terça-feira, 30 de novembro de 2010
Santo Aleixo da Restauração
Em 1957, a freguesia de Santo Aleixo agregou ao seu nome a expressão "da Restauração" em homenagem aos feitos dos habitantes desta terra, que consolidaram estratégias de defesa e heroicamente impediram os invasores castelhanos de avançarem pelo território português.
Aos acontecimentos que a 1 de Dezembro de 1640 se registaram em Lisboa, devolvendo a independência a Portugal, sucederam-se várias tentativas, por parte dos castelhanos, de invadir o nosso país. As terras fronteiriças eram as primeiras a sofrer o massacre. Santo Aleixo da Restauração, pela sua privilegiada localização raiana e como aldeia próspera, foi muitas vezes alvo dos ataques castelhanos, mas a garra e determinação do povo surpreendeu sempre os espanhóis, apesar de os portugueses estarem em menor número e em muitos casos serem apenas modestos agricultores.
É a essa garra e a essa determinação que Santo Aleixo da Restauração prestará a devida homenagem amanhã, a partir das 10h00, na Praça da Restauração.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Não há prémio para ninguém
O Júri do Prémio Leya, constituído por diversas personalidades e presidido por Manuel Alegre, considerou não haver uma única obra, de entre as 325 apresentadas a concurso, que merecesse os 100 mil euros a atribuir.
Duas questões:
1. Nem uma menção honrosa, nada?
2. Como é que conseguiram ler as 325 obras, ainda por cima com o presidente do júri em campanha eleitoral?
Duas questões:
1. Nem uma menção honrosa, nada?
2. Como é que conseguiram ler as 325 obras, ainda por cima com o presidente do júri em campanha eleitoral?
O Plano Cantona
O problema é que apenas uma percentagem do dinheiro em circulação existe em papel. O resto consiste em crédito e dívida. Se todos levantarmos o nosso dinheiro, haverá um momento em que já não haverá moeda.
Poderá um ex-jogador de futebol fazer colapsar o sistema?
Sementes de cidadania
Não posso deixar de registar com agrado que uma organização desta dimensão e com o volume de trabalho que regista nestes dias, não só encare o contributo de crianças como valioso, em vez de optar pela facilidade de considerar que "só iriam atrapalhar", mas sobretudo que tenha a preocupação efectiva de, no meio de toda a azáfama, formar cidadãos mais solidários e participativos. A frase de Isabel Jonet é particularmente feliz: "São sementes de cidadania que estamos a plantar".
Pela minha parte, enquanto cidadã, sou eu que agradeço. Obrigada.
domingo, 28 de novembro de 2010
!!!
Acabei de perceber que deixei o carregador do computador portátil esquecido no Centro de Formação em Santo André. Por isso, adeus, tenho que desligar.
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Só para esclarecimento, ainda pode haver dúvidas...
Proposta apresentada na Assembleia da República para financiamento de parte da intervenção na Ribeira da Perna Seca, em Sobral da Adiça.
"A proposta foi recusada com os votos contra do Partido Socialista, a abstenção do PSD e do CDS e os votos favoráveis das restantes bancadas."
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A verdade e a mentira
Cada vez fico mais convencida que a verdade é uma utopia. Numa dada situação com vários intervenientes, cada um terá a sua versão do que aconteceu e todos jurarão dizer a verdade. Melhor, acreditarão com todas as suas forças, que estão a dizer a verdade. E é verdade. A diferença está na perspectiva, na vivência de cada um, nas situações prévias que cada um já viveu.
A mentira é diferente. A mentira é mesmo mentira, por mais voltas que se dê, por mais que se embeleze a história, por mais atenuantes que se juntem, por muito boas que sejam as intenções. Uma mentira é uma mentira e o seu autor nunca passará de um mentiroso.
A mentira é diferente. A mentira é mesmo mentira, por mais voltas que se dê, por mais que se embeleze a história, por mais atenuantes que se juntem, por muito boas que sejam as intenções. Uma mentira é uma mentira e o seu autor nunca passará de um mentiroso.
Balanço da Greve
Afinal, nem os três milhões dos sindicatos, nem os ridículos 20% do governo. O balanço feito por uma instituição externa (o Hapoel de Telavive) indica que seis milhões de portugueses paralisaram no dia de ontem.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Porque...
- Compreendo a necessidade de encontrar soluções para a situação económica que o país atravessa, mas acredito que a solução está na produção e no crescimento e não em espremer os que pouco ou nada têm;
- Estou muito preocupada com o número crescente de desempregados e sobretudo, com a fome que essas famílias estão a passar;
- Estou consciente que um clima de fome e necessidade conduz a uma sociedade em que o crime se apresenta como a única saída para dar de comer a quem tem fome;
- Estou revoltada por ver o alargamento do fosso que separa os muito ricos dos muito pobres;
- Estou revoltada por ver que a primeira preocupação dos governos se prende com a estabilidade da banca, os lucros da banca, o crescimento da banca, e que essa estabilidade, esse crescimento e esses lucros são conseguidos à custa dos mais pobres, dos que mais precisam;
- Estou cansada de ver o meu país gastar rios de dinheiro com o folclore da formação absolutamente inútil só para que essas pessoas desapareçam da estatística dos desempregados, em vez de apostar em programas de formação credíveis, adequados e que qualifiquem as pessoas para o exercício digno e eficiente de uma profissão;
- Porque sou funcionária pública, tenho orgulho no meu trabalho, tenho orgulho em contribuir com o meu esforço para o desenvolvimento da minha comunidade, e estou cansada de carregar o rótulo que insistem em colar à função pública de incompetentes, preguiçosos, etc.;
- Porque sou funcionária púlica e pago os meus impostos até ao último cêntimo, sem possibilidade de fuga e depois sou obrigada a doar parte do meu salário e a prescindir do abono de familia dos meus filhos para pagar um défice que não existiria se fossem cobradas as dívidas ao fisco das grandes empresas, ou de muitos trabalhadores independentes pouco honestos;
- Porque trabalho desde os 17 anos e, apesar de reunir todos os requisitos, todas as condições, de ter cumprido com zelo e brio as minhas funções, tenho sido, como tantos milhares de pessoas por esse país fora, impedida de progredir na carreira pagando uma e outra vez os erros cometidos por políticos pouco escrupulosos;
- Porque os maus avós trabalharam toda a vida para que os meus pais tivessem uma vida melhor. Porque os meus pais trabalharam toda a vida para que eu e as minhas irmãs tivéssemos uma vida melhor. Porque eu trabalho todos os dias e não admito nada menos que uma vida melhor para os meus filhos;
Amanhã vou fazer greve.
E tu? Fazes greve ou estás satisfeito?
Vida familiar (2)
Efeito AXN + FOX + FOX Life + FOX Crime
- Meninos, vou tomar um duche rápido. Só comi uma sopa, não deve fazer mal.
- Está bem, mãe.
- Olha, mas se eu gritar ou me ouvires cair, chama o 911.
- Anh?
- Meninos, vou tomar um duche rápido. Só comi uma sopa, não deve fazer mal.
- Está bem, mãe.
- Olha, mas se eu gritar ou me ouvires cair, chama o 911.
- Anh?
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A caminho da Biblioteca
Para o aniversário do blogue 2711
Descia as escadas do colégio e ia a correr para casa. Uma fatia de pão com Tulicreme fazia a rotina daquele lanche, só interrompida quando a minha mãe fazia marmelada caseira, ou aquele doce de tomate com cheirinho a canela. “Adeus mãe, vou já!”
