Não é bem assim, cara Luísa. Quem me dera que fosse. Consultemos o Acordo ortográfico da Língua Portuguesa; Base IV, parágrafo 2º:
"Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: o b da sequência bd, em súbdito; o b da sequência bt, em subtil e seus derivados; o g da sequência gd, em amígdala, amigdalácea, amigdalar, amigdalato, amigdalite, amigdaloide, amigdalopatia, amigdalotomia; o m da sequência mn, em amnistia, amnistiar, indemne, indemnidade, indemnizar, omnímodo, omnipotente, omnisciente, etc.; o t da sequência tm, em aritmética e aritmético"
Ou seja, o "m" admite-se apenas "numa pronúncia culta". O mesmo se passa com outros casos em que teoricamente a grafia dupla é admitida mas em que se tem assistido à erradicação absoluta da grafia tradicional (os tais já muito citados facto/fato, espectador/espetador, acto/ato). Pode confirmar aqui: http://www.priberam.pt/docs/AcOrtog90.pdf
Completamente ridículo!!
ResponderEliminarAqui há uma violação completa da fonética!!
Essa é uma variante do Brasil. Por cá dizemos, escrevemos e continuamos a escrever amnistia.
ResponderEliminarNão é bem assim, cara Luísa. Quem me dera que fosse. Consultemos o Acordo ortográfico da Língua Portuguesa; Base IV, parágrafo 2º:
Eliminar"Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta,
quer geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: o b
da sequência bd, em súbdito; o b da sequência bt, em subtil e seus derivados; o g da sequência
gd, em amígdala, amigdalácea, amigdalar, amigdalato, amigdalite, amigdaloide, amigdalopatia,
amigdalotomia; o m da sequência mn, em amnistia, amnistiar, indemne, indemnidade, indemnizar,
omnímodo, omnipotente, omnisciente, etc.; o t da sequência tm, em aritmética e aritmético"
Ou seja, o "m" admite-se apenas "numa pronúncia culta". O mesmo se passa com outros casos em que teoricamente a grafia dupla é admitida mas em que se tem assistido à erradicação absoluta da grafia tradicional (os tais já muito citados facto/fato, espectador/espetador, acto/ato).
Pode confirmar aqui:
http://www.priberam.pt/docs/AcOrtog90.pdf