library legislation in Europe
By Else Granheim
a comparative study
translated by Kevin M.J. Quirk.
Published 1995 by Norwegian Directorate for Public Libraries in Oslo .
ISBN 10 | 8276200354 |
Será que alguém me pode ajudar a encontrar este livro? Em Portugal não o consigo arranjar, mas como recebo aqui muitas visitas de outros países, lembrei-me de tentar. Se por acaso alguém o encontrar numa biblioteca, agradeço o enorme favor de o requisitarem para me emprestarem, ok? Pagarei os custos de envio e prometo ser breve na consulta. Qualquer informação, agradeço o contacto para o meu e-mail: zelia.parreira@gmail.com.
Obrigada!
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Zeca Afonso, 25 anos depois
Aveiro, 2 de Agosto de 1929 — Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987
Muitos sóis e luas irão nascer
Mais ondas na praia rebentar
Já não tem sentido ter ou não ter
Vivo com o meu ódio a mendigar
Tenho muitos anos para sofrer
Mais do que uma vida para andar
Bebo o fel amargo até morrer
Já não tenho pena sei esperar
A cobiça é fraca melhor dizer
A vida não presta para sonhar
Minha luz dos olhos que eu vi nascer
Num dia tão breve a clarear
As águas do rio são de correr
Cada vez mais perto sem parar
Sou como o morcego vejo sem ver
Sou como o sossego sei esperar
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Disparates do acordo ortográfico 04
enjoo
(do verbo enjoar)
e também abençoo, doo, creem, deem, leem, veem... Definitivamente, não perdôo, perdão, perdoo.
e também abençoo, doo, creem, deem, leem, veem... Definitivamente, não perdôo, perdão, perdoo.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
E também já me estou a chatear com isto.
Isto é verdade?
Baixas pagas integralmente? Complementos de reforma que a equivalem ao último ordenado recebido? 30 dias de férias por ano? Medicamentos pagos por inteiro??? Viagens gratuitas para os funcionários e para toda a família?
E comparam-se aos funcionários públicos a quem tudo tem sido roubado, incluindo a dignidade e muitas vezes, o próprio direito a trabalhar?
A sério, espero bem que isto seja tudo mentira.
Baixas pagas integralmente? Complementos de reforma que a equivalem ao último ordenado recebido? 30 dias de férias por ano? Medicamentos pagos por inteiro??? Viagens gratuitas para os funcionários e para toda a família?
E comparam-se aos funcionários públicos a quem tudo tem sido roubado, incluindo a dignidade e muitas vezes, o próprio direito a trabalhar?
A sério, espero bem que isto seja tudo mentira.
No DN de hoje.
Roubar descaradamente
É o que eu chamo a isto. Mas nenhum destes génios é chamado a prestar contas e devolver o que roubou. Para quê? Os funcionários públicos que paguem a crise...
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Biblioteca Pública de Évora
A Biblioteca Pública de Évora, devido ao seu carácter único e especial, acaba de ser integrada na tutela da Biblioteca Nacional de Portugal. A Biblioteca dependia até aqui directamente da extinta Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (a qual foi agrupada com a Direcção-Geral de Arquivos, constituindo a nova DGLAB).
A BPE é uma das bibliotecas portuguesas de "depósito legal", ou seja, onde é depositado um exemplar de todos os livros publicados em Portugal e devidamente registados na Biblioteca Nacional. Além disso, reúne uma colecção de obras de características especiais que totaliza mais de seis mil espécies, incluindo diversas centenas de exemplares únicos e um núcleo de 664 incunábulos.
Até há cerca de 9 anos, a Biblioteca Pública de Évora era encarada única e exclusivamente como um tesouro a preservar e para a figura de Director foram muitas vezes convidadas personalidades ligadas à cultura ou à vida universitária da cidade, mas sem qualquer conhecimento de biblioteconomia, votando ao abandono os hábitos e necessidades de leitura dos eborenses. Enquanto por todos o país se assistia à implementação de uma rede de leitura pública, Évora mantinha-se orgulhosamente só e fechada sobre si mesma.