O caminho para a Biblioteca era fácil. Descia o que restava da Rua de Serpa e entrava na Rua que tem outro nome, mas que na minha vida ficará para sempre a chamar-se Rua da Jopal. Naquele tempo, aquelas duas ruas estreitinhas ainda tinham trânsito e eu tinha de seguir sempre em cima do magro passeio, e às vezes precisava mesmo de me deixar engolir pelos portados das casas e das lojas enquanto passavam os carros maiores.
Ao fundo, entrava na Praça e virava à direita. Ao longe já se viam os canhões que ainda hoje marcam a entrada da Biblioteca Municipal. Subia os degraus dois a dois, chegava à varanda, acenava à D. Dolores sempre no seu Posto de Turismo e entrava, enfim, na Biblioteca.
Fechem os olhos. Não sentem? É a Biblioteca. O caminhar silencioso dos funcionários, o virar vagaroso das páginas, o deslizar dos livros nas prateleiras, o percorrer cuidadoso dos dedos nas fichas do catálogo, o cheiro característico dos livros, o aconchego daquela atmosfera preservada dos males do mundo.
Era sempre recebida com um sorriso, e ao mesmo tempo um dedo nos lábios. “Hoje não podes fazer barulho!”
“Claro que não”, assegurava eu. “1530”. O número era dito em uníssono por mim e pelo funcionário, habituado à minha visita diária. “Deixa aí em cima, podes ir escolher”.
E pronto, finalmente, o resto do mundo tornava-se distante e nublado. Só restava eu e as prateleiras de livros, percorridos um a um com a ponta dos dedos. Já li, já li, já li… Este deve ser engraçado… terei de ler este? Não gosto dele, mas já li os outros…
De vez em quando, ia pedinchar ao balcão. “Posso escolher da outra prateleira? Já li aqueles todos!”
O pedido era sempre excepcionalmente concedido, “mas não contes a ninguém porque para a tua idade são só essas três prateleiras de baixo.” Ah, admirável mundo novo! Livros só de linhas e linhas de muitas letras seguidas, vidas inteiras à minha espera.
Com três novos mundos por descobrir debaixo do braço, descia as escadas calmamente, saboreando por antecipação o momento em que, com a segunda fatia de pão com Tulicreme na mão, começaria a ler o primeiro livro.
“Mãe, se eu tivesse a sorte de trabalhar ali… Já podia ler todos os livros que quisesse, escolher à minha vontade. Acho que os lia todos…”
Enquanto o dia era dia, sentava-me num banquinho que o meu pai mandou fazer à medida do vão da janela. O mundo corria lá fora, carros e pessoas, vozes e frases que pairavam no ar, enquanto eu ficava ali aninhada, o olhar correndo de uma linha para outra, os dedos da mão direita já segurando no canto da página, para não perder tempo, para não perder o nexo, para não parar de ler nem por um instante. E depois, enroscada no sofá, ao lado do candeeiro, perante o espanto da minha avó “Tu gastas a vista, filha, não leias tanto!”.
Muitos anos mais tarde, fui surpreendida com um desafio para ocupar o lugar de Bibliotecária. Contei à minha mãe, convicta de lhe estar a dar uma notícia inesperada, mas ela respondeu com o pragmatismo que a caracteriza: “Sempre soube que, mais cedo ou mais tarde, tu ias lá parar…”.
As mães sabem sempre tudo.
Descia as escadas do colégio e ia a correr para casa. Uma fatia de pão com Tulicreme fazia a rotina daquele lanche, só interrompida quando a minha mãe fazia marmelada caseira, ou aquele doce de tomate com cheirinho a canela. “Adeus mãe, vou já!”
O caminho para a Biblioteca era fácil. Descia o que restava da Rua de Serpa e entrava na Rua que tem outro nome, mas que na minha vida ficará para sempre a chamar-se Rua da Jopal. Naquele tempo, aquelas duas ruas estreitinhas ainda tinham trânsito e eu tinha de seguir sempre em cima do magro passeio, e às vezes precisava mesmo de me deixar engolir pelos portados das casas e das lojas enquanto passavam os carros maiores.
Ao fundo, entrava na Praça e virava à direita. Ao longe já se viam os canhões que ainda hoje marcam a entrada da Biblioteca Municipal. Subia os degraus dois a dois, chegava à varanda, acenava à D. Dolores sempre no seu Posto de Turismo e entrava, enfim, na Biblioteca.
Fechem os olhos. Não sentem? É a Biblioteca. O caminhar silencioso dos funcionários, o virar vagaroso das páginas, o deslizar dos livros nas prateleiras, o percorrer cuidadoso dos dedos nas fichas do catálogo, o cheiro característico dos livros, o aconchego daquela atmosfera preservada dos males do mundo.
Era sempre recebida com um sorriso, e ao mesmo tempo um dedo nos lábios. “Hoje não podes fazer barulho!”
“Claro que não”, assegurava eu. “1530”. O número era dito em uníssono por mim e pelo funcionário, habituado à minha visita diária. “Deixa aí em cima, podes ir escolher”.
E pronto, finalmente, o resto do mundo tornava-se distante e nublado. Só restava eu e as prateleiras de livros, percorridos um a um com a ponta dos dedos. Já li, já li, já li… Este deve ser engraçado… terei de ler este? Não gosto dele, mas já li os outros…
De vez em quando, ia pedinchar ao balcão. “Posso escolher da outra prateleira? Já li aqueles todos!”
O pedido era sempre excepcionalmente concedido, “mas não contes a ninguém porque para a tua idade são só essas três prateleiras de baixo.” Ah, admirável mundo novo! Livros só de linhas e linhas de muitas letras seguidas, vidas inteiras à minha espera.
Com três novos mundos por descobrir debaixo do braço, descia as escadas calmamente, saboreando por antecipação o momento em que, com a segunda fatia de pão com Tulicreme na mão, começaria a ler o primeiro livro.
“Mãe, se eu tivesse a sorte de trabalhar ali… Já podia ler todos os livros que quisesse, escolher à minha vontade. Acho que os lia todos…”
Enquanto o dia era dia, sentava-me num banquinho que o meu pai mandou fazer à medida do vão da janela. O mundo corria lá fora, carros e pessoas, vozes e frases que pairavam no ar, enquanto eu ficava ali aninhada, o olhar correndo de uma linha para outra, os dedos da mão direita já segurando no canto da página, para não perder tempo, para não perder o nexo, para não parar de ler nem por um instante. E depois, enroscada no sofá, ao lado do candeeiro, perante o espanto da minha avó “Tu gastas a vista, filha, não leias tanto!”.
Muitos anos mais tarde, fui surpreendida com um desafio para ocupar o lugar de Bibliotecária. Contei à minha mãe, convicta de lhe estar a dar uma notícia inesperada, mas ela respondeu com o pragmatismo que a caracteriza: “Sempre soube que, mais cedo ou mais tarde, tu ias lá parar…”.
As mães sabem sempre tudo.
Quando chegarem, até os podemos sortear, mas quem seria tão idiota para comprar as rifas?
Foram adquiridos pelo Governo cinco veículos blindados, propositadamente para a cimeira da NATO, no valor de 1,2 milhões de euros, fazendo parte de um conjunto de equipamentos novos que a PSP vai adquirir, num total de cinco milhões de euros.
Entretanto, a cimeira já se foi e os blindados ainda nem chegaram. Terão sido comprados através de algum serviço de televendas ou pela internet? É que ninguém sabe onde eles param.
