Um estudo internacional recentemente realizado, no qual participaram portugueses, revelou que o cérebro dos humanos sofre profundas alterações quando aprendem a ler, e que isto se verifica tanto nas crianças como nos adultos iletrados que são alfabetizados tardiamente.
Segundo as investigações, o cérebro tem de se adaptar e modificar para acomodar a capacidade de leitura. Como tal, são "desalojadas" outras funções, de modo a criar o espaço necessário, de entre as quais se destaca a capacidade para reconhecer a cara de pesoas com quem já nos cruzámos. Fica assim explicado porque é que eu não consigo fixar caras, apesar de ocupar o meu cérebro inutilmente com matrículas de carros, números de telefone e datas de nascimento...
Não resisto a reproduzir aqui um parágrafo da notícia, porque acho as primeiras duas linhas simplesmente magníficas.
Quando se aprende a ler, é como se uma armada vitoriosa chegasse às costas desprevenidas do nosso cérebro. Muda-o para sempre, conquistando territórios que eram utilizados para processar outros estímulos - para reconhecer faces, por exemplo - e estendendo a sua influência a áreas relacionadas, como o córtex auditivo, para criar a sua própria fortaleza: uma nova zona especializada, a Área da Forma Visual das Palavras. Isto acontece sempre, quer se tenha aprendido a ler aos seis anos ou já na idade adulta.
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