Hoje, a Biblioteca está diferente. Salvaguardando a necessária e indiscutível preservação das espécies valiosíssimas que tem à sua guarda, a Biblioteca de Évora já consegue ser também um serviço virado para a cidade e para a comunidade que serve. A atribuição das funções de Director a um profissional com provas dadas nesta área fez toda a diferença. Espero sinceramente que esta mudança de tutela não signifique uma inversão do rumo e do caminho já percorrido pela BPE.
A BPE é uma das bibliotecas portuguesas de "depósito legal", ou seja, onde é depositado um exemplar de todos os livros publicados em Portugal e devidamente registados na Biblioteca Nacional. Além disso, reúne uma colecção de obras de características especiais que totaliza mais de seis mil espécies, incluindo diversas centenas de exemplares únicos e um núcleo de 664 incunábulos.
Até há cerca de 9 anos, a Biblioteca Pública de Évora era encarada única e exclusivamente como um tesouro a preservar e para a figura de Director foram muitas vezes convidadas personalidades ligadas à cultura ou à vida universitária da cidade, mas sem qualquer conhecimento de biblioteconomia, votando ao abandono os hábitos e necessidades de leitura dos eborenses. Enquanto por todos o país se assistia à implementação de uma rede de leitura pública, Évora mantinha-se orgulhosamente só e fechada sobre si mesma.
Hoje, a Biblioteca está diferente. Salvaguardando a necessária e indiscutível preservação das espécies valiosíssimas que tem à sua guarda, a Biblioteca de Évora já consegue ser também um serviço virado para a cidade e para a comunidade que serve. A atribuição das funções de Director a um profissional com provas dadas nesta área fez toda a diferença. Espero sinceramente que esta mudança de tutela não signifique uma inversão do rumo e do caminho já percorrido pela BPE.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
42
Esta é a versão original de uma das minhas músicas preferidas de sempre. Faz parte do álbum com o mesmo nome lançado a 26 de Janeiro de 1970. O disco atingiu o 1º lugar no top de álbuns na semana de 18 de Fevereiro de 1970. Esta era a banda sonora do mundo, no dia em que eu nasci.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Penso o mesmo dele
Em casa é que o senhor está bem, nunca de lá devia ter saído. Felizmente não fica a criar filhos, sempre se evita a proliferação de mentes tão brilhantes.
Temporadas
Alguém que nos acuda! As televisões exibem sem cessar corpinhos (com pouco) de sereia, sacudindo-se enregelados a um ritmo que não é nosso e que insistimos em imitar muito mal. O pior é que as previsões apontam para um prolongamento deste estado de coisas até terça-feira.
Será que antigamente, no tempo em que não imitávamos os brasileiros e tínhamos uma identidade própria de quem fala uma língua autêntica e original, não havia Carnaval?
Haver, havia, mas não era a mesma coisa. Era muito mais divertido.
Será que antigamente, no tempo em que não imitávamos os brasileiros e tínhamos uma identidade própria de quem fala uma língua autêntica e original, não havia Carnaval?
Haver, havia, mas não era a mesma coisa. Era muito mais divertido.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Ar fresco
Nada como umas limpezas gerais ao espaço que habitamos todos os dias. Organiza-se a casa, mas mais importante, areja-se o espírito. E que falta que me fazia!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Lamento
Domingos já não é treinador do Sporting.
Vamos ver que alterações esta saída e consequente disponibilidade de Domingos trará à Liga Portuguesa. Palpita-me que ainda vou ver chorar os que agora se riem tanto.
Vamos ver que alterações esta saída e consequente disponibilidade de Domingos trará à Liga Portuguesa. Palpita-me que ainda vou ver chorar os que agora se riem tanto.