Entretanto, a cimeira já se foi e os blindados ainda nem chegaram. Terão sido comprados através de algum serviço de televendas ou pela internet? É que ninguém sabe onde eles param.
2711
Para assinalar o seu segundo aniversário, o blogue 2711 está a publicar textos escritos pelos seus leitores habituais, entre os quais tiveram a bondade de me incluir. O meu texto será publicado hoje à tarde e depois republicado aqui. Mas no original tem outra pinta, por isso não deixem de visitar o 2711 hoje. E nos dias seguintes também.
domingo, 21 de novembro de 2010
Domingo à noite
Mesmo, mesmo a sério, o que me apetecia era hibernar. Fechar-me na minha concha e esperar até que este frio escuro e húmido do Inverno desapareça e o sol volte a preencher os meus dias. Desligar a televisão, o rádio, o telefone e a internet. Não ouvir falar do Sócrates nem dos socretinos, nem do Cavaco, nem de bolo-rei, nem de dívidas e juros, nem de greves e aumentos, nem de compras e sobretudo nem um único, por mais ínfimo que seja, som de protesto, nem uma única pergunta, nem um único pedido de orientação. Não quero estar disponível para prestar atenção, não quero ser capaz de resolver aquele problema, não quero saber a resposta àquela pergunta. Só quero a penumbra quentinha do meu ninho, a paz silenciosa dos meus livros, o conforto do meu egoísmo.
Uma música sobre amizade, porque hoje é 21 de Novembro e já vivemos cem mil anos.
Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos.
Encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar.
Encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver, em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei
às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem,
encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes.
Vizinha de mim,
deixa ser meu o teu quintal,
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como foi.
Eu venho do nada
porque arrasei o que não quis
em nome da estrada, onde só quero ser feliz.
Enrosca-te a mim,
vai desarmar a flor queimada,
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo, e o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar,
mas quero-te bem.
Encosta-te a mim
Encosta-te a mim
Quero-te bem.
Encosta-te a mim.
sábado, 20 de novembro de 2010
Quem os vê e quem os ouve...
Quem é que perde tempo com a ficção da TVI, quando há disto na vida real?
Bom fim-de-semana
Podes vir a qualquer hora
Cá estarei para te ouvir
O que tenho para fazer
Posso fazer a seguir
Podes vir quando quiseres
Já fui onde tinha de ir
Resolvi os compromissos
agora só te quero ouvir
Podes-me interromper
e contar a tua história
Do dia que aconteceu
A tua pequena glória
O teu pequeno troféu
Todo o tempo do mundo
para ti tenho todo o tempo do mundo
Todo o tempo do mundo
Houve um tempo em que julguei
Que o valor do que fazia
Era tal que se eu parasse
o mundo à volta ruía
E tu vinhas e falavas
falavas e eu não ouvia
E depois já nem falavas
E eu já mal te conhecia
Agora em tudo o que faço
O tempo é tão relativo
Podes vir por um abraço
Podes vir sem ter motivo
Tens em mim o teu espaço
Todo o tempo do mundo
para ti tenho todo o tempo do mundo
Todo o tempo do mundo
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Sobre a cimeira da NATO
Não me apetece falar. Mas todos os jornais e televisões estão a debitar informação segundo a segundo. Eu, pelos vistos, sou do contra.
Ainda a Selecção
Desculpem lá, mas não tinha tido ainda vagar de comentar o brilharete que a selecção nacional, comandada por Paulo Bento, fez naquele jogo amigável.
Espero que todos os Sportinguistas que empurraram Paulo Bento para fora do Sporting tenham tido uma azia tão grande como a dos espanhóis, porque foi bem merecida. Nada tenho contra o Paulo Sérgio, como não tive contra o Carvalhal, mas foi asneira. Da grossa.
Espero que todos os Sportinguistas que empurraram Paulo Bento para fora do Sporting tenham tido uma azia tão grande como a dos espanhóis, porque foi bem merecida. Nada tenho contra o Paulo Sérgio, como não tive contra o Carvalhal, mas foi asneira. Da grossa.
Quem me dera
Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo. . .
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena
Alberto Caeiro, in O Guardador de Rebanhos
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo. . .
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena
Alberto Caeiro, in O Guardador de Rebanhos
Bibliotecas 2.0
Foi hoje, quero dizer, ontem, em Évora. Muito bom. Numa altura em que me sinto a afundar em águas paradas, respirar aquele ar de novo foi óptimo, embora tenha servido para, mais uma vez, demonstrar que preciso de mudar algumas coisas já, urgentemente.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
All the rest is by the way
Baby I see this world has made you sad
Some people can be bad
The things they do, the things they say
But baby I'll wipe away those bitter tears
I'll chase away those restless fears
That turn your blue skies into grey
Why worry, there should be laughter after pain
There should be sunshine after rain
These things have always been the same
So why worry now
Baby when I get down I turn to you
And you make sense of what I do
I know it isn't hard to say
But baby just when this world seems mean and cold
Our love comes shining red and gold
And all the rest is by the way
Why worry, there should be laughter after pain
There should be sunshine after rain
These things have always been the same
So why worry now
Nova petição contra a extinção da DGLB
Elaborada por um grupo de Bibliotecários. Para assinar aqui. Também vai ficar disponível na barra lateral.
Língua portuguesa
O Observatório da Língua Portuguesa disponibiliza desde ontem um site online que reúne informação sobre a Língua de Camões e diversas ferramentas sobre a sua utilização, como por exemplo uma área para o esclarecimento de dúvidas e corrector ortográfico, e um interessante projecto de voluntariado para a leitura.
Para aceder ao site, basta clicar na imagem.
Para aceder ao site, basta clicar na imagem.
Desamigar. Gosto.
Hoje, nos Estados Unidos, assinala-se o primeiro Unfriend Day. Propõe-se que desamiguemos todos os emplastros e outros espécimes que nos caíram na página do Facebook e que se declaram nossos amigos. Se há por aí alguém com dúvidas sobre os "amigos" a desamigar, aqui fica uma estratégia sugerida pelo promotor da inciativa, o comediante e apresentador Jimmy Kimmel: Avise no seu Mural que vai mudar de casa no fim-de-semana e que precisa de ajuda. Os que aparecerem para ajudar, são seus amigos, os outros, são para apagar.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Que vergonha, que vergonha, que vergonha!
Um cidadão inglês viajou para Portugal e deslocou-se na região do Porto num carro alugado. Cumpridor, quis pagar a portagem na ex-SCUT onde passou. Mas foi impossível. É imprescindível ler a reportagem, para percebermos o que esta imensa balbúrdia está a fazer à imagem do país.
Sempre gostava de saber a que percentagem das receitas das ex-SCUT correspondem os custos das campanhas de promoção turística no exterior, incluindo aquela anedota do Allgarve.
Sempre gostava de saber a que percentagem das receitas das ex-SCUT correspondem os custos das campanhas de promoção turística no exterior, incluindo aquela anedota do Allgarve.
Solidária com os pobres e maltratados quadros do Banco de Portugal
O Banco Central Europeu - cujo vice-presidente é Vítor Constâncio, ex-presidente do Banco de Portugal e seguramente escolhido pelos contributos brilhantes que a sua gestão deu à economia portuguesa - manifestou o seu mais veemente desacordo perante a decisão nacional de incluir os funcionários do Banco de Portugal nos cortes salariais decididos para toda a função pública.
