O Banco Central Europeu - cujo vice-presidente é Vítor Constâncio, ex-presidente do Banco de Portugal e seguramente escolhido pelos contributos brilhantes que a sua gestão deu à economia portuguesa - manifestou o seu mais veemente desacordo perante a decisão nacional de incluir os funcionários do Banco de Portugal nos cortes salariais decididos para toda a função pública.
Aparentemente, o facto de se sujeitar às regras que teoricamente se aplicam a todos os portugueses, prejudica a independência do Banco de Portugal e constitui uma ameaça ao grau de qualificação dos seus quadros.
Ora eu que sou bibliotecária, considero que estou abrangida pelas mesmas circunstâncias. Tal como o Banco de Portugal, as Bibliotecas são independentes e isentas*, conforme consignado no seu Manifesto. E tal como os funcionários daquele organismo, aos Bibliotecários é exigida elevada qualificação profissional (somos os únicos técnicos superiores a quem é exigida uma pós-graduação, mesmo para o nível mais baixo da carreira) e constante actualização.
Pelo exposto, fica aqui provado que qualquer tentativa de diminuir o nosso ordenado será encarada como um perigoso ataque à independência das Bibliotecas e uma ameaça à nossa qualificação.
*Antes que comecem com piadinhas infelizes, a Biblioteca É independente e isenta. Eu, pelo contrário, sou um ser humano, tal como os funcionários do Banco de Portugal.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Mãe
Vou herdar-lhe as flores, pedi-as às minhas irmãs. Um dos grandes amores da sua vida. Mas mãos dela, tudo florescia. O galho mai...

-
Última hora José Sócrates ameaça mandar apagar as luzes de S. Bento e ligar o sistema de rega dos jardins do palácio às 20h00 do dia ...
-
Quando falo no Migraleve, no seu desaparecimento do mercado e no complicado esquema de fornecimento externo que consiste basicamente em crav...
-
Quem passa pela Barragem de Alqueva depara com uma frase em letras garrafais, porém já cheias de ferrugem, mal disfarçadas por uma rede que ...
Tu? Nem livros de cheques guardas! Tchôoo...
ResponderEliminarAh ah! Ainda tenho recibos de luz e água de 1992. É verdade. São inúteis, mas eu tenho onde os guardar e estão tão bem arquivados, para que é que hei-de deitá-los fora?
ResponderEliminar