Sangue
O debate da manhã na Sic Notícias era sobre os dadores de sangue e as regalias que o Governo fez o favor de lhes retirar.
Antes de mais, quero fazer uma declaração. Tenho vergonha deste governo. Um bando de políticos da treta que, por migalhas, retiram o mérito a quem o tem. Alguém contabilizou os lucros incomensuráveis que o Estado vai ter com esta medida? Compensa realmente enxovalhar as pessoas desta maneira? Há necessidade de pedir meia dúzia de euros a uma pessoa que está doente quando essa pessoa salva vidas? Tenham vergonha!
Nunca dei sangue. A anemia que me acompanhou ao longo da maior parte da minha vida adulta, nunca o permitiu. A mesma anemia, agravada por uma situação de cirurgia levou-me um dia a uma transfusão. 2 unidades de sangue novo nas minhas veias.
Penso muitas vezes nisso, neste sangue. De quem será? Quem será o homem ou a mulher que hoje (espero!) continua a fazer o seu dia-a-dia sem saber que me salvou a vida? Que profissão terá o homem ou a mulher a quem devo todos os dias que vivi de 2002 até hoje? Terá filhos, o homem ou a mulher que me permitiu ver crescer os meus? Será leitor? Desportista? Gostará de música? E de futebol? Será do Sporting? Será de esquerda ou de direita? Irá votar? De certeza que vai, quem salva vidas não fica acomodado em casa no dia em que pode ter uma palavra a dizer.
Que parte de mim, hoje, é dessa pessoa? O que mudou em mim nestes anos, é fruto da aprendizagem de vida ou veio com esse sangue que alguém, homem ou mulher, deu um dia, sem saber que me salvava a vida? Espero que seja feliz, que dê gargalhadas despreocupadas, que goste da vida como eu gosto, da vida que, afinal de contas, me permitiu ter.
Antes de mais, quero fazer uma declaração. Tenho vergonha deste governo. Um bando de políticos da treta que, por migalhas, retiram o mérito a quem o tem. Alguém contabilizou os lucros incomensuráveis que o Estado vai ter com esta medida? Compensa realmente enxovalhar as pessoas desta maneira? Há necessidade de pedir meia dúzia de euros a uma pessoa que está doente quando essa pessoa salva vidas? Tenham vergonha!
Nunca dei sangue. A anemia que me acompanhou ao longo da maior parte da minha vida adulta, nunca o permitiu. A mesma anemia, agravada por uma situação de cirurgia levou-me um dia a uma transfusão. 2 unidades de sangue novo nas minhas veias.
Penso muitas vezes nisso, neste sangue. De quem será? Quem será o homem ou a mulher que hoje (espero!) continua a fazer o seu dia-a-dia sem saber que me salvou a vida? Que profissão terá o homem ou a mulher a quem devo todos os dias que vivi de 2002 até hoje? Terá filhos, o homem ou a mulher que me permitiu ver crescer os meus? Será leitor? Desportista? Gostará de música? E de futebol? Será do Sporting? Será de esquerda ou de direita? Irá votar? De certeza que vai, quem salva vidas não fica acomodado em casa no dia em que pode ter uma palavra a dizer.
Que parte de mim, hoje, é dessa pessoa? O que mudou em mim nestes anos, é fruto da aprendizagem de vida ou veio com esse sangue que alguém, homem ou mulher, deu um dia, sem saber que me salvava a vida? Espero que seja feliz, que dê gargalhadas despreocupadas, que goste da vida como eu gosto, da vida que, afinal de contas, me permitiu ter.
Caro Amigo Alegadamente Anónimo
Este seu novo IP também já está registado e os comentários guardados. Folgo em saber que continua meu cliente assíduo. 148 visitas até ontem à noite... é mesmo meu fã!
Cumprimentos também para si. Volte sempre!