Aparentemente, o facto de se sujeitar às regras que teoricamente se aplicam a todos os portugueses, prejudica a independência do Banco de Portugal e constitui uma ameaça ao grau de qualificação dos seus quadros.
Ora eu que sou bibliotecária, considero que estou abrangida pelas mesmas circunstâncias. Tal como o Banco de Portugal, as Bibliotecas são independentes e isentas*, conforme consignado no seu Manifesto. E tal como os funcionários daquele organismo, aos Bibliotecários é exigida elevada qualificação profissional (somos os únicos técnicos superiores a quem é exigida uma pós-graduação, mesmo para o nível mais baixo da carreira) e constante actualização.
Pelo exposto, fica aqui provado que qualquer tentativa de diminuir o nosso ordenado será encarada como um perigoso ataque à independência das Bibliotecas e uma ameaça à nossa qualificação.
*Antes que comecem com piadinhas infelizes, a Biblioteca É independente e isenta. Eu, pelo contrário, sou um ser humano, tal como os funcionários do Banco de Portugal.
Aparentemente, o facto de se sujeitar às regras que teoricamente se aplicam a todos os portugueses, prejudica a independência do Banco de Portugal e constitui uma ameaça ao grau de qualificação dos seus quadros.
Ora eu que sou bibliotecária, considero que estou abrangida pelas mesmas circunstâncias. Tal como o Banco de Portugal, as Bibliotecas são independentes e isentas*, conforme consignado no seu Manifesto. E tal como os funcionários daquele organismo, aos Bibliotecários é exigida elevada qualificação profissional (somos os únicos técnicos superiores a quem é exigida uma pós-graduação, mesmo para o nível mais baixo da carreira) e constante actualização.
Pelo exposto, fica aqui provado que qualquer tentativa de diminuir o nosso ordenado será encarada como um perigoso ataque à independência das Bibliotecas e uma ameaça à nossa qualificação.
*Antes que comecem com piadinhas infelizes, a Biblioteca É independente e isenta. Eu, pelo contrário, sou um ser humano, tal como os funcionários do Banco de Portugal.
Trágico
Segundo o jornal Sol, os nossos Ministros e Secretários de Estado andam todos de costas voltadas e vive-se um ambiente de fim de ciclo em todos os gabinetes.
A tragédia não está aí, por mim até podem andar todos à batatada. A tragédia está nos subsídios de reintegração que vamos ter de lhes pagar quando voltarem aos seus antigos lugares e, sobretudo, na enorme montanha de porcaria que vamos ter de limpar durante os próximos anos.
Já agora, o inventário dos clips e das esferográficas estará actualizado?
A tragédia não está aí, por mim até podem andar todos à batatada. A tragédia está nos subsídios de reintegração que vamos ter de lhes pagar quando voltarem aos seus antigos lugares e, sobretudo, na enorme montanha de porcaria que vamos ter de limpar durante os próximos anos.
Já agora, o inventário dos clips e das esferográficas estará actualizado?
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Infância
Anda por aí uma mensagem no Facebook a pedir para substituirmos a nossa imagem pessoal por uma imagem de desenhos animados da nossa infância. Cumprido o desafio, o regresso aos meus primeiros anos fez-me lembrar daquela música que cantávamos sempre na escola primária. Esta, lembram-se?
Sustentar
Sustentar é a designação adoptada para uma iniciativa que tem por tema central a sustentabilidade, nas suas diversas vertentes, lançada no Brasil. Fruto da colaboração dos últimos anos e de vários contactos bilaterais entretanto estabelecidos, surgiu a possibilidade de realizar esta iniciativa em Moura, Portugal, como um passo importante no sentido do reforço dos laços de cooperação, centrando atenções numa área vital para a sustentabilidade, a energia.
A experiência de Moura neste domínio, através das concretizações já conseguidas e dos projectos em marcha, tal como a experiência de Santa Catarina na área das energias renováveis proporcionam o espaço ideal para que se possa promover um debate rico, assente em dados e projectos concretos a decorrer nos respectivos territórios, capaz de abrir caminhos de cooperação de interesse mútuo, no sentido da promoção do desenvolvimento que, para o ser efectivamente, terá de ser sustentável.
Para mais informações sobre a iniciativa e para proceder à sua inscrição visite o site (basta clicar na imagem).
A experiência de Moura neste domínio, através das concretizações já conseguidas e dos projectos em marcha, tal como a experiência de Santa Catarina na área das energias renováveis proporcionam o espaço ideal para que se possa promover um debate rico, assente em dados e projectos concretos a decorrer nos respectivos territórios, capaz de abrir caminhos de cooperação de interesse mútuo, no sentido da promoção do desenvolvimento que, para o ser efectivamente, terá de ser sustentável.
Para mais informações sobre a iniciativa e para proceder à sua inscrição visite o site (basta clicar na imagem).
Será sempre assim, na América?
Esta semana Lisboa estará "em estado de sítio" devido à cimeira da NATO. Estabelecimentos comerciais que vão ter de fechar portas, sem possibilidade de recusa, tolerância de ponto para os trabalhadores no concelho, e sabe-se agora que mais de 200 julgamentos vão ser adiados para não perturbar os nossos ilustres visitantes.
domingo, 14 de novembro de 2010
Não podemos simplesmente, interpôr uma providência cautelar?
Soube-se hoje que, desde aquele pacote de emagrecimento obrigatório que o Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças nos serviram ao jantar há cerca de um mês e meio, e que incluía o congelamento absoluto das admissões na função pública, o governo já fez 270 nomeações.
Nos primeiros anos de governação socretina eram nomeados em média, cerca de 100 funcionários por mês. Agora, a média quase duplicou (180 /mês).
Pelo regresso do cinema à RTP 2
"Chamar a atenção para a necessidade do regresso da programação regular de cinema à RTP2, sobretudo num contexto em que as obrigações legais do canal, enquanto fonte de programação de qualidade, de cariz formador” é um dos objectivos da petição subscrita por diversas personalidades públicas e disponível aqui.
Os peticionários consideram como “grave” a situação actual pela “falta de oferta de cinema na RTP” que espelha a falta generalizada de exibição cinematográfica nos restantes canais televisivos, bem como a desresponsabilização da televisão face ao que exibe”.
Os peticionários consideram como “grave” a situação actual pela “falta de oferta de cinema na RTP” que espelha a falta generalizada de exibição cinematográfica nos restantes canais televisivos, bem como a desresponsabilização da televisão face ao que exibe”.
sábado, 13 de novembro de 2010
!?!?!?!?
21h43, relato do Académica - Sporting CP na Antena 1:
"Paulo Sérgio tem um anorak vestido, e Jorge Costa tem... tem um parka, muito bonito".
Desculpe?
"Paulo Sérgio tem um anorak vestido, e Jorge Costa tem... tem um parka, muito bonito".
Desculpe?
E sobre a extinção da DGLB...
Quinze escritores dirigiram uma Carta Aberta à Ministra da Cultura, que já veio assegurar que a extinção deste organismo em nada prejudicará a sua missão e objectivos, nem provocará a "abdicação de programas de apoio ao livro e ao autor português, e não diminuirá os meios nem a acção dentro e fora do país".
Este evento tem como objectivo sensibilizar a população para a problemática da deficiência, bem como solicitar o vosso contributo para que todos juntos possamos construir um novo lar residencial para pessoas portadoras de deficiência.
Para isso pedimos apenas 1€ no acto da inscrição - "é tão pouco e significa tanto".
