- Então, mas dar um sopapo não é bater... a senhora doutora nunca levou um sopapo?
- Desculpe? Que despautério!
Nos ensaios da peça que a Associação de Trabalhadores da CMM levou à cena, este diálogo dava sempre gargalhada. Era uma ideia tão ridícula, tão imbecil, tão absurda, que devíamos ter previsto que se haveria de concretizar. Em pleno século XXI, o Tribunal da Relação de Coimbra considerou que 'Dar duas bofetadas na ex-mulher não é violência doméstica'.
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Lá está o exagero! É claro que, tratando-se de uma ex, não lhe assistia o direito de lhe assentar um par de tabefes...
ResponderEliminarA sorte do arguído é que não tinha nenhum juíz como o "nosso". A subjectividade na aplicação da lei, ligada a uma mentalidade ainda marcadamente, machista, dá este resultado brilhante. A sentença deve ter concluído que "elas de vez em quando merecem-nas"... Afinal, "passava a vida a chatear o homem"...
ResponderEliminarLembra-me uma decisão de um tribunal (não me lembro qual deles)que, no princípio dos anos 90, dizia que as duas jovens inglesas que tinham sido violadas no Algarve deviam saber "que estavam na coutada do macho ibérico". Afinal "as mentalidades também se mudam", mas não tanto como julgamos.
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