Cumprimentos também para si. Volte sempre!
domingo, 12 de fevereiro de 2012
A mais bonita
Esta sempre foi uma música especial. Um hino à vida, à coragem, à capacidade de superação. Hoje tinha de ser a escolhida.
Each day I live I want to be
A day to give the best of me
I'm only one but not alone
My finest day is yet unknown
I broke my heart, fought every gain
To taste the sweet, I face the pain
I rise and fall yet through it all
This much remains
I want one moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams are a heartbeat away
And the answers are all up to me
Give me one moment in time
When I'm racing with destiny
Then in that one moment of time
I will feel
I will feel eternity
I've lived to be the very best
I want it all no time for less
I've laid the plans now lay the chance
Here in my hands
Give me one moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams are a heartbeat away
And the answers are all up to me
Give me one moment in time
When I'm racing with destiny
Then in that one moment of time
I will feel
I will feel eternity
You're a winner for a lifetime
If you seize that one moment in time
Make it shine
Give me one moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams are a heartbeat away
And the answers are all up to me
Give me one moment in time
When I'm racing with destiny
Then in that one moment of time
I will be
I will be
I will be free
I will be
I will be free
Each day I live I want to be
A day to give the best of me
I'm only one but not alone
My finest day is yet unknown
I broke my heart, fought every gain
To taste the sweet, I face the pain
I rise and fall yet through it all
This much remains
I want one moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams are a heartbeat away
And the answers are all up to me
Give me one moment in time
When I'm racing with destiny
Then in that one moment of time
I will feel
I will feel eternity
I've lived to be the very best
I want it all no time for less
I've laid the plans now lay the chance
Here in my hands
Give me one moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams are a heartbeat away
And the answers are all up to me
Give me one moment in time
When I'm racing with destiny
Then in that one moment of time
I will feel
I will feel eternity
You're a winner for a lifetime
If you seize that one moment in time
Make it shine
Give me one moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams are a heartbeat away
And the answers are all up to me
Give me one moment in time
When I'm racing with destiny
Then in that one moment of time
I will be
I will be
I will be free
I will be
I will be free
O que fica para a História
Não parece, mas é um post sobre futebol. O que fica para a História, cada anos, todos os anos, são os vencedores de duas competições a nível nacional: O Campeonato e a Taça de Portugal. O resto é palha, como se costuma dizer.
Gostava muito que o Sporting estivesse agora melhor qualificado na Liga nacional, mas o ideal mesmo era que ocupasse o primeiro lugar. A partir daí, todos os outros são lugares de derrotado e sim, isso inclui o meu Sporting.
O mesmo não se passa, felizmente, com a Taça de Portugal. Está nas nossas mãos, ok, nas minhas não, mas nas mãos de Domingos, de Rui Patrício, de Scaars, de Wolfswinkel, de Rinaudo, de Capel, de Carrilho, de Onyewu, de Elias, etc., etc., trazer a Taça para Alvalade. E isso vai acontecer!
Por isso, falamos no final da época, quando soubermos quem fica para a História e quem desaparece nas brumas da memória. Até lá, deixem o Sporting recompor-se e reerguer-se. Este ano vamos erguer a Taça, mas no próximo ano não aceitamos nada menos do que o Céu.
Gostava muito que o Sporting estivesse agora melhor qualificado na Liga nacional, mas o ideal mesmo era que ocupasse o primeiro lugar. A partir daí, todos os outros são lugares de derrotado e sim, isso inclui o meu Sporting.
O mesmo não se passa, felizmente, com a Taça de Portugal. Está nas nossas mãos, ok, nas minhas não, mas nas mãos de Domingos, de Rui Patrício, de Scaars, de Wolfswinkel, de Rinaudo, de Capel, de Carrilho, de Onyewu, de Elias, etc., etc., trazer a Taça para Alvalade. E isso vai acontecer!