Obrigado por caminharem connosco nesta causa.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Em 140 caracteres
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial pagou 20 mil euros ao ISCTE, pela criação de uma conta no Twitter, uma rede social gratuita.
Já fico mais descansada
Um estudo internacional recentemente realizado, no qual participaram portugueses, revelou que o cérebro dos humanos sofre profundas alterações quando aprendem a ler, e que isto se verifica tanto nas crianças como nos adultos iletrados que são alfabetizados tardiamente.
Segundo as investigações, o cérebro tem de se adaptar e modificar para acomodar a capacidade de leitura. Como tal, são "desalojadas" outras funções, de modo a criar o espaço necessário, de entre as quais se destaca a capacidade para reconhecer a cara de pesoas com quem já nos cruzámos. Fica assim explicado porque é que eu não consigo fixar caras, apesar de ocupar o meu cérebro inutilmente com matrículas de carros, números de telefone e datas de nascimento...
Não resisto a reproduzir aqui um parágrafo da notícia, porque acho as primeiras duas linhas simplesmente magníficas.
Quando se aprende a ler, é como se uma armada vitoriosa chegasse às costas desprevenidas do nosso cérebro. Muda-o para sempre, conquistando territórios que eram utilizados para processar outros estímulos - para reconhecer faces, por exemplo - e estendendo a sua influência a áreas relacionadas, como o córtex auditivo, para criar a sua própria fortaleza: uma nova zona especializada, a Área da Forma Visual das Palavras. Isto acontece sempre, quer se tenha aprendido a ler aos seis anos ou já na idade adulta.
Segundo as investigações, o cérebro tem de se adaptar e modificar para acomodar a capacidade de leitura. Como tal, são "desalojadas" outras funções, de modo a criar o espaço necessário, de entre as quais se destaca a capacidade para reconhecer a cara de pesoas com quem já nos cruzámos. Fica assim explicado porque é que eu não consigo fixar caras, apesar de ocupar o meu cérebro inutilmente com matrículas de carros, números de telefone e datas de nascimento...
Não resisto a reproduzir aqui um parágrafo da notícia, porque acho as primeiras duas linhas simplesmente magníficas.
Quando se aprende a ler, é como se uma armada vitoriosa chegasse às costas desprevenidas do nosso cérebro. Muda-o para sempre, conquistando territórios que eram utilizados para processar outros estímulos - para reconhecer faces, por exemplo - e estendendo a sua influência a áreas relacionadas, como o córtex auditivo, para criar a sua própria fortaleza: uma nova zona especializada, a Área da Forma Visual das Palavras. Isto acontece sempre, quer se tenha aprendido a ler aos seis anos ou já na idade adulta.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Quando o anonimato deixa de ser um direito
A Procuradoria-Geral da República criou um serviço online de denúncias de actos de corrupção e fraudes aberto a todos os cidadãos.
Se por um lado é de elogiar a facilidade no acesso aos mecanismos de justiça existentes que este género de serviço cria, outras questões se levantam:
- Como vai ser feito o seguimento destas denúncias? Estará a estrutura bem preparada para receber todas as queixas e desabafos que ali vão cair, em tempo útil?
- A possibilidade de efectuar uma denúncia anónima não é uma porta aberta para lançar de forma irremediável a suspeita sobre a vida do vizinho ou conhecido de quem simplesmente não se gosta? Como evitar o aparecimento de denúncias falsas e como vai ser minimizado o impacto que essas queixas terão na vida dos injustamente acusados?
Podem achar que estou a ser pessimista, mas depois de ter visto o que já vi em certas caixas de comentários de blogues, não auguro nada de bom. Quanto se ofende, se desrespeita, e se difama alguém o anonimato não é um direito.
Se por um lado é de elogiar a facilidade no acesso aos mecanismos de justiça existentes que este género de serviço cria, outras questões se levantam:
- Como vai ser feito o seguimento destas denúncias? Estará a estrutura bem preparada para receber todas as queixas e desabafos que ali vão cair, em tempo útil?
- A possibilidade de efectuar uma denúncia anónima não é uma porta aberta para lançar de forma irremediável a suspeita sobre a vida do vizinho ou conhecido de quem simplesmente não se gosta? Como evitar o aparecimento de denúncias falsas e como vai ser minimizado o impacto que essas queixas terão na vida dos injustamente acusados?
Podem achar que estou a ser pessimista, mas depois de ter visto o que já vi em certas caixas de comentários de blogues, não auguro nada de bom. Quanto se ofende, se desrespeita, e se difama alguém o anonimato não é um direito.
Notícias de um país incrível - 2
A Groudforce Portugal supendeu as suas operações no Aeroporto de Faro e despediu colectivamente 336 trabalhadores. A maioria dos funcionários agora despedidos tinha mais de 10 e 20 anos de casa, mas nem isso lhe valeu a consideração da entidade patronal e souberam do despedimento pela comunicação social. Para que não restassem dúvidas, a empresa acabou por enviar um e-mail a todos, ontem às 16h00, confirmando o despedimento.
Entretanto, e enquanto a Portway, uma empresa igualmente de capitais públicos, não assume as funções até agora exercidas pela Groundforce, as operações de terra do Aeroporto de Faro estão a ser asseguradas por cinco funcionários enviados pela TAP.
Notícias aqui, aqui e aqui.
Entretanto, e enquanto a Portway, uma empresa igualmente de capitais públicos, não assume as funções até agora exercidas pela Groundforce, as operações de terra do Aeroporto de Faro estão a ser asseguradas por cinco funcionários enviados pela TAP.
Notícias aqui, aqui e aqui.
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22 enfermeiros que exerciam funções em diversos centros de saúde do Algarve foram ontem informados por telefone da ilegalidade da sua situação profissional (estavam subcontratados por uma empresa de trabalho temporário), pelo que hoje já não poderiam comparecer ao seu local de trabalho.
Apesar de a Região de Saúde do Algarve ter falta de 50 enfermeiros, nenhuma dessas vagas pode ser preenchida pelos profissionais que agora foram despedidos, porque nenhum deles tem vínculo à função pública, exigido nos requisitos de admissão. Como tal, os enfermeiros vão continuar desempregados e os Centros de Saúde vão continuar sem enfermeiros.
Mais informação aqui.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Pobre e inocente PS
A esta altura do campeonato, aquelas pérolas que o sr. Almeida Santos deita cá para fora já deviam ter deixado de me incomodar. A verdade, é que eu já devia estar imune ao desrespeito que ele tem pelos portugueses que lhe pagam a reforma, mas não. Continuo a ouvir, a ler e a ficar em pulgas.
Hoje, o senhor veio declarar que as medidas previstas no Orçamento do Estado para 2011 poderão levar o Governo a "perder o poder", além de perder "popularidade e votos".
Admitir a preocupação em "perder o poder" é reconhecer que esse - o poder - foi sempre o único objectivo e a única meta. Qual missão nobre de servir o país, qual plano de desenvolvimento para tornar Portugal melhor, qual ambição de realizar obra! O que está, o que sempre esteve em causa, é apenas o poder, só o poder e nada mais que o poder.
E agora, esta chatice das medidas de austeridade, são uma maçada, não porque impliquem "sofrimento para as pessoas", isso é o menos, mas porque os portugueses começam a andar descontentes e ainda hão-de ter a triste ideia de votar noutros quaisquer, e depois, lá se vai o poder. Com certeza vão obrigar os deputados do PS a trocar de gabinetes com os deputados do partido que irá ganhar as eleições, porque os gabinetes são todos iguais, mas convenhamos, foi o que aconteceu quando o PS venceu as legislativas, obrigou o PSD a trocar e foi um virote, os derrotados para um lado e para o outro com a bagagem às costas, para sentirem o peso da humilhação. E os jobs, vai ser um trinta e um, onde é que encaixamos tanto boy...
