quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

!!!


E no total, terão sido cinquenta anos de trabalho activo.

Adenda 1: Tudo tem uma explicação lógica. Só aumentando o tempo de trabalho nos será possível chegar perto do topo da carreira. Para os que entram agora, abre-se a possibilidade fantástica de chegarem a meio ou até, em casos de grande competência ou extraordinária capacidade de lamber botas, ultrapassarem o meio da carreira.

Adenda 2: Tive pesadelos esta noite, a imaginar uma Feira do Livro feita por esta malta com mais 27 anos em cima...

8 comentários:

  1. ... se hoje a contenda futebolística não correr bem, palpita-me que a ZP não chegará à idade da reforma ...

    tss tsss

    LT

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  2. Então se um homem a partir dos 45 anos...já não encontra trabalho...como é que querem subir a reforma para os 67 anos. Bom os nossos (des)governantes sabem quanto mais aumentarem a idade da reforma menos pessoas vão usufrir dela...que pena ou que lástima.

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  3. LT:
    Em caso de (provável) derrota, não pense que me vou abaixo. Eu sou Sportinguista, tenho um estofo e uma capacidade de resistência que vocês, encarnados, nem conseguem imaginar.

    Ai, ai, quer mesmo começar a picar comigo sobre o Sporting? Carregue as baterias, porque isto não vai ser fácil.

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  4. Fernando pinto25/02/10, 23:39

    Com alguns ??? vou meter a colher só para tentar saber que tipo de sportinguista è a Zelia.
    Se for possivel, gostava de saber por quem è que a Zelia vai torcer no próximo domingo? Pelo seu sporting ou pelo Porto (como alguns sportinguistas)para que os do outro lado fiquem em pulgas?
    Para seu conhecimento eu sou dos outros!

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  5. Obviamente, inequivocamente, definitivamente pelo meu Sporting.

    Além disso, vocês vão acabar por escorregar, não fico preocupada. E sinceramente, não sendo o Sporting a ganhar, é indiferente quem ganha. A única vantagem na vitória do Porto é que eles estão longe e não me moem o juizinho.

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  6. LT

    Então essa aguazinha de Castello, está fresca?

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  7. Zélia,
    Como as papoilas não jogaram hoje, felicito-a pelo resultado do seu SCP.
    A propósito deste tema (que o futebol só ajuda a manter o pessoal distraído) não vou comentar, por enquanto, mais esta hipótese aberrante…
    Deixo um poema do Carlos Drummont de Andrade, “A Flor e a Náusea” que expressa, de alguma forma, o que me vai na alma:

    "Preso à minha classe e a algumas roupas,
    Vou de branco pela rua cinzenta.
    Melancolias, mercadorias espreitam-me.
    Devo seguir até o enjôo?
    Posso, sem armas, revoltar-me?
    Olhos sujos no relógio da torre:
    Não, o tempo não chegou de completa justiça.
    O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
    O tempo pobre, o poeta pobre
    fundem-se no mesmo impasse.
    Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
    Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
    O sol consola os doentes e não os renova.
    As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
    Vomitar esse tédio sobre a cidade.
    Quarenta anos e nenhum problema
    resolvido, sequer colocado.
    Nenhuma carta escrita nem recebida.
    Todos os homens voltam para casa.
    Estão menos livres mas levam jornais
    e soletram o mundo, sabendo que o perdem.
    Crimes da terra, como perdoá-los?
    Tomei parte em muitos, outros escondi.
    Alguns achei belos, foram publicados.
    Crimes suaves, que ajudam a viver.
    Ração diária de erro, distribuída em casa.
    Os ferozes padeiros do mal.
    Os ferozes leiteiros do mal.
    Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
    Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
    Porém meu ódio é o melhor de mim.
    Com ele me salvo
    e dou a poucos uma esperança mínima.
    Uma flor nasceu na rua!
    Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
    Uma flor ainda desbotada
    ilude a polícia, rompe o asfalto.
    Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
    garanto que uma flor nasceu.
    Sua cor não se percebe.
    Suas pétalas não se abrem.
    Seu nome não está nos livros.
    É feia. Mas é realmente uma flor.
    Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
    e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
    Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
    Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
    É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio."


    BB

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  8. Por este andar qualquer dia chegamos a um lar de idosos e não conseguimos saber quem são os utentes e quem são os funcionários.
    Só espero que o Sócrates não se reforme aos 67, por mim dava-lhe já a reforma ou na pior das ipoteces daqui a três anos e meio.
    Antonio Caeiro

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