Por isso, falamos no final da época, quando soubermos quem fica para a História e quem desaparece nas brumas da memória. Até lá, deixem o Sporting recompor-se e reerguer-se. Este ano vamos erguer a Taça, mas no próximo ano não aceitamos nada menos do que o Céu.
Recomendo, pela nossa língua
A opinião em desacordo com o acordo ortográfico está agora disponível em www.semacordocomoacordo.com. Textos, informação, opinião.
Acedam e participem!
Acedam e participem!
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
O Desacordo
A justificação da mutilação da língua portuguesa com uma estratégia de aproximação e uniformização do português falado e escrito em Portugal ao português dos países lusófonos, acaba de cair por terra com um editorial publicado no Jornal de Angola. Depois da indiferença e desprezo revelados pelos brasileiros, eis a opinião dos jornalistas angolanos sobre o triste Acordo:
Há, por esse país fora, milhares de pessoas a manifestarem a sua indignação nas redes sociais, em workshops, debates e reuniões, nas suas áreas de trabalho e de influência. Há argumentos válidos e legais contra este acordo. Ainda não vi argumentos pró-acordo (excepto o que acaba de ficar demonstrado como falso acima), apenas frases iradas em que somos apelidados de Velhos do Restelo, situacionistas e anti-progresso.
Vejo determinados sectores da sociedade e da política aderirem ao acordo só para mostrarem a sua modernidade e inteligência. Acontece que a modernidade não é aceitar de olhos fechados e sem qualquer ponta de espírito crítico tudo o que nos querem impor só porque é diferente do que tínhamos até então. E a inteligência, meus amigos, está precisamente em aproveitar o que está bem feito para ter tempo livre e recursos para corrigir o que está mal. E há tanta coisa por aí...
“Escrevemos à nossa maneira, falamos com o nosso sotaque, desintegramos as regras à medida das nossas vivências, introduzimos no discurso as palavras que bebemos no leite das nossas Línguas Nacionais”, defende um jornal angolano, acrescentando que “do ‘português tabeliónico’ aos nossos dias, milhões de seres humanos moldaram a língua em África, na Ásia, nas Américas”.
“Ninguém mais do que os jornalistas gostava que a Língua Portuguesa não tivesse acentos ou consoantes mudas. O nosso trabalho ficava muito facilitado se pudéssemos construir a mensagem informativa com base no português falado ou pronunciado. Mas se alguma vez isso acontecer, estamos a destruir essa preciosidade que herdámos inteira e sem mácula. Nestas coisas não pode haver facilidades e muito menos negócios. E também não podemos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam correctamente o português”, escreve o jornal, defendendo exactamente que os mais sábios ensinem os que menos sabem.
Para o “Jornal de Angola”, o português falado neste país tem características específicas, “uma beleza única e uma riqueza inestimável”, que devem ser mantidas, assim como tem o português do Alentejo ou o português da Bahia. “Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP”, atesta, concluindo que não é aceitável que através de um qualquer acordo a grafia seja esquecida. “Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras.”Bem sei que a CPLP precisa de justificar a sua existência e as verbas que lhe foram atribuídas com alguma coisa visível, mas será mesmo necessário insistir neste disparate? Se ninguém quer este Acordo, porque é que insistimos na sua implementação?
Há, por esse país fora, milhares de pessoas a manifestarem a sua indignação nas redes sociais, em workshops, debates e reuniões, nas suas áreas de trabalho e de influência. Há argumentos válidos e legais contra este acordo. Ainda não vi argumentos pró-acordo (excepto o que acaba de ficar demonstrado como falso acima), apenas frases iradas em que somos apelidados de Velhos do Restelo, situacionistas e anti-progresso.
Vejo determinados sectores da sociedade e da política aderirem ao acordo só para mostrarem a sua modernidade e inteligência. Acontece que a modernidade não é aceitar de olhos fechados e sem qualquer ponta de espírito crítico tudo o que nos querem impor só porque é diferente do que tínhamos até então. E a inteligência, meus amigos, está precisamente em aproveitar o que está bem feito para ter tempo livre e recursos para corrigir o que está mal. E há tanta coisa por aí...