E tudo porque estes desgraçados destes portugueses andaram a gastar acima das possibilidades, coisa que o governo e o sistema financeiro jamais incentivaram. Se calhar pensavam todos que tinham duas ou três reformas, como o sr. Almeida Santos...
Tanta conversa, tanto protesto, e afinal, só há um prejudicado com este orçamento: É o pobre e inocente PS, que vai perder o poder.
Hoje, o senhor veio declarar que as medidas previstas no Orçamento do Estado para 2011 poderão levar o Governo a "perder o poder", além de perder "popularidade e votos".
Admitir a preocupação em "perder o poder" é reconhecer que esse - o poder - foi sempre o único objectivo e a única meta. Qual missão nobre de servir o país, qual plano de desenvolvimento para tornar Portugal melhor, qual ambição de realizar obra! O que está, o que sempre esteve em causa, é apenas o poder, só o poder e nada mais que o poder.
E agora, esta chatice das medidas de austeridade, são uma maçada, não porque impliquem "sofrimento para as pessoas", isso é o menos, mas porque os portugueses começam a andar descontentes e ainda hão-de ter a triste ideia de votar noutros quaisquer, e depois, lá se vai o poder. Com certeza vão obrigar os deputados do PS a trocar de gabinetes com os deputados do partido que irá ganhar as eleições, porque os gabinetes são todos iguais, mas convenhamos, foi o que aconteceu quando o PS venceu as legislativas, obrigou o PSD a trocar e foi um virote, os derrotados para um lado e para o outro com a bagagem às costas, para sentirem o peso da humilhação. E os jobs, vai ser um trinta e um, onde é que encaixamos tanto boy...
E tudo porque estes desgraçados destes portugueses andaram a gastar acima das possibilidades, coisa que o governo e o sistema financeiro jamais incentivaram. Se calhar pensavam todos que tinham duas ou três reformas, como o sr. Almeida Santos...
Tanta conversa, tanto protesto, e afinal, só há um prejudicado com este orçamento: É o pobre e inocente PS, que vai perder o poder.
Poucos, mas bem guardados
Aparentemente, hoje era dia de manifestação de protesto dos estudantes do Ensino Secundário. Beja foi palco de uma marcha lenta entre as Escolas D. Manuel I e Diogo de Gouveia, mas desta vez não foi preciso convocar nenhum investigador norte-americano para fazer uma estimativa do número de manifestantes. Atrás da faixa amarela que encabeçava a manifestação vinham apenas 5 estudantes... e 10 agentes da PSP.
Ver para crer, aqui.
Ver para crer, aqui.
Alerta Vermelho Incandescente
"Dentro de 20 anos o chocolate será como o caviar. Vai tornar-se tão raro e dispendioso que a maioria das pessoas terá dificuldade em adquiri-lo".
Poupem-me a reproduzir aqui os detalhes da notícia. Estou em agonia. Vou começar a armazenar já hoje e tenho de arranjar uma solução para me tornar rica no prazo de 10 anos.
Notícias de um país incrível
Até ao final do ano, 300 mil desempregados vão ser chamados a participar no programa Novas Oportunidades. Os que recusarem a formação vão perder o direito ao subsídio de desemprego.
E quando estiverem todos licenciados, já se pode dar atenção ao problema da criação de emprego e àquela questão insignificante da sobrevivência das famílias?
E quando estiverem todos licenciados, já se pode dar atenção ao problema da criação de emprego e àquela questão insignificante da sobrevivência das famílias?
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Ainda a DGLB
Está a decorrer a recolha de assinaturas para uma Petição contra a extinção da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, para a qual peço o vosso contibuto. Vai estar a partir de hoje na barra lateral e basta clicar no logótipo da DGLB para aceder ao formulário de recolha de assinaturas.
Obrigada.
Obrigada.
Até ele vê o ridículo...
“O que não faz sentido é fazer um acordo e agora estar sempre em desacordo."
Pedro Santana Lopes, ontem à noite.
Correio rosa. É só mostrar o cartão, e já está.
Eram todos sócios numa empresa de produção de espectáculos, mas agora descobriram um negócio muito mais rentável. Um deles, puxou do seu cartão de militante e foi nomeado Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas. Os outros dois são agora administradores de várias, leram bem, várias empresas públicas do Grupo CTT, nomeados pelo antigo sócio e amigo.
A empresa privada é que já foi extinta, claro. Com os impostos e as contribuições pela hora da morte, não dá para aguentar.
A empresa privada é que já foi extinta, claro. Com os impostos e as contribuições pela hora da morte, não dá para aguentar.
Piada triste de ocasião
Durante alguns dias, a equipa de júniores do Sporting está a viver uma experiência inédita no Centro de Tropas dos Comandos, na Serra da Carregueira. Assumindo o estatuto de militares, têm sido sujeitos a duras provas para desenvolverem o espírito guerreiro, o espírito de equipa e a capacidade de liderança.
Não podem enviar os séniores "profissionais" a seguir? E deixem-nos lá ficar umas semanas. De qualquer forma, não se vai sentir a falta.
Não podem enviar os séniores "profissionais" a seguir? E deixem-nos lá ficar umas semanas. De qualquer forma, não se vai sentir a falta.
Chico Buarque
Não li o livro, não posso formular opinião. Mas depois de ter lido o que a este propósito escreveu Francisco José Viegas, fico com muitas dúvidas relativamente à justiça na atribuição do Prémio PT de Literatura 2010 a Chico Buarque. Premiamos a obra ou o Homem?
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Uma questão de participação
O jornalista e investigador norte-americano Steve Doig estima que apenas tenham participado na manifestação da função pública de sábado entre 8.000 a 10.000 pessoas, números muito abaixo dos 100.000 apontados pela organização.
Não me surpreende esta conclusão. Ainda que creia que o número correcto seja superior aos dez mil, estou perfeitamente consciente de que a meta a que se propunha a organização não foi atingida, e não o será tão cedo.
O problema é que as pessoas deixaram de se importar. Deixaram de acreditar que é possível reivindicar mais respeito pelos direitos que já nos tinham sido reconhecidos, pelo quais nós e outros que já nos deixaram, lutámos com todas as nossas forças.
Invariavelmente, a posição do cidadão comum perante a hipótese de greve ou de manifestação é “não vale a pena”, e “ainda me descontam esse dia no ordenado”. E à conta da nossa indiferença, vão-nos sendo descontados outros valores bem mais elevados: os abonos de família, um direito que considerávamos irreversível; os aumentos já obtidos com tanta dificuldade nos últimos anos, em semanas e meses de negociações; as progressões na carreira, pelas quais nos esforçámos durante anos, acumulando classificações sucessivas de Bom e Muito Bom que agora de nada servem; e sobretudo, vemos desaparecer a nossa dignidade. Enxovalhados uma e outra vez, publicamente, dentro e fora do nosso país, os trabalhadores portugueses e especialmente os funcionários públicos vêem todos os dias o seu papel ridicularizado e o seu trabalho menosprezado.
E no entanto, optamos por ficar comodamente sentados em casa. Não falo dos que estão contentes, e que naturalmente, nada têm a reclamar. Falo dos que todos os dias protestam em surdina, nos cafés, nas repartições, nos grupos de amigos, nas páginas do Facebook e nos blogues.
