quarta-feira, 16 de março de 2011

O rei vai nu.

Assinala-se hoje a abertura oficial do ano judicial. Não sei, não me perguntem, também não percebo. A 16 de Março? É pior que o ano novo chinês. Adiante.

A tutela organizou uma cerimónia solene de abertura do ano judicial, esta tarde em Lisboa, contando com a participação do bastonário da Ordem dos Advogados, do procurador-geral da República, do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, do ministro da Justiça, do presidente da Assembleia da República e do Presidente da República (tem andado adormecido mas hoje vão acordá-lo).

Quem não está pelos ajustes é o Sindicato dos Funcionários Judiciais, que considera que não é tempo para "festas e festanças", e que esta cerimónia é "inútil e ofensiva para quem trabalha nos tribunais".

Já todos sabemos que os sindicalistas andam sempre com ideias e nunca estão satisfeitos, e estes não são excepção. Em vez de festas e festarolas, preferiam que os tribunais fossem dotados de meios e equipamentos que lhes permitissem resolver os problemas dos cidadãos. Que mal-agradecidos!

Andou aquela gente a esfalfar-se para organizar "festas, festanças, debates, discussões (...) complementados com uns cocktails e uns vinhos do Porto" e afinal os funcionários judiciais dizem que só queriam condições para realizar o trabalho que lhes compete, em vez de fingir "que resolvem os processos porque não são capazes de os resolver" em tribunais "com 10, 15, 20 mil processos pendentes e que têm cinco ou seis funcionários, quando deviam ter 30". Está mal!


            

1 comentário:

  1. Pois... há sempre aguém que quer estragar a "festa"!!!
    Que mal agradecidos!!!

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