I Feira da Caça e Pesca da Tomina
Na sequência da criação da Escola Nacional de Caça, Pesca e Biodiversidade, inicia-se hoje, em Santo Aleixo da Restauração, a primeira Feira da Caça e da Pesca. A organização é da responsabilidade da Comissão de Festas da Tomina, em parceria com a Comoiprel.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Sábado
Somos piegas porque fomos e somos injustamente roubados dos frutos do nosso trabalho, do direito a ter sequer um trabalho que nos permita sustentar as nossas famílias e educar os nossos filhos.
Os portugueses têm o direito e o dever de poder investir e trabalhar para ajudar a construir o seu país e não podem assistir impávidos e serenos à destruição do que ainda existe.
Os portugueses têm de ser tratados com respeito e chamados a contribuir com o seu trabalho para o desenvolvimento do país. Não podem aceitar que quem os chama apenas para pagar facturas ainda se dê ao luxo de lhes chamar... piegas.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
O que quero
Estou cansada deste inverno tenebroso em que estamos submersos. Estou cansada da crise e dos seus arautos. Estou cansada das análises e dos debates e das crónicas e dos discursos e das preocupações. Estou cansada das más notícias. Estou cansada de ter frio.
Quero o sol. Quero o cheirinho bom da primavera e a alegria que se desprende na luz das ruas. Quero acreditar e lutar. Quero ter esperança. Quero o burburinho do verão. Quero a grandeza dos dias quentes e azuis. Quero uma esplanada numa tarde de Abril. Quero acordar com as vozes alegres da minha rua. Quero as noites claras de janelas abertas.
Estarei a ser piegas?
Quero o sol. Quero o cheirinho bom da primavera e a alegria que se desprende na luz das ruas. Quero acreditar e lutar. Quero ter esperança. Quero o burburinho do verão. Quero a grandeza dos dias quentes e azuis. Quero uma esplanada numa tarde de Abril. Quero acordar com as vozes alegres da minha rua. Quero as noites claras de janelas abertas.
Estarei a ser piegas?
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Pieguices
Significado de Piegas
adj. e s.m. e s.f.
Que ou quem é dado a pieguices.
Pessoa afectada, ridícula nas maneiras, dada a infantilidades.
Que ou quem é ridiculamente sentimental.
Senhor primeiro-ministro, na qualidade de cidadã portuguesa, fique a saber que não lhe admito que me falte ao respeito. Fico a aguardar, pelo menos, um pedido de desculpas da sua parte. Se não tem paciência para aturar os portugueses, tem bom remédio, vá para casa descansar. Para nós também será um alívio.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
E ao acordo ortográfico, eu digo...
Estou consciente de que esta é uma luta muito provavelmente vencida, mas como diz alguém por quem tenho grande apreço, se lutarmos, podemos ganhar ou perder. Se não lutarmos, perderemos sempre. A verdade é que não gosto deste acordo e não tenho feitio para passar pela vida entre as gotas da chuva. Se sou contra assumo-o, penitenciando-me de cada vez que tenho de utilizar o corrector, que deveria chamar-se errador.
Se quiserem apoiar a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o acordo ortográfico podem:
1. Consultar a proposta e toda a informação na página online.
2. Fazer o download do documento, assinar e enviar.
3. Falar comigo, porque sou voluntária para a recolha de assinaturas.
Se não quiserem apoiar, basta continuarem a abanar a cabeça em sinal de desacordo.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Princípios e valores
O Facebook está cheio de fotografias de famílias felizes, membros da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas. Fico contente por eles.
Eu também tenho 3 filhos, mas nas minhas fotografias de família numerosa só estão 4 pessoas... Deve ser por isso que a inscrição que enviei para lá há vários anos nunca teve resposta. O número de crianças per capita até é superior (1 para 3), mas isso não deve interessar nada.