Os que não são militantes de partidos nem sindicalistas ou sindicalizados, acham que não têm obrigação. Os “outros”, essa entidade vaga que nos liberta de todas as culpas, que lutem, que se manifestem, que se dêem a esse trabalho, já que tiveram a coragem de assumir oficialmente as suas posições. E os que são militantes ou sindicalistas / sindicalizados? Estão cansados, não podem ser sempre eles a lutar e a dar a cara. Os “outros” (cá estão eles outra vez) que vão.
É isso que vai dando coragem aos governantes de meia tigela que temos para nos roubarem uma, e outra, e outra, e outra vez. É por isso que já este mês vamos começar a sentir no bolso o preço da nossa inércia.
No dia 24 haverá greve geral. Todos os dias ouvimos e lemos nas notícias a informação de novos grupos profissionais que se juntam à greve em protesto contra a situação económica que vivemos.
No dia 24 caberá a cada um de nós (dos que estão descontentes, obviamente) escolher quem queremos ser: Cidadãos activos, participativos, de pleno direito, que assumem o seu protesto com coragem, ou cidadãos comodistas, envergonhados, que aproveitam o seu direito de expressão para ficarem sentados nas esplanadas, criticando tudo e todos?
Notas:
1. Por compromissos anteriormente assumidos que envolviam várias pessoas e que estavam dependentes da minha presença, não participei na manifestação. Mea culpa.
2. Dos cerca de 400 funcionários da Câmara de Moura, apenas 3,5 % (14 pessoas) participaram na manifestação de sábado. Certamente estão todos muito satisfeitos com a sua situação profissional e económica, por isso com certeza vamos deixar de ouvir reclamações relativas ao SIADAP, às tabelas salariais e à idade da reforma.
3. Depois deste post, vou com certeza levar por tabela de quem se sentiu visado. Não é essa a intenção. O que eu queria é que acordassem e percebessem a importância da vossa participação. Só a união faz, e sempre fará, a força.
Não me surpreende esta conclusão. Ainda que creia que o número correcto seja superior aos dez mil, estou perfeitamente consciente de que a meta a que se propunha a organização não foi atingida, e não o será tão cedo.
O problema é que as pessoas deixaram de se importar. Deixaram de acreditar que é possível reivindicar mais respeito pelos direitos que já nos tinham sido reconhecidos, pelo quais nós e outros que já nos deixaram, lutámos com todas as nossas forças.
Invariavelmente, a posição do cidadão comum perante a hipótese de greve ou de manifestação é “não vale a pena”, e “ainda me descontam esse dia no ordenado”. E à conta da nossa indiferença, vão-nos sendo descontados outros valores bem mais elevados: os abonos de família, um direito que considerávamos irreversível; os aumentos já obtidos com tanta dificuldade nos últimos anos, em semanas e meses de negociações; as progressões na carreira, pelas quais nos esforçámos durante anos, acumulando classificações sucessivas de Bom e Muito Bom que agora de nada servem; e sobretudo, vemos desaparecer a nossa dignidade. Enxovalhados uma e outra vez, publicamente, dentro e fora do nosso país, os trabalhadores portugueses e especialmente os funcionários públicos vêem todos os dias o seu papel ridicularizado e o seu trabalho menosprezado.
E no entanto, optamos por ficar comodamente sentados em casa. Não falo dos que estão contentes, e que naturalmente, nada têm a reclamar. Falo dos que todos os dias protestam em surdina, nos cafés, nas repartições, nos grupos de amigos, nas páginas do Facebook e nos blogues.
Os que não são militantes de partidos nem sindicalistas ou sindicalizados, acham que não têm obrigação. Os “outros”, essa entidade vaga que nos liberta de todas as culpas, que lutem, que se manifestem, que se dêem a esse trabalho, já que tiveram a coragem de assumir oficialmente as suas posições. E os que são militantes ou sindicalistas / sindicalizados? Estão cansados, não podem ser sempre eles a lutar e a dar a cara. Os “outros” (cá estão eles outra vez) que vão.
É isso que vai dando coragem aos governantes de meia tigela que temos para nos roubarem uma, e outra, e outra, e outra vez. É por isso que já este mês vamos começar a sentir no bolso o preço da nossa inércia.
No dia 24 haverá greve geral. Todos os dias ouvimos e lemos nas notícias a informação de novos grupos profissionais que se juntam à greve em protesto contra a situação económica que vivemos.
No dia 24 caberá a cada um de nós (dos que estão descontentes, obviamente) escolher quem queremos ser: Cidadãos activos, participativos, de pleno direito, que assumem o seu protesto com coragem, ou cidadãos comodistas, envergonhados, que aproveitam o seu direito de expressão para ficarem sentados nas esplanadas, criticando tudo e todos?
Notas:
1. Por compromissos anteriormente assumidos que envolviam várias pessoas e que estavam dependentes da minha presença, não participei na manifestação. Mea culpa.
2. Dos cerca de 400 funcionários da Câmara de Moura, apenas 3,5 % (14 pessoas) participaram na manifestação de sábado. Certamente estão todos muito satisfeitos com a sua situação profissional e económica, por isso com certeza vamos deixar de ouvir reclamações relativas ao SIADAP, às tabelas salariais e à idade da reforma.
3. Depois deste post, vou com certeza levar por tabela de quem se sentiu visado. Não é essa a intenção. O que eu queria é que acordassem e percebessem a importância da vossa participação. Só a união faz, e sempre fará, a força.
Precisa-se Professor de Português para a Escola Secundária de Moura.
Dois meses depois do início das aulas, vários alunos da Escola Secundária de Moura, entre os quais a turma de 8º ano da minha filha, estão ainda sem Professor de Português. Segundo informação da Escola, o lugar vai a concurso, mas ninguém o aceita.
Assim sendo, como mãe e encarregada de educação, deixo aqui o apelo à divulgação. Há por aí alguém interessado?
Assim sendo, como mãe e encarregada de educação, deixo aqui o apelo à divulgação. Há por aí alguém interessado?
Calma
Citando um comentador da semana passada, "Hoje não é conveniente falar de futebol." Não é por nada de especial que tenha ocorrido durante o fim-de-semana, é só porque o Sporting ainda não jogou, e eu não gosto de me precipitar.
domingo, 7 de novembro de 2010
Vida familiar
- Parem de dizer piadas acerca das notícias. Não me deixam ouvir nada.
- Está bem, mãe.
(Entretanto, na televisão está a passar a reportagem sobre a visita de Obama à Índia e ao Taj Mahal).
- Taj mahal, vai ao mehédico.
Desisto.
- Está bem, mãe.
(Entretanto, na televisão está a passar a reportagem sobre a visita de Obama à Índia e ao Taj Mahal).
- Taj mahal, vai ao mehédico.
Desisto.
sábado, 6 de novembro de 2010
Não é para vos dar música...
...mas lembram-se disto? Ouvi hoje no carro, quando vinha de Portalegre. Bem, há literalmente um século que não ouvia isto. De repente, dei comigo no salão d'Os Amarelos, naquelas matinés pelas quais esperávamos a semana inteira, ou nos famosos bailes da nossa adolescência. Esta é mesmo para a nostalgia.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
É a aposta na Cultura
O governo português quer deixar de pagar a factura da b-on para passarem a ser as instituições universitárias a suportá-la. A concretizar-se essa medida governativa será um dos mais fortes rombos à investigação científica em Portugal.
Circula uma petição on-line: aqui.
