2. O Presidente da CONFAP (Confederação das Associações de Pais) diz que “Isto é a maior reforma que pode ser anunciada em educação no nosso país, porque implica um outro conceito de escola. Uma escola que dá condições de trabalho aos professores e aos alunos para que as retenções sejam eliminadas". Acrescenta ainda que esta medida “nada tem de facilitismo e tem tudo de eficiência”.
3. Ficamos a saber que no ano de 2009, a CONFAP recebeu mais de 160 mil euros do Ministério da Educação, e mais de 40 mil para "formação".
Veja-se aqui a demonstração de resultados de 2009
(Aproveitem também para dar uma vista de olhos às despesas).
(Aproveitem também para dar uma vista de olhos às despesas).
Vejam aqui o plano de formação.
4. Ao que parece, a intenção do governo é a de imitar os sistemas educativos dos países nórdicos, em que os alunos com mais dificuldades são beneficiados com apoio suplementar. Mas isto só é possível, porque na Noruega, por exemplo, a média de alunos por professor é de 12 alunos no ensino básico e 8,2 no ensino Secundário, contrastando com os 28 a 30 de Portugal. Além disso, como já vimos anteriormente, 40% das escolas básicas são tão pequenas que crianças de diferentes idades têm aulas juntas (cá é considerado um atentado ao desenvolvimento das crianças). Na Suécia por exemplo, cerca de 60% das escolas do 1º Ciclo funcionam com menos de 50 alunos. Mas o governo que quer implementar um sistema de apoio personalizado para alunos com difiuldades é o mesmo que insiste em fechar todas as pequenas escolas de proximidade e acha que o progresso está em mandar as crianças de camioneta para mega-escolas anónimas e indiferenciadas, com uma média de apenas 1700 alunos, localizadas nos grandes centros urbanos.
Tanta dificuldade em arranjar pais que queiram fazer parte das associações e que apareçam nas reuniões, se este marmelo lá anda há tantos anos, é porque nao deve ser grande sacrificio, deve receber bem. Não percebo muito de contabilidade mas aquelas despesas das deslocações têm mosca.
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