Felizmente o Intermarché não tem esse tipo de critérios e já usufruo das promoções do cartão família há uma série de tempo.
Eu também tenho 3 filhos, mas nas minhas fotografias de família numerosa só estão 4 pessoas... Deve ser por isso que a inscrição que enviei para lá há vários anos nunca teve resposta. O número de crianças per capita até é superior (1 para 3), mas isso não deve interessar nada.
Felizmente o Intermarché não tem esse tipo de critérios e já usufruo das promoções do cartão família há uma série de tempo.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Sobre o Acordo Ortográfico
Perguntava o meu amigo Daniel Santos se é possível neste momento parar a implementação do Acordo Ortográfico sem prejudicar todas as crianças que já estudam por ele e se é possível fazer reset nas crianças e começar outra vez?
Eis o que penso sobre o assunto:
Estão a tentar fazer reset connosco, adultos... e nós temos muito mais dificuldade de adaptação do que as crianças.
Se o processo se revertesse agora, repito, agora, daqui a 3 meses os alunos que estão a aprender português segundo o novo acordo nem se lembrariam do que lhes estão a ensinar agora, e nadariam como peixe dentro de água no português que sempre conhecemos.
E já alguém parou para pensar nos custos inerentes a esta brincadeira? Eu tenho quase 100 mil volumes na biblioteca, e é uma biblioteca pequena. Tudo isto é agora, obsoleto. Não é antigo, reparem, isso é outra coisa... É obsoleto, ou seja, lixo. Milhões de manuais escolares para o lixo. Milhões de livros de leitura obrigatória no ensino básico e secundário para o lixo. Milhões de livros editados e apoiados pelo Plano Nacional de Leitura nos últimos 5 anos para o lixo. Milhões de clássicos da literatura para o lixo. É isso que esta brincadeira do AO nos custa.
Não está em causa a evolução natural da língua portuguesa. Está em causa o ego demasiado grande de meia dúzia de políticos da treta que quiseram deixar a sua marca. Bela marca, não há dúvida!
Infelizmente, também eu sou obrigada a utilizar esta escrita. Obviamente, faço batota em toda a linha. Escrevo normalmente e depois utilizo o conversor. Infelizmente, também sou obrigada a decifrar o que se escreve nessa espécie de dialecto. Dou por mim a tentar avaliar rapidamente quantos significados ou se existe sequer algum significado para aquele aglomerado de letras que me aparece à frente.
A alegada tentativa de facilitar o entendimento entre utilizadores da língua portuguesa nas suas mais diversas variantes resulta afinal numa comunicação cheia de ruído para os próprios portugueses, enquanto dos outros lados do Atlântico, as comunidades lusófonas assistem indiferentes a toda esta palhaçada.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Tempo de indignação
Depois disto, e dos dias insuportáveis que certamente se seguiram, a Direcção de Informação da RDP demitiu-se em bloco.
A demissão parece ser o resultado da indignação, expressa pelos jornalistas em comunicado, relativa à forma como a Direcção de Informação da RDP (não) lidou com o processo de suspensão do programa Este Tempo.
Preferia que se tivessem demitido no minuto seguinte à suspensão do programa. Mas não, preferiram esperar para ver se o povo continua sereno... Parece que já vai deixando de estar.
A demissão parece ser o resultado da indignação, expressa pelos jornalistas em comunicado, relativa à forma como a Direcção de Informação da RDP (não) lidou com o processo de suspensão do programa Este Tempo.
Preferia que se tivessem demitido no minuto seguinte à suspensão do programa. Mas não, preferiram esperar para ver se o povo continua sereno... Parece que já vai deixando de estar.
Nova página, nova iniciativa
A partir de hoje haverá uma nova página aqui no Açúcar Amarelo, dedicada a ofertas de emprego que chegam ao meu conhecimento.