Actualização: a UMIC confirmou que deixará de ser, como até agora, responsável pelo pagamento da b-on, passando essa função para a Direcção Geral do Ensino Superior, organismo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que tutela as depauperadas Universidades portuguesas: aqui.
Circula uma petição on-line: aqui.
Actualização: a UMIC confirmou que deixará de ser, como até agora, responsável pelo pagamento da b-on, passando essa função para a Direcção Geral do Ensino Superior, organismo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que tutela as depauperadas Universidades portuguesas: aqui.
Publicado no blogue De Rerum natura [Sobre a natureza das coisas],
via página pessoal no Facebook do Professor José António Calixto
A b-on (Biblioteca do conhecimento online) permite “o acesso ilimitado e permanente” a “textos integrais de cerca de 48.000 títulos, nomeadamente mais de 17.100 publicações científicas periódicas internacionais, 18.200 livros electrónicos (e-books), e 10 bases de dados referenciais com vários milhões de registos.
Banda Conjunta do Alentejo
Ao contrário dos habituais encontros de bandas filarmónicas, onde cada uma toca por si, imagine o que seria juntar quatro colectividades numa única orquestra, com mais de 120 músicos. Pois bem, é essa a proposta da Banda da Sociedade Filarmónica União Mourense 'Os Amarelos' que, em cooperação com a Banda da Sociedade Filarmónica de Ferreira de Alentejo, a Banda Municipal de Serpa e a Banda Municipal de Portel, apresenta o projecto Banda Conjunta do Alentejo, pelo quarto ano consecutivo.
Na iniciativa, estão previstos quatro concertos, um dos quais será, naturalmente, em Moura, no dia 6 de Novembro, às 21h00, no Salão de Festas dos Bombeiros Voluntários de Moura.
Na iniciativa, estão previstos quatro concertos, um dos quais será, naturalmente, em Moura, no dia 6 de Novembro, às 21h00, no Salão de Festas dos Bombeiros Voluntários de Moura.
Muito honrada
O João António, do blogue A Tasca do Tijoão entendeu atribuir a este humilde blogue o selo Dardos, com o qual fico muito honrada e que fica afixado ali na barra lateral a partir de hoje. Obrigada.
«O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras.
Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web».
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Web 2.0
Agora que se aproxima mais um fim-de-semana de formação, desta vez em Portalegre, deixo-vos aqui um "cheirinho" dos conteúdos que procuro transmitir aos formandos para aplicação das ferramentas Web 2.0 em contexto de ensino-aprendizagem.
Trata-se de uma apresentação feita em Prezi, uma ferramenta ainda pouco divulgada, mas muito engraçada. Para visualizar, basta passar com o rato por cima da palavra "MORE" e seleccionar "Autoplay". Depois, basta clicar em cima da apresentação.
Trata-se de uma apresentação feita em Prezi, uma ferramenta ainda pouco divulgada, mas muito engraçada. Para visualizar, basta passar com o rato por cima da palavra "MORE" e seleccionar "Autoplay". Depois, basta clicar em cima da apresentação.
E depois de tanto esforço para acalmar "os mercados"...
...os juros exigidos pelos investidores para comprar dívida pública portuguesa a dez anos bateram hoje o máximo histórico e estão agora em 6,66%, um dia depois da aprovação do Orçamento do Estado. Já só faltam 0,3% para entrar o FMI.
Mais informações aqui.
Mais informações aqui.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Tenho uma dúvida
Os jornais e televisões vão reproduzir todos os pensamentos que o candidato Cavaco Silva vai deixar na sua página do Facebook? É que não se aguenta... ainda faltam quase três meses.
16h54
Foi a esta hora que a Assembleia da República aprovou o Orçamento do nosso descontentamento. Faltam 21 dias para a Greve Geral.
Parabéns Carlos Rico!
O Caderno Moura BD de homenagem a Fernando Bento que foi lançado na última edição da Feira do Livro de Moura, ganhou no dia 30 de Outubro o prémio de Melhor Fanzine Nacional, no âmbito do 21º AmadoraBD - Festival Internacional de BD da Amadora 2010.
O Caderno, que se insere numa série que tem vindo a ser publicada pelo Município de Moura ao longo das edições da Moura BD, celebra o centenário de um dos mais importantes autores de banda desenhada do nosso país - Fernando Bento - e complementava, ou era complementado com uma exposição que esteve patente no Cine-Teatro Caridade, durante a Feira do Livro.
O amigo, colega e grande sportinguista Carlos Rico, autor do Caderno e grande motor do Salão Internacional Moura BD esteve presente na entrega dos prémios e teve oportunidade de ver assim o seu trabalho merecidamente reconhecido.
O Caderno, que se insere numa série que tem vindo a ser publicada pelo Município de Moura ao longo das edições da Moura BD, celebra o centenário de um dos mais importantes autores de banda desenhada do nosso país - Fernando Bento - e complementava, ou era complementado com uma exposição que esteve patente no Cine-Teatro Caridade, durante a Feira do Livro.
O amigo, colega e grande sportinguista Carlos Rico, autor do Caderno e grande motor do Salão Internacional Moura BD esteve presente na entrega dos prémios e teve oportunidade de ver assim o seu trabalho merecidamente reconhecido.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Casa dos segredos
É a minha. O código para desbloquear a TVI mais aquele canal que transmite 24 horas por dia de culto à insanidade mental vai ser segredo a partir desta noite.
A medida é aprovada por unanimidade dos membros com direito a voto: eu. Quaisquer reclamações cujo fundamento insinue, ainda que levemente, a existência de uma ditadura não serão aceites.
A medida é aprovada por unanimidade dos membros com direito a voto: eu. Quaisquer reclamações cujo fundamento insinue, ainda que levemente, a existência de uma ditadura não serão aceites.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Mais um esforço para destruir qualquer réstia de motivação que ainda resiste na Educação...
"Milhares de professores podem retroceder na carreira e ter de restituir vencimentos".
Ver a notícia completa aqui.
Ver a notícia completa aqui.
Há com cada cromo
Quatro extraordinários "jornalistas" resolveram escrever um artigo chamado Boa vida em tempo de crise no Económico. Parece que a intenção é ajudar a poupar, ou melhor, a aproveitar o que a vida tem de bom aproveitando descontos e alguns truques "tugas", como convidar a senhora da Bimby para fazer uma demontração para depois jantar de graça. Seria cómico, ou até ridículo, se a situação não fosse tão grave. Além de acreditarem piamente que Portugal faz fronteira na Ponte sobre o Tejo e na portagem de Alverca, as sugestões são uma verdadeira falta de respeito para com os milhões de portugueses que vivem o drama da sobrevivência todos os dias. Até começam bem, com uns Museus que têm entrada gratuita e tal... mas depois, começa o desvario. Uns fins-de-semana nuns hoteizitos baratos (nada abaixo do Grupo Pestana), um dia de compras em Londres, um passeio para descontrair na Tunísia ou em Marrocos. Jantar? Vá a um restaurante da moda e para não pagar muito, "aconchegue" o estômago com pão e azeite.
Depois desta monumental argolada, talvez possam ser despedidos com justíssima causa, devidamente acompanhados pelo Editor, ou Chefe de Redacção, para experimentarem as delícias da Boa Vida dos Desempregados.
Depois desta monumental argolada, talvez possam ser despedidos com justíssima causa, devidamente acompanhados pelo Editor, ou Chefe de Redacção, para experimentarem as delícias da Boa Vida dos Desempregados.
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