segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eça de Queiroz



Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845 — Paris, 16 de agosto de 1900

110 anos depois da sua morte, as suas novelas, como lhe chamava, continuam actuais. Embora com um forte pendor descritivo que nos permite conhecer, melhor do que através de alguns cronistas, a época em que viveu, Eça descreve o espírito humano, as suas virtudes e as suas muitas fraquezas. Leitura obrigatória, pela vida fora.

"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal".

(In As Farpas, 1872)

A agricultura aqui (em Portugal) é a arte de assistir impassível ao trabalho da natureza.

(In Uma Campanha Alegre)


Obras de Eça de Queiroz disponíveis na Biblioteca Municipal:

A capital
A catástrofe
A cidade e as serras
A correspondência de Fradique Mendes : memórias e notas
A ilustre casa de Ramires
A relíquia
A torre de D. Ramires
A tragédia da rua das flores
Alves & Cª
As farpas : crónica mensal da política, das letras e dos costumes
Auto de Mofina Mendes
Cartas de Paris : de acordo com os textos da Gazeta de notícias
Contos
Contos seleccionados
Correspondência
Correspondência de Fradique Mendes
Crónicas de Londres : Cartas de Inglaterra
Dicionário de milagres
Ecos de Paris : Bilhetes de Paris. Contos Familiares de Paris
Lendas de santos
Notas contemporâneas
O conde de Abranhos
O crime do padre Amaro
O Egipto e mais notas de viagem
O gigante santo : adaptação de um conto de Eça de Queiroz
O mandarim
O mistério da estrada de Sintra
O primo Basílio
O suave milagre : e outras páginas
Os Maias : episódios da vida romântica
Prosas bárbaras
Textos do distrito de Évora 1
Textos do distrito de Évora 2
Últimas páginas : manuscritos inéditos
Uma campanha alegre

2 comentários:

  1. Quanta actualidade numa obra com 128 anos!
    Esta coisa da ciclicidade nos acontecimentos do mundo se calhar é mesmo para levar a sério...

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  2. Então... por falar em ciclos, quando é que passamos a ser potência nº1 outra vez?

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