Agradeço a colaboração de todos os que costumam vir "meter a colher" aqui no Açúcar para enviarem outras ofertas de que tenham conhecimento para o endereço de correio electrónico zelia.parreira@gmail.com.
Algumas das ofertas que ali publico não têm endereço de contacto porque são endereços particulares de e-mail que não me parece bem divulgar. Os interessados podem contactar-me que eu reenviarei os dados necessários em resposta.
Conto com a colaboração de todos e espero poder ser útil a alguém. Não tenho os conhecimentos do Futre, mas já que há pessoas que se dão ao trabalho de aqui vir, pode ser que todos juntos consigamos algum resultado.
Para ver as ofertas actuais, basta clicar ai em cima, onde diz "Ofertas de Emprego".
Agradeço a colaboração de todos os que costumam vir "meter a colher" aqui no Açúcar para enviarem outras ofertas de que tenham conhecimento para o endereço de correio electrónico zelia.parreira@gmail.com.
Algumas das ofertas que ali publico não têm endereço de contacto porque são endereços particulares de e-mail que não me parece bem divulgar. Os interessados podem contactar-me que eu reenviarei os dados necessários em resposta.
Conto com a colaboração de todos e espero poder ser útil a alguém. Não tenho os conhecimentos do Futre, mas já que há pessoas que se dão ao trabalho de aqui vir, pode ser que todos juntos consigamos algum resultado.
Para ver as ofertas actuais, basta clicar ai em cima, onde diz "Ofertas de Emprego".
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Cortar, mas só para alguns
Cada vez que há uma greve aparecem os arautos do bom-senso. "Ah, e tal, os trabalhadores têm razão, têm de lutar pelos seus direitos, mas não têm o direito de prejudicar aqueles que querem trabalhar". Seria de esperar que o mesmo tipo de raciocínio se aplicasse a todas as classes profissionais.
Porém, tal não acontece. Operários e funcionários públicos perderam o direito de protestar perante a opinião pública, mas esse direito continua a ser válido e pertinente em determinadas classes profissionais, como é o caso dos médicos.
Perante a ameaça dos profissionais de saúde de cessarem a prestação de horas extraordinárias, o governo decidiu criar um regime especial para médicos e enfermeiros, permitindo-lhes o pagamento de valores superiores ao de todos os restantes funcionários públicos pelo trabalho extraordinário.
A saúde é um sector fundamental? Sem dúvida. Tal como a educação, os transportes, a segurança pública, etc., etc.
Os médicos e enfermeiros não estão a ser beneficiados, antes pelo contrário. Os restantes profissionais especializados nas suas respectivas áreas é que estão a ser prejudicados, para ser delicada.
Porém, tal não acontece. Operários e funcionários públicos perderam o direito de protestar perante a opinião pública, mas esse direito continua a ser válido e pertinente em determinadas classes profissionais, como é o caso dos médicos.
Perante a ameaça dos profissionais de saúde de cessarem a prestação de horas extraordinárias, o governo decidiu criar um regime especial para médicos e enfermeiros, permitindo-lhes o pagamento de valores superiores ao de todos os restantes funcionários públicos pelo trabalho extraordinário.
A saúde é um sector fundamental? Sem dúvida. Tal como a educação, os transportes, a segurança pública, etc., etc.
Os médicos e enfermeiros não estão a ser beneficiados, antes pelo contrário. Os restantes profissionais especializados nas suas respectivas áreas é que estão a ser prejudicados, para ser delicada.
Falou e disse
Desbocado, mau-feitio, conflituoso, problemático e outros mimos são habituais para caracterizar Marinho Pinto. Hoje prefiro considerá-lo franco e corajoso. Aproveitou o púlpito para dizer o que todos pensamos. Ok, quase todos, porque os liberalistas da treta discordam. Discordam mal, porque liberalismo económico não tem nada a ver com o que se está a implementar em Portugal.
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